Um grupo de empresários, encabeçado por João Ferreira, decidiu pagar todas as dívidas que o clube tinha com equipa técnica, jogadores e fornecedores de bens e serviços.
O Textáfrica ocupa a última posição da tabela classificativa do Moçambola. Os maus resultados são justificados pela crise financeira que o clube atravessa. Vezes há que jogadores chegam a fazer-se ao campo sem se alimentar condignamente. De salários já nem se fala. A última vez que jogadores viram a cor do dinheiro foi há quatro meses.
A sorte bateu à porta. O empresário João Ferreira diz que agora é para se esquecer a crise do Textáfrica.
“Estamos a par da situação do Textáfrica, que estava com alguns problemas financeiros. Então, resolvemos nos reunir para apoiarmos o nosso clube, para apoiarmos o nosso clube de nome e de renome da nossa província de Manica e da nossa cidade de Chimoio, para que possam ultrapassar isso e para que nós possamos sair do lugar onde nós estamos. Estamos no último lugar da tabela e nós corremos o risco de baixar… Então, temos que lutar, lutar todos juntos. Não podemos deixar Moçambola sair da província de Manica”, disse João Ferreira.
Alfredo Dézima, que gere o Textáfrica, é um homem aliviado. “Já vínhamos trabalhando arduamente, mas com este apoio e esta união que é da província, nós vamos fazer sentir mais, porque nós nos sentíamos quase sozinhos, mas João está connosco, fui ter com ele e ele abriu-me as portas na hora”, disse.
Sobre rumores de que João Chissano abandonou o Textáfrica por incumprimento no pagamento de salários, Alfredo Dézima disse não constitui a verdade, até porque, segundo avançou, o técnico recebeu ordenados adiantados.