O Município de Maputo vai gastar mais de 17 milhões de Meticais para construir três sanitários públicos, no contexto do Projecto de Transformação Urbana. Face à onda de contestações, a edilidade explica que este é dos valores mais justos das propostas recebidas. O tipo de material que será utilizado, também, encarece as obras.
Através deste anúncio de adjudicação publicado no Jornal Notícias de 27 de Janeiro, o Município de Maputo anuncia a construção de três sanitários públicos avaliada em mais de dezassete milhões e setecentos mil Meticais.
Adjudicados à Empresa Jakhas Serviços, a edilidade da capital do país diz que o preço escolhido foi dos mais justos entre os concorrentes.
“De um valor global estimado em 22 365 milhões de meticais. Dizer que este valor está 21% abaixo da estimativa e 6% abaixo da média dos preços de todas as propostas consideradas adequadas, no âmbito deste concurso”, disse João Munguambe, Vereador de Infra-estruturas e Salubridade
O que também justifica este valor, segundo o Município de Maputo, é o tipo de material que deverá ser aplicado na construção dos três sanitários da Terminal de Transportes da Junta e das paragens de Jardim e Missão Roque.
“Trata-se de uma louça sanitária metálica (…) a louça que teve ser ou que tem que ser usada não é facilmente localizável (…) terá também uma iluminação a base de luz solar, no seu perímetro, de forma a conferir privacidade e segurança”, acrescentou.
Os sanitários serão construídos no âmbito do Projecto de Transformação Urbana de Maputo, financiado pelo Banco Mundial e o Município de Maputo garante que o processo de adjudicação foi conduzido de forma transparente e rigorosa, respeitando as normas e estabelecidas pelo financiador e pela legislação nacional sobre concurso público.