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Encerradas sete pensões por actividade ilícita e falta de higiene

A Inspecção Nacional de Actividades Económicas (INAE) tem estado a intensificar suas actividades, o que culmina com descoberta de várias irregularidades em vários estabelecimentos comerciais no país. Na província de Inhambane, as autoridades encerraram, só nesta semana, sete casas de hospedagens de clientes, vulgarmente tratadas por pensões, devido a várias irregularidades detectadas com destaque para problemas de higiene e limpeza e violação de licença de actividades.

O delegado do INAE naquela província explicou ao O País, hoje, que alguns estabelecimentos exerciam actividades para as quais não tinham sido autorizadas. Ernesto Tafula explicou que, por exemplo, alguns estabelecimentos serviam de prostíbulos (locais de prática de prostituição) e com agravante facto de as roupas das camas não oferecerem condições de higiene, sendo que os lençóis e colchões eram sujos, devido a falta de água, situação, que segundo a fonte, coloca em risco de contaminação de doenças aos que frequentam.

O delegado do INAE esclareceu ainda que nem todos estabelecimentos estavam ilegais, sendo que alguns foram encerrados apenas porque não respeitaram as regras para garantir boa higiene e limpeza. Aliás, ao todo são 10 casas de hospedagens encerradas na província de Inhambane este mês, sendo que além das sete desta semana, outras três tiveram suas actividades suspensas noutras ocasiões, mas pelas mesmas razões. Todos os casos de suspensão de actividades aconteceram nas cidades de Maxixe e Inhambane, no âmbito de fiscalização de rotina das brigadas da Inspecção Nacional de Actividades Económicas daquela província.

 “O Estado não emite licenças para a promoção de actividades que violam a moral social. Constatamos que muitos estabelecimentos ora encerrados além de prestar serviço de acomodação de curta duração, eram prostíbulos e com fraca observância de higiene e segurança. A nossa preocupação é o bem-estar dos cidadãos e por isso seremos implacáveis sobretudo contra situações que atentam contra a saúde dos clientes nos estabelecimentos”, esclareceu Tafula.

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