Empresários queixam-se da sobrecarga de impostos no desenvolvimento da sua actividade económica. Para o director-executivo da Confederação Económica de Moçambique, Eduardo Sengo, muitas empresas podem encerrar as portas, por não estarem a suportar as taxas.
Nos últimos tempos, o Governo tem vindo a alargar a base tributária, com adição de mais taxas de impostos no sector empresarial. Essa postura, segundo Sengo, é um grande entrave para a sustentabilidade das empresas.
Para Eduardo Sengo, o Executivo deve-se focar em facilitar o ambiente de negócios e evitar que muitas empresas entrem em falência, pois todos estes encargos adicionais totalizam neste momento 36.1 por cento dos custos, caminhando para níveis perigosos.
Sem, no entanto, apresentar números concretos, o director-executivo da CTA, destacou o facto do rendimento líquido das empresas ter caído nos últimos cinco anos, contrastando com o nível de canalização de impostos para o Estado no período.
Sengo falava esta segunda-feira, à imprensa em Maputo, aquando de uma reflexão sobre a política tributária em Moçambique.