19 estudantes moçambicanos na China estão em risco de serem despejados devido ao fim das suas bolsas de estudo, numa altura em que não há voos comerciais para o seu regresso ao país. Contudo, a Embaixada moçambicana na China garante que já está a resolver o problema e que ninguém será despejado.
No quadro dos cursos de mandarim oferecidos na Universidade Eduardo Mondlane, através do Instituto Confúcio, anualmente, estudantes moçambicanos viajam para China afim de melhor conhecerem a cultura e língua chinesas.
O último grupo de 19 estudantes chegou à China em Setembro do ano passado, através de uma bolsa de estudos que terminou no passado dia 3 de Julho. Terminado o período, os estudantes foram informados que devem deixar as instalações onde se encontram. São os casos de Osvaldo Rocha e Maria Alice.
Perante a situação, informam que solicitaram apoio da Embaixada moçambicana antes do fim da bolsa, mas esta teria respondido que deviam aguardar, não tendo mais nada respondido. Contactada por este jornal, a Embaixada, através do seu adido para área de educação, António Gaspar, tranquilizou.
O Instituto Confúcio em Maputo assegurou que está a articular com a sua contraparte chinesa para que os estudantes tenham hospedagem, alimentação e subsídios até que seja arranjado um voo para o seu regresso ao país.