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Detido indivíduo acusado de rapto na Cidade de Maputo

Foto: O País

Está detido um dos indivíduos acusados de raptar um cidadão de origem asiática, no passado dia 03 de Outubro de 2022, na Cidade de Maputo.

O SERNIC diz que a detenção foi possível depois do rastreio do parque em que foi comprada a viatura usada para o crime. O indiciado nega tudo.

O indivíduo de 35 anos de idade é acusado de ter raptado um cidadão de linhagem asiática na avenida Albert Lithuli, baixa da Cidade de Maputo, no dia 03 de Outubro de 2022.

“Eu nem estive no momento do rapto. Eu estava na África do Sul e voltei no dia 15 de Dezembro. Eu não estive no dia do tal rapto”, sublinhou o jovem acusado de crime de rapto.

O jovem foi detido na província de Gaza, sua terra natal, e diz que o Serviço Nacional de Investigação Criminal (SERNIC) chegou até si através de um documento que ele desconhece.

“Disseram, pelo caminho, que eu comprei um carro e tenho construção que estou a fazer, mas eu nunca comprei carro e nem tenho casa, porque vivo com meu irmão”, justificou o indiciado.

O SERNIC afirma que foi, sim, através do documento do indiciado de rapto que chegou até si e explica os contornos.

“O SERNIC teve informações sobre a viatura usada para a execução do rapto, que foi adquirida dias antes da ocorrência do crime, num dos parques da Cidade de Maputo. Os mesmos indivíduos, por alguma distração ou falta de perícia, deixaram lá alguns dados que nos fizeram chegar até este indivíduo”, detalhou Hilário Lole, porta-voz do SERNIC na Cidade de Maputo.

E estas não são as únicas informações de que o SERNIC dispõe para fundamentar a sua acusação de rapto.

“Também temos informações de que estes indivíduos têm domicílios na África do Sul, saem do território moçambicano para o sul-africano e vice-versa. São esses factos que indiciam este indivíduo assim como o seu comparsa, por sinal seu irmão, na prática deste crime. Contra outro também existem mandados pela prática de demais raptos. Estamos a trabalhar no sentido de neutralizá-los e responsabilizar pelas suas acções”, explicou Hilário Lole.

O SERNIC não avançou se o cidadão raptado há três meses está ou não de volta ao convívio familiar.

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