Fotografias e textos diversos ilustram a história dos 10 anos do projecto musical TP50 na sala de exposições do Centro Cultural Franco-Moçambicano (CCFM), em Maputo, até ao dia 16 deste mês.
Essencialmente estão ilustrados diferentes concertos em que a banda dirigida por António Prista apropriou-se de obras de músicos e escritores brasileiros, portugueses e moçambicanos para contar diferentes histórias por meio da música, teatro, cinema e, porque não, da fotografia.
Este fim-de-semana (15 e 16), os TP50 vão resgatar todos os espectáculos já realizados e, por via disso, contar a história do grupo e exaltar os valores da música e de outras artes num palco com mais de 50 artistas. Segundo Prista, os que acorrerem ao CCFM encontrarão uma orgia de emoções: “vamos exaltar a tristeza, a alegria, o humor, a frustração, a raiva; que é o que nós tentamos… ser um palco de emoções, usando a arte. Vão sair muito felizes e vão despender uma noite agradável e útil”, sublinhou Prista.
TP50 é um agrupamento em que fazem parte mais de 200 artistas. A razão de um grupo com vários membros é simples, é que os artistas apenas entram e nunca despegam, são os casos dos artistas internacionais que vão participar do concerto: Maria João e João Farinha (Portugal), Guilherme Sparapan, Sérgio Castanheira, Manoela Pamploma, Santiado Galdino e Julian Malhães (Brasil).
A grande lição que Prista diz ter assimilado nesses 10 anos dos TP50 é de que é possível, apesar da auto-estima baixa de muita gente, fazer coisas bonitas e com muito valor e que há gente que quer.
Os TP50, ainda que formalizem apenas os 10 anos, são fruto da convivência de mais de 40 anos de amizade de alguns membros. Prista revela que nunca foi planificado que assim fosse, mas é com muita alegria que agora a banda celebra esta efeméride com um álbum de temas inéditos e fotografias.