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Assassinos do empresário português são o motorista e o segurança

A Polícia da República de Moçambique diz que quem matou o empresário português na última sexta-feira foram o motorista e o segurança, a fim de roubar o dinheiro. Os indiciados são confessos e encontram-se sob custódia da polícia.

O Comando-Geral da PRM chamou a imprensa, nesta terça-feira, para apresentar o resultado das investigações à volta do assassinato de José Pedro da Silva, empresário português morto a tiro, na Machava, na última sexta-feira.

Leonel Muchina revelou que o assassinato do empresário português de 41 anos, ocorrido por volta das 13 horas do dia 2 de Maio, foi perpetrado pelo motorista e segurança, afim de roubar o dinheiro que Da Silva transportava.

O relatório das investigações foi apresentado por Leonel Muchina, porta-voz do Comando-Geral da PRM.

“Os resultado das investigações apontam que no interior da viatura não foram encontrados nenhuns estilhaços de vidro, facto que contraria a versão de que supostos meliantes quebraram o vidro da viatura na qual a vítima se transportava.  No local dos factos, foi encontrado um vidro quebrado, caído no chão, que se presume que a força impulsionada foi de dentro para fora. No interior da viatura, foi encontrado um invólucro de munição de arma de fogo do tipo pistola. No local dos factos, não foi encontrado nenhum invólucro de munição caído no chão, que segundo os acompanhantes da vítima, no caso o segurança e o motorista, na primeira versão que deram junto às autoridades, terá sido efectuado um disparo por uma arma de fogo tipo AK-47 por supostos meliantes que os bloquearam e transportavam-se em duas viaturas, sendo uma de marca BMW de cor preta e outra de marca Ford Ranger”, explicou.

Os indiciados são confessos e estão sob custódia da polícia, de acordo com o porta-voz.

“Das interrogações feitas até ao momento, o motorista confessou que o disparo foi efectuado  pelo segurança no interior da viatura e não houve nenhuma perseguição e nem atirador de fora. Após o disparo efectuado pelo segurança e o motorista, levaram a vítima até a um parque da empresa onde foram trocar de viatura e fazer a reposição da munição no carregador da arma do segurança.”

Ademais, Muchina afirma que houve mais declarações dos indiciados, que evidencia premeditação do crime.

“Pelas sete horas do dia do crime, foram buscar a vítima e fizeram a recolha do dinheiro nas sucursais da empresa Sotubos, localizada na Praça dos Combatentes e seguiam a outra sucursal no bairro da Machava, local onde executaram o crime com intenção de roubar o referido dinheiro”, declarou.

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