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Escolinhas já podem funcionar das 06h30 às 16h30

Creches, jardins-de-infância e escolinhas já podem funcionar das 06h30 às 16h30, horário similar ao que se usava antes da pandemia da COVID-19.

A decisão de alargar o horário de funcionamento desses estabelecimentos de ensino pré-escolar, que desde 2021 funcionavam das 08h00 às 12h00, é do Ministério do Género, Criança e Acção Social, através de uma circular do dia 25 de Janeiro corrente.

Assim, as instituições podem, desde já, voltar ao horário que tanto para os gestores quanto para os pais e encarregados de educação é benéfico.

“As instituições, que estão aptas, neste momento, para abrir, oferecem condições seguras para o retorno ao horário normal de funcionamento. Isto quer dizer que, as creches, os centros infantis, os jardins infantis já podem retomar o horário normal, que é das 06h30 às 16h30”, disse a directora nacional da Criança, Angélica Magaia.

Segundo a fonte, o horário que ia até às 12h00 não tinha como objectivo punir as “escolinhas” e sim salvaguardar a saúde das crianças e dos seus educadores, devido aos casos da COVID-19, que não davam tréguas no país.

Por conta do Coronavírus, as instituições cumpriram as recomendações para o funcionamento seguro e livre da propagação da COVID-19 e essa foi uma das acções que pesou para a decisão da extensão do horário, mas também o facto de todos os indicadores da doença estarem a reduzir.

“Em resultado dessas medidas, os centros reorganizaram-se, houve um trabalho de verificação pelas equipas centrais e provinciais que foram formadas para o efeito e aferiram que haviam condições e também consideramos o parecer que recebemos do Ministério da Saúde para o retorno, tomamos esta decisão”, explicou.

O horário volta ao normal, entretanto há questões que se mantêm e outras que deverão ser reforçadas, que constituem preocupação para a instituição de tutela.

“A questão da gestão dos dormitórios, a organização das camas e das roupas de camas que é muito sensível. Precisamos de garantir que não haja troca da roupa de cama, precisamos de garantir que os dormitórios não representem risco para as crianças, como também na confecção das comidas”, referiu Angélica Magaia.

Apesar da extensão do horário, a directora alerta que, caso as instituições não cumpram, de forma rigorosa, as orientações do Ministério do Género, Criança e Acção Social, serão encerradas.

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