Mais de 150 mil pessoas, entre nacionais e estrangeiras, vão atravessar as fronteiras nacionais durante a Páscoa. Para flexibilizar o movimento e o desembaraço aduaneiro, as autoridades lançaram um comando conjunto, denominado “Operação Páscoa 2021”, mas queixam-se da falta de meios para trabalhar.
O director-geral adjunto das Alfândegas, Inocêncio Mota, que orientou a cerimónia, alerta que a logística estará aquém do desejável, mas os resultados esperados e as responsabilidades dos agentes não podem ser postos em causa.
“Estamos cientes de que a componente logística desempenha um papel fundamental na materialização e na realização dos nossos planos, porém estamos, igualmente, cientes de que o condicionalismo imposto pela conjuntura socioeconómica vigente não permite que sejam providenciados cabalmente os meios de que necessitamos para levar a cabo as nossas actividades”.
No presente período pascal espera-se 150.263 visitantes, número que representa uma redução quando comparado com o ano passado onde houve o registo de 225.296 visitantes. Este cenário deve-se à pandemia da COVID-19, o que alerta para maior controlo nas fronteiras.
“O período pascal deste ano realiza-se sob espectro da pandemia da COVID-19 que vai exigir, sobretudo das autoridades de saúde, esforços redobrados com vista a evitar que os postos fronteiriços e as estradas constituam focos de contágios e propagação desta pandemia”, disse a fonte que exigiu dos agentes a partilha de experiências das operações anteriores.
A operação conjunta congrega numa só equipa de trabalho a Autoridade Tributária, Polícia da República de Moçambique, Serviço Nacional de Migração, Instituto Nacional de Transporte Terrestre, Serviço Nacional de Salvação Pública e o Ministério do Trabalho e segurança Social.
A “Operação Páscoa 2021” é de âmbito nacional e vai vigorar de 26 de Março a 07 de Abril.