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EUA felicitam o processo de votação

A Embaixada norte-americana em Maputo felicitou esta sexta-feira, o processo de votação e diz que o povo moçambicano, em última análise, irá determinar a credibilidade do escrutínio de 15 de Outubro.

“Com excepção de alguns incidentes reportados, o processo de votação no dia das eleições pareceu ter sido conduzido pacificamente e num ambiente ordeiro e seguro. As nossas equipas de observação constataram que os postos de votação em geral abriram a tempo e que a maioria do pessoal que operava as assembleias de voto trabalhava incansavelmente para levar a cabo os procedimentos de votação estabelecidos pela Comissão Nacional de Eleições”, refere a nota de imprensa enviada à nossa redacção.

Embora reconhecendo estes aspectos positivos, a Embaixada dos Estados Unidos relata que vários incidentes de violência e intimidação graves, incluindo o assassinato de um líder da sociedade civil no período que antecedeu o dia das eleições, foram preocupantes e podem ter contribuído para as dúvidas do público sobre um ambiente eleitoral seguro e justo. A incapacidade de inúmeras organizações de observadores nacionais, independentes e reputadas, obterem credenciais também suscitou preocupações de transparência. Além disso, o desembolso tardio do financiamento da campanha colocou os pequenos partidos políticos em desvantagem significativa”.

Os observadores eleitorais da Embaixada norte-americana dizem ainda que testemunharam diversas irregularidades e vulnerabilidades durante o processo de votação e as primeiras fases de apuramento, bem como a falta de rigor aplicado ao processo de apuramento a nível distrital, em flagrante contraste com o processo de votação estruturado e deliberado que foi geralmente observado nas mesas de votação no dia das eleições.  

Os observadores norte-americanos também relataram a ausência de qualquer cadeia de custódia evidente para os materiais de votação durante a transferência das assembleias de voto para os centros de apuramento distrital, tornando difícil confirmar a integridade dos documentos de apuramento dos votos, desorganização e falta de supervisão no processo de apuramento.

 

 

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