O País – A verdade como notícia

O presidente da Federação Moçambicana de Futebol Faizal Sidat distribuiu esta sexta-feira 1200 bolas que serão dadas pelos distritos da Zambézia. A iniciativa visa massificar o futebol no escalão de formação. 

A iniciativa de distribuição de bolas visa massificar a modalidade. Zambézia tem muito talento e que por falta de materiais para a prática de futebol, fica à deriva. 

No passado, a Federação Moçambicana de futebol, por via do respectivo presidente havia promessas de colocar relvado sintético no campo negripires de Mocuba onde o Matchedje local utiliza para as suas partidas.

A entrega das 1200 bolas ocorreu no campo do ferroviário de Quelimane e contou com a presença de desportistas e governo. 

O Ferroviário de Maputo entra em cena no domingo, também na Arena Lalgy, onde decidiu usar como seu Quartel General para esta eliminatória.

Depois de não ter tido sucesso no Estádio Nacional do Zimpeto na eliminatória passada diante do Fanalamanga da Madagáscar, onde empatou a um golo, os “locomotivas” foram felizes na Arena Lalgy, que foi a casa emprestada dos malgaxes, ao vencer por duas bolas a uma e garantir passagem à última eliminatória de acesso à fase de grupos da Taça CAF, também conhecida como Taça Nelson Mandela.

Para esta partida, e tal como a Black Bulls, o Ferroviário de Maputo fez, neste mês de Outubro, apenas um jogo oficial, no empate a dois golos diante da Associação Desportiva de Vilankulo, em casa. Com muitos empates nas últimas 10 partidas, onde terminou igualado com o adversário em sete jogos, vencendo duas e perdendo uma, a turma moçambicana tem sido inconstante no relvado, sempre a deixar os seus adeptos com os nervos à flor da pele, tal como aconteceu nos últimos três jogos.

Desta vez, terá de se aplicar para alcançar um resultado tranquilizador, não só para os seus adeptos, mas para uma segunda mão tranquila. Aliás, o resultado negativo alcançado no sábado passado, num particular com o Tabankulo Celtics FC de Eswatini, é o reflexo do que tem sido a equipa, algo que é preciso mudar, caso queira chegar mais longe na competição africana.

Neste domingo, diante do AS Otohô do Congo, os “locomotivas” terão de puxar dos galões para imitarem o feito da Black Bulls, que no ano passado afastou esta equipa da fase de grupos da Taça CAF, com vitória fora de portas.

A equipa congolesa, talhada nestas andanças, ainda não fez nenhum jogo pelo campeonato, que ainda não iniciou, mas mostrou ser uma grande equipa ao afastar o 1º de Agosto de Angola na eliminatória passada.

Seis vezes campeão do Congo e uma vez vencedor da Taça daquele país, conquistado na época passada, o AS Otohô quer-se vingar do afastamento da fase de grupos na época passada pela Black Bulls e chegar mais longe nesta edição.

O jogo acontece no domingo, a partir das 15h00, no campo da Black Bulls, em Tchumene.

Os representantes moçambicanos nas competições africanas, nomeadamente Black Bulls, na Liga dos Campeões, e Ferroviário de Maputo, na Taça CAF, disputam a primeira mão da última eliminatória de acesso à fase de grupos, iniciando em casa, diante dos adversários da República do Congo e da Nigéria, respectivamente.

A Associação Black Bulls, campeã nacional, é a primeira a entrar em acção nas Afrotaças, neste fim-de-semana, quando defrontar, no sábado, o Rivers United da Nigéria, em partida da primeira mão de acesso à fase de grupos da Liga dos Campeões africanos.

Os “touros”, que não realizam nenhum jogo oficial desde 5 de Outubro, data em que receberam e derrotaram o Desportivo da Matola para o Moçambola, aproveitaram o período da paragem das provas para aprimorarem ainda mais os aspectos técnicos-tácticos que precisavam de ser limados para a eliminatória com os nigerianos.

Ainda que com poucos anos de profissionalismo, a Black Bulls começa a talhar-se nestas competições africanas, estando a disputar a sua terceira participação, sendo a segunda na Liga dos Campeões e uma na Taça CAF.

Depois de terem feito história na época passada, em que chegaram à fase de grupos da Taça CAF, os “touros” apostam as suas fichas em ultrapassar o seu adversário para continuarem na trilha africana de clubes.

Recentemente, a Black Bulls perdeu uma das principais figuras do seu plantel, Nené, que se transferiu para Líbia, mas continua a manter a sua união e espírito guerreiro dentro do balneário.

Nas últimas partidas disputadas, os “touros” somaram cinco vitórias e dois empates, sendo que a última derrota data de 28 de Agosto, quando sofreu uma goleada de 4-0 na deslocação a Songo. As cinco vitórias foram conseguidas diante de equipas do Moçambola, enquanto os dois empates foram diante do AC Leopárds da República Democrática do Congo, na eliminatória passada da Liga dos Campeões, ambos sem abertura de contagem.

Nessa eliminatória, decidida na Arena Lalgy, em Tchumene, a Black Bulls conseguiu a passagem na marca das grandes penalidades, por 5-4, num jogo em que Ernan foi o herói dos “touros”.

RIVER UNITED COM NOVE ANOS DE EXISTÊNCIA

Para já, o seu adversário, o Rivers United da Nigéria, é uma equipa com pouco histórico no futebol do seu país, até porque só tem nove anos de existência, conquistando apenas um título de campeão, em 2021/22, para além do terceiro lugar na época 2022/23, que faz com que dispute a prova continental nesta época.

Ao nível africano, onde começou a disputar provas em 2017, tem apenas uma campanha digna de realce, na época passada, onde chegou aos quartos-de-final da Taça CAF.

No campeonato nigeriano, o Rivers United ocupa a quarta posição com 12 pontos em sete jogos disputados, menos um em relação às restantes equipas, e a três pontos da liderança. 

Enquanto a Black Bulls estava parada, o Rivers United esteve em actividade, tendo disputado três jogos neste mês de Outubro, onde somou os três resultados possíveis num jogo de futebol, nomeadamente uma vitória, um empate e uma derrota, na sua última partida.

Black Bulls e Rivers United da Nigéria é jogo que terá lugar no sábado, na Arena Lalgy, a partir das 15h00, e a equipa moçambicana é obrigada a fazer um bom resultado para poder fazer uma deslocação segura à Nigéria, para o jogo da segunda mão.

Os representantes moçambicanos nas competições africanas, nomeadamente Black Bulls, na Liga dos Campeões, e Ferroviário de Maputo, na Taça CAF, disputam a primeira mão da última eliminatória de acesso à fase de grupos, iniciando em casa, diante dos adversários da República do Congo e da Nigéria. respectivamente.

A Associação Black Bulls, campeã nacional, é a primeira a entrar em acção nas afrotaças, este fim-de-semana, quando sábado defrontar o Rivers United da Nigéria, em partida da primeira mão de acesso à fase de grupos da Liga dos Campeões africanos.

Os “touros”, que não realizam nenhum jogo oficial desde 5 de Outubro, data em que receberam e derrotaram o Desportivo da Matola para o Moçambola, aproveitaram o período da paragem das provas para aprimorarem ainda mais os aspectos técnicos-tácticos que precisavam ser limados para a eliminatória com os nigerianos.

Ainda que com poucos anos de profissionalismo, a Black Bulls começa a talhar-se nestas competições africanas, estando a disputar a sua terceira participação, sendo a segunda na Liga dos Campeões e uma na Taça CAF.

Depois de terem feito história na época passada, em que chegaram à fase de grupos da Taça CAF, os “touros” apostam suas fichas em ultrapassar o seu adversário para continuarem na trilha africana de clubes.

Recentemente a Black Bulls perdeu uma das principais figuras do seu plantel, Nené, que se transferiu para Líbia, mas continua a manter a sua união e espírito guerreiro dentro do balneário.

Nas últimas partidas disputadas, os “touros” somaram cinco vitórias e dois empates, sendo que a última derrota data de 28 de Agosto, quando sofreu uma goleada de 4-0 na deslocação a Songo. As cinco vitórias foram conseguidas diante de equipas do Moçambola, enquanto os dois empates foram diante do AC Leopárds da República Democrática do Congo, na eliminatória passada da Liga dos Campeões, ambos sem abertura de contagem.

Nessa eliminatória, decidida na Arena Lalgy, em Tchumene, a Black Bulls conseguiu a passagem na marca das grandes penalidades, por 5-4, num jogo em que Ernan foi o herói dos “touros”.

Costa do Marfim, Senegal e África do Sul garantiram as últimas três de nove vagas directas na qualificação africana para o Mundial-2026 de futebol, enquanto Gabão, RD Congo, Camarões e Nigéria avançaram para o play-off.

Na conclusão da 10.ª e última jornada de apuramento ao Campeonato do Mundo de futebol, pela zona africana, costa-marfinenses, senegaleses e sul-africanos juntaram-se aos anteriormente apurados Marrocos, Tunísia, Egito, Argélia, Gana e Cabo Verde, em estreia, nos vencedores dos nove grupos com entrada na fase final, à qual poderá aceder mais um representante africano através da repescagem intercontinental.

A Costa do Marfim, campeã africana em título, confirmou a primeira posição do grupo F com um triunfo na recepção ao Quénia, por 3-0, selado por Franck Kessié, Yan Diomande e Amad Diallo, regressando ao Mundial 12 anos depois. Os “Elefantes” já estiveram na prova mundial em 2006, 2010 e 2014.

Ghislain Konan, do Gil Vicente, foi titular pelos “Elefantes”, que totalizaram 26 pontos e conservaram os três de avanço para o Gabão, vitorioso em casa face ao Burundi por 2-0, num pódio encerrado pela Gâmbia, com 13, ao golear nas Maurícias as Seychelles por 7-0.

O Senegal também obteve a quarta qualificação para Mundiais, e terceira seguida, após presenças em 2002, 2018 e 2022, tendo beneficiado dos tentos de Sadio Mané (45+1 e 48 minutos), Iliman Ndiaye (64) e do recém-entrado Habib Diallo (85) na recepção à Mauritânia para vencer por 4-0.

Os “Leões de Teranga” fizeram 24 pontos no grupo B, dois acima da RD Congo, que se impôs em casa ao Sudão, terceiro, com 13, e só ficou atrás do Gabão, mas à frente dos Camarões e da Nigéria, no ranking dos segundos classificados da qualificação africana.

Já no Grupo C, a África do Sul consumou o regresso às fases finais do Mundial de futebol 16 anos depois com um triunfo caseiro perante o Ruanda por 3-0, ultrapassando o Benim, que tinha entrado em campo na liderança isolada, mas que foi goleado na Nigéria (4-0) e desceu ao terceiro lugar.

Thalente Mbatha (cinco minutos), Oswin Appollis (26) e Evidence Makgopa (72) deram a vitória aos “Bafana Bafana”, enquanto Victor Osimhen, com um ‘hat-trick’, e o suplente Frank Onyeka marcaram pelas “Super águias”, separadas dos beninenses graças no saldo de golos.

Apesar da recente derrota administrativa face ao Lesotho, devido à utilização irregular de um atleta, a África do Sul fechou no topo, com 18 pontos, um acima de Nigéria e Benim, para repetir as presenças de 1998, 2002 e 2010, quando foi o primeiro país africano a receber o Mundial.

No grupo G, a Argélia sofreu para bater em casa o Uganda por 2-1, com dois penáltis de Mohamed Amoura perto do fim a darem a reviravolta ao tento inaugural de Stephen Mukwala.

A Argélia contabilizou 25 pontos, contra 18 dos ugandeses, segundos, e de Moçambique, que triunfou na visita à Somália por uma bola sem resposta, realizada em território argelino, com um golo madrugador de Geny Catamo, do bicampeão português Sporting, e acabou em terceiro.

Sob orientação do treinador português Paulo Duarte, a Guiné-Conacri acabou em quarto lugar, com 15 pontos, ao ceder um empate na recepção ao Botswana a dois golos, em Marrocos.

Quarto classificado do Mundial-2022, Marrocos superiorizou-se em casa face ao Congo, vencendo por uma bola sem resposta, graças a um golo do suplente Youssef En Nesyri – autor do golo que afastou Portugal há três anos nos quartos-de-final do Mundial do Qatar -, e concluiu uma campanha sem percalços no Grupo E.

Conhecidos os quatro melhores

A retirada de Eritreia dessa fase de apuramento fez com que os encontros frente aos sextos e últimos classificados de cada grupo fossem descontados do ranking de acesso ao play-off, que está marcado para 13 e 16 de Novembro e será discutido em jogos únicos, em Marrocos.

Apesar de terem ficado no segundo lugar dos respectivas grupos, Burquina Faso, Níger, Madagáscar, Uganda e Namíbia falharam a entrada no play-off – os dois primeiros até tiveram os mesmos 15 pontos dos Camarões e da Nigéria, mas pior diferença de golos.

A 23 de Outubro, a próxima actualização do ranking da FIFA vai escalonar Gabão, RD Congo, Camarões e Nigéria, definindo o calendário, no qual a equipa melhor colocada vai defrontar a pior, ao passo que as restantes selecções do meio defrontam-se na outra meia-final.

Caso as posições não alterem, o cruzamento iria colocar a Nigéria, melhor posicionada entre as quatro, diante do Gabão e os Camarões a defrontarem a RD Congo.

O vencedor desse play-off ruma à repescagem intercontinental, prevista para Março do próximo ano, que será formada por seis selecções de cinco confederações, em local a designar.

A 23.ª edição do Mundial decorre entre 11 de Junho e 19 de Julho de 2026 e contará pela primeira vez com 48 selecções participantes, numa inédita organização tripartida entre Estados Unidos, México e Canadá, todos automaticamente qualificados como anfitriões, aos quais se juntam já 25 apurados.

Veja todas as selecções já classificadas para o Campeonata do Mundo de 2026

A Copa do Mundo de 2026 promete ser histórica por diversos factores. Será a primeira realizada com 48 selecções, 16 a mais do que o número de participantes em relação a anterior. Também será a primeira com três países-sede: Canadá, México e Estados Unidos. Esses três países já estão classificados para o Mundial.

Assim, para além das três selecções anfitriãs, a América já qualificou Argentina, Brasil, Equador, Uruguai, Colômbia e Paraguai, a Ásia apurou Irão, Japão, Uzbequistão, Jordânia, Coreia do Sul, Catar e Arábia Saudita, a Austrália, pela Oceânia está apurada a  Nova Zelândia, enquanto África estará representada por Marrocos, Tunísia, Egipto, Argélia, Gana, Cabo Verde, África do Sul, Senegal e Costa do Marfim.

Pela Europa está qualificada, até ao momento, a Inglaterra.

Para já, Cabo Verde, Uzbequistão e Jordânia marcam presença histórica numa fase final do Mundial.

Os Mambas defrontam ao início da noite desta terça-feira a sua congénere da Somália, em jogo da décima e última jornada do Grupo G da zona africana de qualificação para o Campeonato do Mundo 2026, prova que será disputada no Canadá, Estados Unidos e México. 

Agendada para o Estádio do Grand Complex D’Oran Hadefi capital argelina Argel, a partida contra a selecção somali vai servir apenas para o acerto de calendário para o combinado nacional, uma vez que já não tem hipótese de garantir uma vaga na maior prova futebolística planetária. 

Essencialmente, os Mambas vão jogar pela honra, daí que tanto os jogadores assim como a equipa técnica, têm a predisposição de fechar a fase qualificativa com uma vitória. O embate entre as duas equipas acontece cinco dias depois de o conjunto moçambicano ter averbado uma derrota caseira diante da Guiné-Conacri por 1-2, resultado que “enterrou” as esperanças de uma eventual qualificação para o Mundial. 

Na mesma jornada, os somalis também perderam em casa frente à Argélia por 0-3. O confronto entre as duas equipas na primeira volta da corrida à maior montra do futebol mundial terminou com a vitória da selecção nacional por 2-1, no Estádio Nacional do Zimpeto. 

Para esta missão, o seleccionador nacional, Chiquinho Conde, conta com todos os jogadores disponíveis, facto que se evidenciou durante a preparação do jogo no território argelino, em que a equipa técnica incidiu o trabalho no aprimoramento dos aspectos técnicos e tácticos. Esta partida poderá, eventualmente, servir igualmente para o técnico lançar algumas unidades que ainda não mereceram a sua aposta, como são os casos do guarda-redes Kimiss Zavala, João Bonde e Keyns Abdala. O mesmo não se pode dizer em relação ao jovem artilheiro do Chingale de Tete, Ângelo Cantolo, que se estreou contra a Guiné-Conacri nos últimos minutos da partida. 

MELHOR PRESTAÇÃO DOS MAMBAS

Com 15 pontos na tabela classificativa, Moçambique registou uma das suas melhores prestações numa fase de qualificação para o Campeonato do Mundo chegando, inclusive, durante a campanha, a partilhar a liderança do Grupo G com a Argélia que, de resto, já assegurou uma vaga no Mundial, com um percurso imaculado, tendo em conta que foi a única selecção que não perdeu sequer um jogo. 

Feitas as contas, os Mambas, que no quadro geral somam agora cinco vitórias, quatro derrotas, 13 golos marcados e 17 sofridos, um registo que para Chiquinho Conde não está de todo mau olhando para as campanhas anteriores do conjunto moçambicano. Encerrada esta fase, a selecção irá virar as suas baterias para o Campeonato Africano de Futebol (CAN 2025), prova agendada para Dezembro, em Marrocos. 

Assinando a sua segunda presença consecutiva nesta competição, mesmo feito alcançado no intervalo de 1996 e 1998, os Mambas vão procurar alcançar a sua primeira vitória depois de na edição anterior terem registado uma presença notável ao impor dois empates diante dos colossos Egipto e Gana, ambos a duas bolas. 

 

A selecção ganesa volta a uma fase final, quatro anos depois de ter sido eliminada na fase de grupos do Mundial de 2022, já depois de ter sido anteriormente afastada na fase de grupos da prova em  2014, na qual mediu forças com Portugal, nos quartos-de-final do Mundial 2010 frente ao Uruguai e nos oitavos-de-final da mesma competição em 2006 diante do Brasil.

Em Accra, a selecção ganesa começou a fazer a festa no arranque da segunda parte, através de um golo do médio Kudus, dos ingleses do Tottenham, tento que foi suficiente para levar de vencida as Comores e confirmar definitivamente o apuramento.

Com as 10 jornadas disputadas, o Gana assegurou o apuramento com 25 pontos, mais seis do que Madagáscar, sete do que o Mali, 10 do que Comores, com a República Centro Africana a ter oito e Chade apenas um, surpreendentemente frente aos ganeses.

A derrota por 4-1 frente ao Mali afastou Madagáscar da possibilidade de chegar ao play-off de apuramento, ao qual ficou mais perto de chegar o Burkina Faso, que venceu a Etiópia, por 3-1, ocupando, para já, um dos quatro lugares de acesso a essa eliminatória, reservados aos quatro melhores segundos.

Para a 23.ª edição do Mundial, a ser disputado por 48 selecções entre 11 de Junho e 19 de Julho de 2026, nos Estados Unidos, no Canadá e no México, têm, além dos três anfitriões, presença garantida 18 países, incluindo as selecções africanas do Egipto, Marrocos, Tunísia e Argélia.

A selecção ganesa volta a uma fase final, quatro anos depois de ter sido eliminada na fase de grupos do Mundial de 2022, já depois de ter sido anteriormente afastada na fase de grupos da prova em  2014, na qual mediu forças com Portugal, nos quartos-de-final do Mundial 2010 frente ao Uruguai e nos oitavos-de-final da mesma competição em 2006 diante do Brasil.

Em Accra, a selecção ganesa começou a fazer a festa no arranque da segunda parte, através de um golo do médio Kudus, dos ingleses do Tottenham, tento que foi suficiente para levar de vencida as Comores e confirmar definitivamente o apuramento.

Com as 10 jornadas disputadas, o Gana assegurou o apuramento com 25 pontos, mais seis do que Madagáscar, sete do que o Mali, 10 do que Comores, com a República Centro Africana a ter oito e Chade apenas um, surpreendentemente frente aos ganeses.

A derrota por 4-1 frente ao Mali afastou Madagáscar da possibilidade de chegar ao play-off de apuramento, ao qual ficou mais perto de chegar o Burkina Faso, que venceu a Etiópia, por 3-1, ocupando, para já, um dos quatro lugares de acesso a essa eliminatória, reservados aos quatro melhores segundos.

Para a 23.ª edição do Mundial, a ser disputado por 48 selecções entre 11 de Junho e 19 de Julho de 2026, nos Estados Unidos, no Canadá e no México, têm, além dos três anfitriões, presença garantida 18 países, incluindo as selecções africanas do Egipto, Marrocos, Tunísia e Argélia.

 

A selecção nacional de futebol já está em Argel para o jogo diante da Somália, marcado para esta terça-feira, a contar para a última jornada de apuramento ao Mundial 2026. Será um jogo para cumprir calendário depois de espumadas as possibilidades de qualificação e este domingo cumpriu o primeiro treino.

Os Mambas chegaram ao fim da tarde de sábado a Argel, capital da Argélia, depois de 24 horas de viagem, nas quais os jogadores tiveram que pernoitar nos bancos do aeroporto, em Doha, devido a problemas de ligações aéreas. 

O combinado nacional tem encontro com Somália, terça-feira, no derradeiro embate do grupo G de qualificação ao Mundial de futebol do próximo ano, prova na qual Moçambique disse adeus ao sonho do apuramento, depois da derrota sofrida em casa diante da Guiné-Conacri, na passada quinta-feira.

Em solo argelino, onde Somália vai jogar em casa emprestada, os Mambas vão realizar apenas duas sessões de treinos, sendo o primeiro o acontecido na manhã deste domingo, com o seleccionador nacional a poupar os jogadores, priorizando a recuperação física, depois da desgastante viagem.

Ainda assim o ambiente no balneário continua animador para o fecho da campanha com os jogadores apostados em terminar com uma vitória, para sonhar com o segundo lugar do grupo, mas também para preparar melhor a fase final do Campeonato Africano das Nações, CAN de Marrocos, em Dezembro próximo.

Diogo Calila, que chegou, viu e ganhou titularidade na ala direita dos Mambas, tendo feito já três jogos desde que começou a ser chamado, disse que o objectivo do conjunto é recuperar a forma física para estar a 100% no jogo de terça-feira.

“Já estamos a preparar o embate contra a Somália, o mais importante neste momento agora é tentar recuperar ao máximo, fisicamente, pelas todas as viagens que fizemos, para poder estar a 100% para o jogo fisicamente, porque isso acho que é o mais importante. As nossas ambições são sempre as mesmas, vamos tentar entrar para disputar os três pontos, tentar vencer e dar essa alegria ao povo moçambicano, aquilo que não conseguimos fazer no Zimpeto, vamos já tentar remediar e conseguir a vitória frente à Somália”, disse.

Diogo Calila diz ainda que o jogo é para vencer, mesmo respeitando o adversário, “porque são sempre adversários, qualquer adversário que seja, é sempre difícil, então acho que temos de encarar com enorme humildade e, neste caso, levar a sério este jogo, porque é muito importante também para nós, para começar já a preparar o que vem daí em diante”.

Por seu turno, Keyns Abdala, jogador que começa a ser “habitué” nas escolhas de Chiquinho Conde, disse que o grupo continua unido e focado na recuperação física, após desgaste da viagem.

“Vamos agora para o primeiro treino, aqui no solo argelino, e ouvir quais são as novas indicações que o mister e a comissão técnica têm para nós”, frisou.

Em termos de perspectivas, Keyns disse que mantêm-se as mesmas, com ambições de entrar para o jogo para sair com a vitória.

“É sempre dignificar a nação, dignificar a selecção, dignificar o nome, o país, que nós todos carregamos aqui no peito, e sempre humildemente indo ao campo, fora do campo, sempre vamos transparecer a mesma ideia. Quanto ao próximo jogo, é o que nós esperamos agora de saber com o treinador, saber quais serão as estratégias, quais serão os métodos que nós iremos implementar em campo, mas, fora isso, sempre com a mesma postura, com o mesmo rigor, com a mesma disciplina e respeito, acima de tudo, pelo adversário”, disse.

Aliás, o jogador diz que o facto de ter falhado o objectivo, não retira mérito aos jogadores, até porque as contas fazem-se no final, realçando que “vamos encarar o jogo como mais um jogo, pois é jogo a jogo que nós pensamos e, até chegarmos lá, iremos trabalhar da mesma forma que trabalhamos neste momento”. 

Não deixou de falar do sentimento em representar a selecção nacional, merecendo a confiança do seleccionador nacional nas convocatórias. “A chamada à selecção é sempre emocionante, é sempre gratificante, eu sempre vou agradecer pela confiança que é me depositada, pois, como Keyns, há vários, e ainda aqueles que continuam a ser chamados, é sempre uma honra de representar o país, onde quer que seja, em que escalão seja, e desta vez é diferente”.

Para já, os jogadores Diogo Calila e Faisal Bangal, ambos em prevenção a lesões, trabalharam a parte no primeiro treino realizado na cidade de Oran, na Argélia, tendo em vista o jogo desta terça-feira, dia 14 de Outubro, diante da Somália a contar para a 10ª jornada do Grupo G de qualificação ao Mundial 2026.

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