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Dongue lidera Moçambique na primeira vitória no “Afrobasket” 2023

Foto: FIBA

A selecção nacional de basquetebol sénior feminino venceu, este sábado, a Guiné Conacri por 99-40 em jogo da 2.ª jornada do grupo “B” do Campeonato Africano da categoria, prova que decorre em Kigali, no Ruanda.

Um parcial de onze zero com 5:42 minutos por se jogar no primeiro quarto deu, desde logo, claros indicativos da dimensão e ambição das duas selecções no “Afrobasket” 2023. Com mais soluções, a selecção nacional já esteve melhor no seu jogo interior, onde viu-se condicionado na estreia com Leia Dongue e Tamara Seda a serem menos influentes por força da estratégia de anulá-las adoptada pelo conjunto camaronês. Com um cinco formado por Sílvia Veloso-, a fazer o transporte da bola, Ingvild “Inga” Mucauro e Stefâniza “Papelão” Chiziane como extremos, e Leia “Tanucha” Dongue e Tamara Seda nas tabelas, a selecção nacional controlou todos os quartos do jogo com parciais de 25-7, 22-5, 35-15 e 17-13.

Na quadra da BK Arena, Moçambique, diferentemente de sexta-feira, fez a bola girar melhor e a coloca-la no interior e, depois, a sair para zona do tiro exterior.

A Guiné Conacri ainda conseguiu reagir com penetrações, sobretudo, pelo corredor central e sempre em situações em que o balanço e ajustes defensivos revelaram-se ineficazes.

Mas, pois claro, a selecção nacional de basquetebol evidencioumaior capacidade de finalização na área restritiva. E fugiu, sem nenhuma dificuldade, no marcador perante um adversário muito condicionado.

Ainda que o adversário fosse de menor dimensão, Moçambique melhorou bastante em termos de eficácia nos lançamentos exteriores, concretizando 8 em 24 tentados (34% de aproveitamento) contra a fraca média de 1 em 7 (14%) no duelo com os Camarões.

Leia Dongue foi a melhor cestinha do jogo com 25 pontos aos quais acrescentou cinco ressaltos em 22:01 minutos na quadra, tendo sido secundada por Ingvild “Inga” Mucauro e Chanaya Pinto com 13 pontos ambas.

No global, a equipa de Carlos Aik concretizou 37 em 69 lançamentos de campo (53.6%), 8 em 24 tiros exteriores (24%) e 17 em 30 na linha de lances livres (56.7%). Estes “targets” melhoraram quando comparados aos registados no duelo com Camarões, partida na qual concretizou 13 em 49 lançamentos de campo (26.5%) e 1 em 7 lançamentos na zona dos 3.75 metros (14%).

O combinado nacional teve o registo, este sábado, de domínio nas tabelas com 59 ressaltos dos quais 43 defensivos e 16 ofensivos, contra 29 no total da Guiné Conacri.  Em termos de perda de bola, a selecção nacional teve 18 contra 19 do jogo de estreia, para além de 34 assistências e 12 “steals”.

Moçambique marcou 11 pontos nas segundas bolas, enquanto a Guiné-Conacri concretizou 4. Outrossim, a selecção nacional teve melhor aproveitamento na em situações de pontos convertidos em perdas de bola com 35 contra apenas 4 da Guiné Conacri. Mais: Moçambique marcou 46 pontos na zona pintada contra 14 das guineenses. As jogadoras que saíram do banco, num jogo em que Carlos Aik fez a rotação da equipa, contribuíram com 37 pontos enquanto o adversário teve 18 neste aspecto.

Esta foi a primeira vitória da selecção nacional na fase de grupos do Campeonato Africano de Basquetebol sénior, depois da derrota sofrida na estreia diante dos Camarões, por 55-53.

Agora, o conjunto de Carlos Aik aguarda pelo desfecho na fase de grupos para conhecer o seu adversário no acesso aos quartos-de-final do “Afrobasket” 2023.

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