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Marco Abalroado já não é administrador delegado e presidente da Comissão Executiva do Access Bank, após servir no cargo durante mais de seis anos. Por motivos pessoais, decidiu afastar-se, indica uma nota de imprensa, partilhada com a imprensa.

Como administrador delegado da instituição, “Marco Abalroado, desempenhou um papel determinante na criação e lançamento do banco, em 2019, e na sua condução estratégica, contribuindo significativamente para o seu crescimento e sucesso”, facto comprovado pela actual oitava posição ocupada no ranking das maiores instituições bancárias do país.

Para preencher a vaga, o Access Bank decidiu indicar Chiwetel Obikwelu, o actual administrador delegado adjunto, para assumir o cargo de forma interina, enquanto decorre o processo de selecção de um novo administrador delegado.

Com mais de 20 anos de experiência, Chiwetalu Obikwelu é licenciado em Gestão de Imóveis pela Universidade de Lagos (Nigéria), possui um mestrado em Administração de Empresas, pela Bangor University (Reino Unido), e participou em programas executivos de prestígio como o ‘Leading Global Businesses’ da Harvard Business School e o programa de liderança do MIT Sloan. Em Moçambique, impulsionou o crescimento estratégico e a visibilidade da marca Access Bank. Antes, foi responsável pela criação e desenvolvimento da divisão de Corporate Banking do Access Bank África do Sul.

“Esta nova etapa marca um momento de renovação, com o banco empenhado em criar soluções financeiras personalizadas que impulsionem o sucesso dos clientes, suas famílias e das empresas moçambicanas”, afirma a instituição, que coloca como desafios ao novo dirigente a garantia de uma transição harmoniosa e a continuidade das operações do banco.

O Porto de Maputo movimentou, durante o ano de 2024, um total de 30,9 milhões de toneladas de carga, menos um por cento em relação a igual período do ano de 2023. Entretanto, apesar da ligeira redução, o terminal de carga mostrou resiliência face aos desafios logísticos, aponta a Sociedade de Desenvolvimento do Porto de Maputo (MPDC), entidade que faz a gestão do empreendimento.

De acordo com a entidade, a redução dos volumes nos terminais portuários do Porto de Maputo e Porto da Matola “deveu-se, principalmente, aos protestos pós-eleitorais e aos bloqueios rodoviários no corredor de Maputo, incluindo o encerramento da fronteira durante vários dias e ao condicionamento da operações fronteiriças e rodoviárias durante mais de um mês.”

“O Porto de Maputo enfrentou um último trimestre do ano desafiante, mas a resiliência da nossa equipa, juntamente com o nosso enfoque contínuo na diversificação e eficiência, permitiu-nos manter um forte desempenho operacional em geral. O crescimento das nossas operações directas e dos volumes de transporte é um testemunho deste esforço”, afirmou Osório Lucas, director-executivo da MPDC.

Durante o período em análise, as operações directas da MPDC demonstraram um crescimento robusto, de cerca de 14,2 milhões de toneladas, o que significa um aumento de 14% em relação ao ano anterior. Outrossim, os volumes rodoviários atingiram um crescimento significativo, com um aumento de 11% em termos anuais, passando de 9,5 milhões de toneladas para 10,7 milhões de toneladas. 

A Sociedade de Desenvolvimento do Porto de Maputo aponta que “os volumes ferroviários, que constituem um dos principais focos críticos para a estratégia de sustentabilidade da companhia, cresceram 7%, isto é de 2,8 milhões de toneladas para 3,019 milhões de toneladas”, o que sublinha a capacidade da MPDC de manter uma distribuição equilibrada no manuseio da carga apesar dos constrangimentos logísticos. 

2024 não foi só ano de desníveis. O MPDC destaca “o aumento das receitas resultantes para o Estado das taxas de concessão pagas ao Governo de Moçambique, que aumentaram 12% para 46,8 milhões de dólares, em comparação com 41,7 milhões de dólares em 2023”. A referida contribuição exclui as receitas adicionais para o Estado, nomeadamente as provenientes dos impostos sobre os lucros e os dividendos ao seu accionista, os Caminhos de Ferro de Moçambique.

Expansão e investimentos planeados para 2025

Agendado para o início dos grandes projectos de expansão no Porto de Maputo, incluindo a tão esperada expansão do terminal de contentores e do terminal de carvão, ambos com início previsto para o primeiro semestre, 2025 é descrito como de grandes realizações e continuidade dos níveis alcançados no ano passado.

Com a implementação dos projectos de expansão, o Porto de Maputo espera fortalecer ainda mais a sua posição como centro estratégico de comércio e logística na África Austral. A combinação de resiliência operacional, diversificação logística e investimentos estratégicos posiciona o porto como um pilar para o crescimento económico de Moçambique.

A empresa Águas da Região Metropolitana de Maputo (AdRMM) afirma ter sofrido um prejuízo de cerca de 200 milhões de Meticais, resultantes da recusa de pagamento dos serviços por parte dos seus clientes, no âmbito dos protestos pós-eleitorais convocadas pelo antigo candidato eleitoral Venâncio Mondlane, há três meses.

Através de um comunicado divulgado esta semana, a empresa afirma que as vandalizações  comprometeram o normal fornecimento do precioso líquido.

“Registou-se a destruição de lojas, condutas de água, painéis eléctricos, muros e materiais de escritório, que geraram prejuízos financeiros significativos, totalizando aproximadamente 200 milhões de Meticais. A vandalização de bens públicos afecta, não apenas o funcionamento das infra-estruturas, mas também a saúde pública e o desenvolvimento social. Cada acto de preservação é um passo essencial para garantir água potável de qualidade para todos”, descreveu a empresa.

Recentemente, Venâncio Mondlane declarou o não pagamento de serviços públicos, com destaque para a água abastecida pela empresa Águas da Região Metropolitana de Maputo, o que, segundo a AdRMM, compromete directamente a qualidade e a continuidade do abastecimento de água potável, expondo as comunidades ao risco de doenças e atrasando investimentos em projectos de expansão e reabilitação da rede.

“Além disso, a recuperação dos danos exige recursos que poderiam ser alocados para melhorias e ampliação dos serviços, retardando ainda mais os esforços para prover água potável a áreas sem acesso ao serviço”, lê-se no documento.

Neste sentido, a instituição reforça a necessidade de protecção das infra-estruturas de toda a cadeia de abastecimento de água.

Os prejuízos avançados pela empresa Águas da Região Metropolitana de Maputo podem vir a aumentar, uma vez que o decreto do Mondlane que exorta os seus apoiantes a não pagar  os serviços por um período de três meses.

Trans African Concessions (TRAC), concessionária da Estrada Nacional Número Quatro (EN4), que liga o país à vizinha África do Sul, compromete-se a desembolsar cerca de 5,5 mil biliões de Meticais para a reabilitação do troço entre Ressano Garcia, no distrito de Moamba, e Tchumene, no Matola.

As obras, que deveriam ter arrancado no ano passado, estão programadas para ter início no próximo mês de Fevereiro, com o objectivo de melhorar a transitabilidade no troço também conhecido como corredor de Maputo. A garantia foi dada pelo representante da empresa, Fenias Mazive, em declaração à imprensa, nesta quinta-feira.

Para além da melhoria significativa das condições de transitabilidade na rodovia, o investimento teve um impacto directo na geração de postos de emprego para as populações circunvizinhas  no decurso das obras.

“Temos um projecto enorme, de cerca de 5,5 biliões de Meticais. Devia ter começado  em Novembro, mas, devido às paralisações que tivemos, foi adiado, e esperamos que ele se inicie em Fevereiro, próximo mês, que é a reabilitação do troço que começa na fronteira de Ressano Garcia até ao nó de Tchumene”, afirmou Mazive.

A EN4 é uma parte vital do Plano de Desenvolvimento do Corredor de Maputo, impulsionando o crescimento económico regional, que impacta de forma directa a arrecadação de receitas para os cofres públicos, como parte do acordo de concessão entre o Governo e a companhia sul-africana, que termina em 2028.

De acordo com a fonte, a intervenção “faz parte daquilo que foram os acordos assinados em 1997, no âmbito do projecto BOT (Built Operate Transfer), em que a concessionária procura financiamento, proje,ta a infra-estrutura a ser construída, faz as operações, recupera os valores investidos e, depois, retorna o mesmo investimento para o concedente, que, neste caso, é o Governo do Moçambique”.

Sem estimar o número de pessoas que serão contratadas para o efeito, Mazive disse que o projecto será uma oportunidade de empregos para vários jovens residentes nas proximidades das obras. “Esperamos, também, durante esse período de reabilitação, empregar a juventude de Moamba e de Ressano Garcia, que é onde  irão decorrer as obras”, revelou.

O anúncio da requalificação da via deveras importante para a circulação de pessoas e bens acontece num período em que a TRAC se debate com dificuldades de colecta de receitas provenientes das portagens, no âmbito dos protestos pós-eleitorais.

No início do presente mês de Janeiro, a empresa sul-africana disse que estava em coordenação com as autoridades moçambicanas no sentido de assegurar a retoma gradual e normal dos pagamentos, facto que parece ter falhado, a avaliar pela situação de vandalização assistida na manhã desta quinta-feira.

A dívida pública moçambicana cresceu 5%, no final do terceiro trimestre de 2024, comparativamente ao trimestre anterior, ultrapassando 16 730 milhões de dólares. Os dados são avançados pelo Ministério das Finanças. 

A dívida pública moçambicana cresceu 5%, no final do terceiro trimestre de 2024, comparativamente ao trimestre anterior, ultrapassando 16 730 milhões de dólares. Os dados são avançados pelo Ministério das Finanças. 

De acordo com o boletim da dívida pública divulgado ontem pelo Ministério das Finanças, o volume do endividamento público cresceu 50 840 milhões de meticais em três meses.

O documento justifica este incremento com “o aumento da dívida interna”, em 28 935 milhões de meticais, equivalente a mais 8%, “justificado maioritariamente pela emissão da dívida de curto prazo”, através de Bilhetes de Tesouro.

A dívida pública emitida internamente ascendia, até ao final de Setembro, a 396 056 milhões de meticais, segundo o boletim.

O mesmo documento diz ainda que: “contrariamente ao período anterior, a dívida externa verificou um incremento de 3,4%, ascendendo no final de Setembro a 673 175 milhões de meticais.

“Este aumento foi explicado pelo ajustamento de dados ocorrido em setembro, na migração do antigo sistema de gestão da dívida (CS-DRMS) para o atual (MERIDIAN)”, refere a informação.

O Vista Bank Moçambique pretende abrir linhas de financiamento acessíveis para pequenas e médias empresas nacionais. Com a sua nova imagem, o ex-banco Société Générale promete posicionar-se entre os melhores, nos próximos tempos.

Em Agosto do ano passado, o grupo Vista adquiriu na totalidade o banco Société Général em Moçambique. Cerca de cinco meses depois, o banco pan-fricano procura reforçar a sua presença no mercado financeiro nacional, através de novos serviços e apoiando as Pequenas e Médias Empresas (PME).

“Somos um banco global pan-africano, mas trabalhamos como um banco local. Tendo em conta a realidade dos mercados locais, nós processamos produtos que atendem os mercados locais com vista a promover o desenvolvimento  económico de todas as nações. Em Moçambique, estamos satisfeitos por saber que a maioria das empresas  que estão a operar no país sempre encontram-se preparadas para apoiar as Pequenas e Médias Empresas locais para aproveitarem o máximo o seu potencial”, disse Simon Tiemtore, presidente do Vista Group Holding.

Para tal, o grupo Vista está também a expandir a sua actividade para a Europa e a porta de entrada é a França, onde já teve autorização para abrir uma subsidiária que poderá iniciar operações a partir do segundo trimestre deste ano e será uma mais valia para Moçambique, segundo o presidente do grupo. 

“O Vista Bank Moçambique será capaz de apoiar o Governo moçambicano e o seu plano nacional de desenvolvimento económico na exportação do petróleo e gás, na importação de produtos e materiais para construção e desenvolvimento do país, bem como para a exportações dos sectores de petróleo e gás, assim como a agricultura. Será ainda capaz de apoiar o sector privado em Moçambique a realizar transações com o resto do mundo, bem como de apoiar as PME que constituem 90% do tecido empresarial moçambicano. Moçambique vai ser um grande beneficiário da nossa presença na França porque vamos permitir o acesso global ao resto do mundo, ajudando e promovendo as transações entre o país e o mundo”, explicou  Simon Tiemtore.

Em Moçambique, o Vista Group planeia apoiar não só empresas prestadoras de serviços aos megaprojectos da indústria do gás natural, mas também o Governo, com um plano de desenvolvimento nacional, como um país  exportador de Hidrocarbonetos.

O número da população moçambicana não pára de crescer. Até ao fim do presente 2025, o número total será de 34 milhões, de acordo com o Instituto Nacional de Estatística (INE). Os dados da instituição apontam que, deste número, a maioria será a população feminina, com 17,5 milhões contra 16,5 milhões de homens, uma diferença de um milhão de pessoas.

O censo populacional de 2017 contabilizou 27 milhões de moçambicanos, dos quais 13,3 milhões eram homens e 14,5 milhões eram mulheres. Do total, 33,4% viviam nas cidades e 66,6% nas zonas rurais. Entretanto, as projecções para o presente ano apontam que, do universo, 11,9 milhões estarão a viver nas zonas urbanas e 22 milhões de cidadãos nas zonas rurais.

Num momento em que a esperança de vida no país é de 56,5 anos e a taxa bruta de mortalidade ronda os 11,5, os dados da autoridade estatística apontam que, até ao fim do corrente ano, 14 milhões de moçambicanos estarão na faixa etária entre os zero e os 14 anos; 16 milhões na faixa dos 15 aos 49 anos e 18 milhões na faixa de 15 aos 59 anos.

O INE fez saber ainda que,  actualmente, a taxa de crescimento populacional é de 2,5% e a taxa bruta de natalidade (em cada mil pessoas) é de 36,5 pessoas, a taxa de mortalidade infantil (em cada mil) situa-se em 62,8 crianças e a taxa de fecundidade (filhos por cada mulher) é de 4,8 filhos. 

A empresa Caminhos de Ferro de Moçambique (CFM) necessita de cerca de 10 milhões de dólares, o correspondente a mais de 638 milhões de Meticais, para repor infra-estruturas danificadas no âmbito dos protestos pós-eleitorais, disse Agostinho Langa, presidente do Conselho de Administração.

A reposição das infra-estruturas ferroviárias inclui a reconstrução de mais de 200 metros de linha férrea vandalizada, equipamentos electrónicos e estações ferroviárias, cujo maior incidência se verifica em zonas como Matola Gare e Tenga, na Província de Maputo.

Agostinho Langa, que falava recentemente durante a visita do Presidente da República a Ressano Garcia, colocou a possibilidade de os prejuízos subirem, uma vez que ainda decorrem os trabalhos de contabilização das infra-estruturas danificadas. “Para além da linha que havíamos montado, agora temos de repor a estação de Tenga, que foi incendiada – e também vandalizado o sistema de comunicação –, bem como a de Matola Gare, que, felizmente, foi apenas vandalizada, mas queimaram tudo o que estava à volta”, explicou.

Durante os protestos pós-eleitorais, os protestatários incendiaram as estações de Catema, na linha de Sene, para além de vandalizarem as linhas férias sobre algumas ao longo da zona sul e centro.  Para o PCA da CFM,  a reposição das linhas férreas não constitui uma tarefa difícil, sendo necessários apenas dois dias de tranquilidade.

“Sobre as estações, vamos precisar de algum tempo, porque também há equipamentos electrónicos que foram queimados e, nalgum momento, será necessário importar os mesmos para a reposição, por exemplo, de todo o sistema de báscula em Ressano Garcia. Ao contrário das linhas férreas, a reposição das estações ferroviárias não será uma tarefa fácil, por estar condicionada”, acrescentou, afirmando que os equipamentos necessários para as referidas reposições devem ser importados da vizinha África do Sul.

Apesar da vandalização, a empresa Caminhos de Ferros de Moçambique garante que a circulação de comboios não é colocada em causa, e que a empresa vai continuar a honrar com a sua responsabilidade de transporte de pessoas e bens.  “Estas vandalizações não constituem impedimento para a circulação de comboios, embora haja um pouco de falta de segurança, porque vamos transportar vagões com algum peso, e isso pode perigar a circulação de comboios”, tranquilizou.

Na ocasião, Agostinho Langa explicou que há vezes que a empresa é obrigada a paralisar a circulação dos meios para salvaguardar a integridade pública. Foi o caso desta quarta-feira, em que todas as viagens ferroviárias foram canceladas, devido à ocorrência de chuvas fortes na zona Sul. Porém, a empresa entende ser importante a circulação sem interrupções e a implementação de preços acessíveis. Neste momento, a empresa comparticipa com 85% do custo da passagem, cabendo ao passageiro apenas os restantes 15%.

“Nós, praticamente, fazemos o comboio de passageiros com um custo equivalente a 15% daquilo que devia ser o custo do bilhete. Portanto, estamos a fazer quase de borla, comparado ao transporte semicolectivo de passageiros, que custa cinco vezes mais em relação ao bilhete do comboio”, explicou a fonte.

Por ano, a empresa Caminhos de Ferro de Moçambique transporta sete milhões de pessoas e mais de 26,6 mil toneladas líquidas de carga.

A adopção da Tabela Salarial Única (TSU), em Moçambique, permitiu duplicar o valor do salário mínimo na administração directa do Estado, para 8 758 meticais, segundo o guião explicativo sobre a tabela salarial única.

“Com a TSU, os servidores públicos que auferiam o salário mínimo na administração directa do Estado antes da entrada em vigor da TSU, viram as suas remunerações revalorizadas pelo processo de enquadramento, passando de 4 468 meticais, em média, para 8 758”, lê-se no documento do Governo. 

Entretanto, esses não foram os únicos abrangidos. “Os funcionários e agentes do Estado que auferiam salários abaixo da média (principalmente os da administração directa) também tiveram as suas remunerações revalorizadas, em particular os das carreiras de regime geral”. 

O mesmo documento recorda que “a Tsu enquadra-se no conjunto de reformas da Administração Pública que o Governo tem vindo a implementar com a finalidade de valorizar e profissionalizar os servidores públicos, que trabalham na administração directa e indirecta do Estado, de modo a assegurar a melhoria contínua da prestação de serviços públicos de qualidade”.  

O guião explicativo sobre a tabela salarial única justifica que a implementação da TSU “visa corrigir os desequilíbrios que caracterizavam o sistema de remunerações da administração directa e indirecta do Estado, assim como evitar a instabilidade da folha salarial resultante da indexação dos subsídios/suplementos salariais ao salário base, entre outros”. 

Recorde-se que a TSU foi aprovada em 2022 para eliminar assimetrias e manter a massa salarial do Estado sob controlo. O seu arranque fez disparar os salários em cerca de 36%, de uma despesa de 11,6 mil milhões de meticais, por mês, para 15,8 mil milhões de meticais. 

A TSU custou cerca de 28,5 mil milhões de meticais, segundo um documento do Fundo Monetário Internacional (FMI), sobre a avaliação ao programa de assistência a Moçambique.

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