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Escola Primária Completa de Malhampsene terá 12 novas salas de aula

Mais de mil alunos poderão deixar de estudar ao relento na Escola Primária de Malhampsene, na Província de Maputo, com a construção de 12 salas de aula. O lançamento da primeira pedra foi feito, hoje, pelo governador, Júlio Parruque.

A Escola Primária de Malhampsene é uma das que apresenta maior número de turmas ao relento na província de Maputo, totalizando cerca de 30.

Os alunos sujeitavam-se a distrações, poeiras e ao frio devido às aulas ao livre, o que compromete o processo de ensino e aprendizagem, segundo queixaram-se os professores daquela unidade de ensino.

“Ao estudar ao relento a atenção em si não é das melhores porque as turmas são muito próximas e por conta disso é difícil leccionar”, explicou Zulmira Alexandre, professora da  4a classe.

Para responder às preocupações, está em curso a construção de mais doze salas de aula, que poderão beneficiar mais de 1000 alunos.

“Obras desta natureza alimentam a nossa esperança rumo ao nosso grande propósito de eliminar as turmas ao ar livre. Só no município da Matola temos mais de 500 turmas que estudam ao relento, ou nas varandas, ou debaixo de árvores, nos diversos cantos que há nas escolas. E estão afectadas neste sentido mais de 30 mil alunos”, disse Júlio Parruque, governador da província de Maputo, no lançamento da primeira pedra para a construção das 12 salas de aula.

No local serão também construídos sanitários, muro de vedação e reabilitadas outras nove salas de aula.

As obras estão orçadas em 100 milhões de meticais financiadas pela MOZAL e poderão durar seis meses.

“O projecto respeita o preconizado pelo Ministério da Educação e Desenvolvimento Humano no concernente a aspectos de qualidade da educação, resiliência e durabilidade do edifício. Constituem objectivos do projecto, aumentar a abrangência da população estudantil no bairro de Malhampsene, reduzir a distância casa-escola e reduzir o número de crianças e jovens que estudam ao ar livre”, explicou Samuel Gudo, presidente do Conselho de Administração da Mozal.

Na província de Maputo, pelo menos 900 turmas estudam ao relento devido a falta de salas de aula.

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