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EUA defendem ponderação em relação às medidas de suspensão das aeronaves da Boeing

Aumenta o número de países que suspendem voos do Boeing 737 MAX 8, após o trágico acidente que matou 157 pessoas. Entretanto, os Estados Unidos dizem que não há necessidade de tomar-se estas medidas, pois aviões deste modelo continuam seguros.

O mundo ainda não se livrou do choque causado pelo trágico despenhamento do Boeing 737 Max 8 que matou todas 157 pessoas que seguiam a bordo na Etiópia, no passado domingo. Como medida de prevenção, vários países como Etiópia, China, Indonésia, Singapura e Austrália ordenaram a suspensão do uso de aviões desse modelo nos seus territórios.

Além destes países, são várias companhias aéreas que imobilizaram as frotas do Boeing 737 MAX 8. Estas medidas de precaução estão, ao mesmo tempo, a gerar bilhões de dólares de prejuízo à empresa norte-americana Boeing, uma das maiores fabricadoras de aeronaves do mundo.

Entretanto, a Administração de Aviação Federal dos Estados Unidos (FAA) emitiu um comunicado às companhias aéreas do mundo, apelando-lhes a continuar com os voos do Boeing 737 Max 8, pois o modelo ainda era seguro.

A FAA disse que só se devia tomar medidas de suspensão, após a divulgação do relatório baseado na informação das duas caixas negras encontradas no local do acidente. A empresa Boeing desde já arrisca a ser processada pelas famílias das vítimas e estima-se que possa pagar uma indemnização de dois a três milhões de dólares por cada pessoa, dependendo da lei a ser aplicada.

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