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Dois anos depois do Idai, crescem desafios das famílias deslocadas

Cerca de 90.000 pessoas deslocadas das suas zonas de origem e residência habitual, em consequência do ciclone Idai, que devastou parte da província de Sofala, “continuam a viver em condições complicadas”, alerta o Alto-comissário das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR).

Citando uma avaliação com resultados a apontar o mês de Janeiro passado, aquela agência revela que “os deslocados internos, que foram impactados pelo ciclone Idai, ainda enfrentam graves desafios de protecção, que podem ser agravados por ciclones recorrentes e até mesmo tempestades, como no caso da tempestade tropical Chalane”.

“Durante as actividades de monitoramento de protecção, o ACNUR e os parceiros identificaram vários riscos de protecção relacionados à segurança física e vulnerabilidade de crianças, mulheres, idosos e pessoas com deficiência, bem como a falta ou disponibilidade insuficiente de recursos básicos, tais como água e saneamento básico, abrigo, saúde, iluminação, alimentos e segurança”, indica um comunicado de imprensa enviado à nossa redacção.

Por outro lado, a nota salienta que, cerca de 60% das famílias deslocadas, perderam os seus documentos civis e não puderam renová-los desde o Ciclone Idai.

“No geral, as pessoas deslocadas na área ainda precisam de maior apoio, particularmente, em termos de meios de subsistência e programas de desenvolvimento” conclui o comunicado.

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