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EUA sancionam Presidente de Cuba 

Os Estados Unidos sancionaram  o presidente de Cuba, Miguel Díaz-Canel, pela primeira vez, pelo envolvimento em graves violações de direitos humanos no âmbito dos protestos antigovernamentais de 11 de Julho de 2021, anunciou o Departamento de Estado.

A 11 de Julho de 2021, Cuba foi palco de protestos nos quais  mais de 1 400 pessoas foram presas, algumas delas estão ainda detidas.   Quatro anos depois, os EUA afirmam que líderes-chave do regime estão envolvidos em graves violações dos direitos humanos, o que significa que estão impedidos de entrar naquele país.

“O regime cubano respondeu aos protestos com violência e repressão, detendo injustamente milhares de pessoas, incluindo mais de 700 que permanecem presas e sujeitas a tortura ou abuso”, acusa a administração Trump.

Outras medidas da administração Trump incluem restrições de vistos a numerosos funcionários judiciais e prisionais, que são alegadamente cúmplices ou responsáveis pela detenção injusta e tortura de manifestantes.

A decisão proíbe também transações financeiras directas ou indirectas com entidades controladas pelas forças armadas cubanas, como a GAESA e as suas filiais. Além disso, a Casa Branca acrescentou 11 hotéis à sua lista de propriedades restritas e alojamentos proibidos em Cuba, que inclui empresas e propriedades ligadas ao regime.

Esta é a primeira vez que o presidente cubano é alvo de sanções por parte de Trump, que apresentou um memorando a 30 de Junho que pretendia acabar com “práticas económicas que beneficiam desproporcionalmente o governo cubano, as forças armadas, os serviços secretos ou as agências de segurança à custa do povo”.

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