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“É uma honra ser o líder de milhões de brasileiros”, diz Jair Bolsonaro

Foto: Correio Braziliense

Quase 48 horas depois de terem sido conhecidos os resultados da segunda volta das eleições presidenciais no Brasil que deram a vitória a Lula da Silva, Jair Bolsonaro finalmente reagiu à derrota, escreve a CNN Brasil.

O ainda presidente do Brasil começou por “agradecer aos 58 milhões de brasileiros que votaram” em si e justificou os recentes protestos no país com um “sentimento de injustiça”,
“Os actuais movimentos populares são fruto de indignação e sentimento de injustiça sobre como se deu o processo eleitoral”, disse Bolsonaro.

Sem chegar a assumir a derrota ou dar os parabéns ao Presidente eleito, Bolsonaro acrescentou que “as manifestações pacíficas sempre serão bem-vindas, mas os nossos métodos não podem ser os da esquerda, que sempre prejudicaram a população, como a invasão de propriedades, destruição de património e cerceamento do direito de ir e vir”.

“Os nossos sonhos seguem mais vivos do que nunca. Somos pela ordem e pelo progresso”, prosseguiu.

O ainda presidente brasileiro lembra que com ele no cargo o Brasil “superou uma pandemia e os efeitos de uma guerra” e garante que “nunca falou em controlar ou censurar os media ou as redes sociais”, deixando críticas ao PT de Lula da Silva.

“Sempre fui rotulado como antidemocrático, mas ao contrário dos meus acusadores sempre joguei dentro das quatro linhas da constituição”, referiu.
Por fim, confidenciou que foi uma honra ser o líder de milhões de brasileiros e que enquanto “Presidente da República e cidadão” continuará a cumprir “todos os mandamentos da constituição”.

“É uma honra ser o líder de milhões de brasileiros que, como eu, defendem a liberdade economia, liberdade religiosa, a liberdade de opinião, a honestidade e as cores verde e amarela da nossa bandeira”, concluiu.

Depois da curta declaração de Jair Bolsonaro, o ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira, afirmou aos jornalistas que o Presidente “autorizou” o início do processo de transição entre seu governo e o de Luiz Inácio Lula da Silva.

“O presidente Jair Bolsonaro me autorizou. Quando for provocado, com base na lei, nós iniciaremos o processo de transição”, disse Ciro Nogueira, no Palácio da Alvorada.

 

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