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Digitalização vai dinamizar processos de produção da indústria

O Director de áreas de Coordenação Tecnológica e Inovação da Altice Labs, Luís Miguel Silva e o líder digital da ABB, da África do Sul, Stuart Michie, apresentaram a sua visão sobre o que pensam ser a indústria 4.0, que consiste, essencialmente, na digitalização da indústria.

Para estes, a fábrica do futuro já existe e veio mesmo para dinamizar os processos. A indústria 4.0 permite, por exemplo, que se tenha uma imagem virtual do que se pretende no mundo físico.

Luís Miguel Silva começou por falar dos feitos de todas as fases da revolução industrial e apontou como vantagens da quarta revolução (indústria 4.0) a componente da hiperconectividade. Aliás, Silva referiu que a indústria 4.0 assenta na conectividade e inteligência, pois interliga toda a cadeia de valores das empresas, permitindo, desta forma, maior organização.

No entanto, apesar da crescente evolução, é preciso que haja abertura dos gestores das empresas para aderir à digitalização, o que passa, necessariamente, por investir no capital humano, para se poder inovar.

O líder digital da ABB também entende que o mundo esteja a mudar e aponta a digitalização como a responsável, por isso defende que as empresas não devem ficar alheias a essas mudanças, mas devem reiventar-se para poderem evoluir. E tal como o Director de áreas de Coordenação Tecnológica e Inovação da Altice Labs, Stuart Michie considera que a indústria deve digitalizar-se, no entanto, alguns aspectos devem ser tidos em conta como a questão da segurança. Se a digitalização da indústria permite a conectividade entre todas as cadeias de valor, defende, é preciso criar-se modelos de segurança, para que não se coloque em causa todos os intervenientes envolvidos.

“Precisamos de soluções que vão orientar todo o processo das fábricas interligadas”.

Como vantagens da digitalização da indústria apontou a personalização dos serviços oferecidos aos clientes. Também falou do aumento da qualidade e da eficácia na utilização de equipamentos como robots. “Um robot pode fazer um trabalho de forma mais prática. Podemos construir e fazer mais em pouco tempo e com custos reduzidos”, notou.

A indústria 4.0, referente à fábricas do futuro, esteve em debate no terceiro painel da feira de tecnologias, MOZTECH, que decorre no Centro de Conferências Joaquim Chissano, em Maputo.

 

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