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EUA, Reino Unido e França bombardeiam Síria

Os Estados Unidos da América, o Reino Unido e a França fizeram um ataque à Síria numa acção militar conjunta para punir o regime de Bashar al-Assad depois do ataque de Douma, em que terão sido usadas armas químicas, escreve o Observador.

Esse ataque, há uma semana, deixou pelo menos 75 mortos e fez mais de 500 feridos, muitos deles crianças. O bombardeamento da madrugada de hoje durou apenas uma hora e visou três alvos precisos, segundo o Pentágono e o ministério da Defesa britânico. As justificações dos três líderes são semelhantes: Trump falou em “crimes de um monstro”, May numa situação de “puro horror” e Macron na “ultrapassagem de uma linha vermelha”.

James Mattis, secretário de Defesa dos EUA, afirmou que os bombardeamentos foram um “acto único”, com o objectivo de fazer com que Assad não volte a usar armas químicas. Mas avisa que se no futuro o líder sírio recorrer outra vez a armas químicas, será alvo de mais operações militares.

Uma nota importante confirmada pelo Pentágono afirma, que a Rússia não foi avisada previamente do ataque dos aliados.

Os russos já reagiram. Anatoly Antonov, o embaixador russo nos EUA, não só se queixou de Moscovo não ter sido avisada, como considerou que “a Rússia está a ser ameaçada”. E deixou mais um aviso: “Nós alertamos que estas acções não deixarão de ter  consequências”.

O Pentágono revelou ainda que o ataque já terminou e que foi uma ação única, não se tratando de uma operação de longo prazo. As acções desta noite não foram coordenadas com a Rússia e não terão provocado a morte de civis, segundo os responsáveis militares, citados pelo Jornal de Notícias.

De acordo com a BBC, este foi o ataque ocidental mais significativo contra a administração de Bashar al-Assad, em sete anos de guerra civil na Síria.

 

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