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Economia moçambicana cresce nos primeiros dois trimestres de 2021, diz Nyusi

O Presidente da República, Filipe Nyusi, procedeu, hoje, ao lançamento do Processo de Revisão da Estratégia Nacional de Desenvolvimento (ENDE) 2015-2035. Na ocasião, o Chefe de Estado disse que apesar da pandemia da COVID-19, eventos climáticos e o terrorismo em Cabo Delgado, a economia nacional medrou nos primeiros dois trimestres de 2021.

“O desempenho mais recente da economia evidencia um ponto de inflexão saído do território negativo registado em 2020, para um crescimento em 2021, no primeiro e segundo trimestres, estimando em 0.12% e 1.97, respectivamente”, precisou Filipe Nyusi.

De acordo com o Presidente da República, espera-se, ainda, que, em 2021, Moçambique alcance um crescimento económico na ordem de 1.5%.

O Chefe do Executivo moçambicano avançou que, mediante os vários eventos catastróficos, incluindo os ciclones Idai e Kenneth e a pandemia da COVID-19, o país teve ganhos significativos em três sectores, nomeadamente, Educação, Saúde e Protecção Social.

Sobre a Educação, Nyusi disse que o foco do Governo tem sido orientado para a melhoria da qualidade do ensino e aprendizagem, cujo enfoque foi direccionado para a expansão e apetrechamento de infra-estruturas, assim como a contratação e formação de mais professores para a redução do rácio aluno-professor, abrangendo mais de 16 milhões de alunos.

“Na Saúde, com vista a melhoria crescente das condições de vida dos moçambicanos, a formação de profissionais visa qualificá-los melhor para a prestação de serviços de saúde de qualidade”, disse Nyusi destacando os ganhos na Saúde.

Já na área social, o destaque foi para a melhoria das condições de mobilidade da população, que, segundo o Chefe do Estado, tem sido uma preocupação presente no Governo, por entender que esta é uma componente social importante e com um papel de destaque para a dinamização da actividade produtiva.

Ainda no seu discurso, o Presidente da República não deixou de lamentar o desfalque económico causado pelos eventos climáticos, associados aos ataques terroristas em Cabo Delgado e a actuação dos dissidentes da Renamo no centro do país.

“Estamos todos recordados sobre os ciclones Idai e Kenneth que atingiram severamente as regiões centro e norte do país, tendo afectado significativamente os processos produtivos e a vida da população, associados à instabilidade militar nas mesmas regiões, cujo modus operandi é a destruição das infra-estruturas económicas e sociais públicas e privadas e retirada de vida a população.”

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