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Os Mambas defrontam a sua congénere da África do Sul, em jogo inserido da Data-FIFA. A partida entre as duas selecções está agendada para dia 10 do próximo mes, em Pretória. 

O jogo enquadra-se no plano de preparação do combinado nacional para os próximos compromissos e também poderá ser uma oportunidade para o seleccionador nacional, Chiquinho Conde, para observar os jogadores tanto os que actuam fora de portas e os nacionais.  

O seleccionador nacional deverá divulgar a convocatória nos próximos dias, que será composta por 22 jogadores. O jogo contra os “Bafana-Bafana” aliado à participação de Moçambique na COSAFA vai forçar a interrupção do Moçambola.

O Sporting de Portugal conquistou, ontem, a Taça de Portugal. Os “leões” venceram o Benfica por três bolas a uma. Geny Catamo conquistou o seu terceiro título ao serviço do Sporting em duas épocas na equipa principal.

Mais um troféu! Desta vez é a Taça de Portugal, que se junta à conquista da Liga Portuguesa. Mais uma vez os “leões” tocaram o céu e fecharam mais um capítulo com sorrisos largos. E, mais uma vez, Geny Catamo, moçambicano de leão ao peito, faz parte da história. 

Eternos rivais, o Sporting e o Benfica voltaram a enfrentar-se em busca de algo maior. Se por um lado os “leões” lutavam por fazer a dobradinha, algo que não acontecia há 23 anos, por outro os “encarnados” pretendiam salvar a época. 

O Benfica deu os primeiros sinais com contra-ataques seguidos diante de um Sporting calculista. A segunda parte foi mais frenética. Kokçú desactou o nó e colocou os “encarnados” a sonharem alto. 

Bruma elevou a fasquia, mas o seu golo foi anulado por ter sido antecedido por uma falta. Sporting irreconhecível e sem muitas soluções. Renato Sanches deu o brinde derrubando Gyokeres dentro da área e o sueco não perdouou. 

O jogo ganhou intensidade. Toque mágico de Trincão e Harder terminou o serviço com a devida classe. Troca de papéis, Harder serve Trincão para fechar com chave de ouro. O Sporting escreveu, assim, mais um capítulo da sua história vencedora. Mais uma dobradinha 23 anos depois.

O Estádio do Jamor recebe, este domingo, às 18h15 de Maputo, mais uma final da Taça de Portugal. Sporting e Benfica lutam pelo troféu num dérbi eterno que vai acontecer pela quarta vez esta temporada. 

Os Leões procuram a dobradinha, que foge há mais de 20 anos, e o Benfica tenta amenizar a perda do campeonato para o grande rival.

Esta será a nona final entre as duas equipas de Lisboa. A última aconteceu há 29 anos, no célebre jogo do very light que vitimou um adepto do Sporting.

Leões e encarnados  protagonizam no Jamor uma partida que não acontecia há quase 30 anos.

O Bandirmaspor da segunda liga Turquia, equipa onde actua o internacional moçambicano Mexer Sitoe, qualificou-se para a final do play-off de acesso à primeira liga daquele país asiático.

Para chegar ao jogo decisivo, a equipa de Mexer venceu o Boluspor por 1-0 no jogo da segunda mão das meias-finais do play-off, fixando o agregado da eliminatória em 5-1.

Assim, a equipa de Mexer Sitoe vai defrontar o Karagumruk na final do play-off, a disputar-se na próxima quinta-feira. Em caso de vitória, Mexer vai disputar a primeira liga turca na próxima temporada, feito falhado na época passada, quando perdeu nas meias-finais do play-off.

Ferroviário da Beira e Costa do Sol protagonizam o jogo de destaque da segunda jornada do Moçambola-2025, este domingo no caldeirão do Chiveve. O Ferroviário de Maputo vai a Maxixe defrontar a Associação Desportiva de Vilankulo. Os treinadores dizem ser deslocações difíceis, mas vão para somar os três pontos.

A segunda jornada do Moçambola já rodou dois jogos, um na sexta-feira e outro este sábado. No derby de Nacala, o Desportivo venceu o Ferroviário por duas bolas sem resposta, alcançando a primeira vitória na prova. Já este sábado, Textáfrica do Chimoio e Chingale de Tete terminaram sem golos.

Este domingo, a jornada terá três jogos, nomeadamente: Ferroviário da Beira vs Costa do Sol, Associação Desportiva de Vilankulo vs Ferroviário de Maputo e Baía de Pemba vs Black Bulls.

Os treinadores das equipas forasteiras estão cientes das dificuldades, mas assumem o desejo de regressarem com os três pontos.

Foram, esta quinta-feira, a enterrar, no Cemitério Santa Isabel,  na cidade da Beira, os restos mortais de Orlando Conde, antigo atleta e dirigente desportivo. Conde foi lembrado como um ícone do desporto moçambicano, uma figura de trato simples e abnegada pelo trabalho.

Incontornavelmente, uma das figuras de proa do desporto moçambicano, Orlando Conde foi velado esta quinta-feira na Igreja Nossa Senhora de Fátima, na Cidade da Beira. Com semblantes carregados, familiares, amigos, antigos colegas e dirigentes curvaram-se perante a memória de vulto de um desportista de eleição, amigo, pai e irmão.  

“Pai, a tua ausência física é dolorosa, mas a tua presença espiritual permanece viva em nós  em tudo o que fazemos, dizemos e somos. A tua vida foi uma benção, a tua memória é um tesouro e o teu legado eterno. Descansa em paz, pai, devolvemos-te a Deus com o coração apertado, mas com a alma rendida à gratidão. Serás sempre lembrado, serás eternamente amado, com todo o nosso amor. Foste um homem de família, sempre presente nos bons e maus momentos”, destacou, Tânia Conde, filha, no elogio fúnebre. Almiro Conde, irmão, não deixou descrever o malogrado como uma figura ímpar e de sentido de família.  “Obrigado, irmão, por ter sido este homem grande de família. Tudo o que fizeste por nós, teus irmãos, esposa, filhos, netos e outros, não cabem dizer nesta folha de papel, escrita com olhos repletos de lágrimas”, enalteceu Almiro Conde, irmão. 

Orlando Conde não somente é lembrado pelo seu ecletismo, mas também pelo inédito facto de, juntamente com os seus três irmãos, Geraldo, Elcidio e Chiquinho, este último ausente por motivos profissionais, terem protagonizado um momento inédito ao representar a selecção no Campeonato Africano de 1986.  “A maneira como te deslocavas em campo, parecia um autêntico cavalo. Voavas como um pássaro e cabeceavas parecendo um verdadeiro remate com os pés. És o meu ídolo, jamais te esqueço”, destacou Almiro Conde,  numa mensagem de Chiquinho Conde. Mesmo depois de ter passado para a reforma, nos campos, o malogrado não deixou de continuar a transmitir o seu conhecimento para as novas gerações. Facto que foi recordado por diversas personalidades.  “Como atleta, como sócio e como colaborador, sempre se destacou como um homem motivador, humilde, sorridente e amigo de todos. Representou muito bem a camisola verde e branca”, destacou, Bento Tomás, representante do Clube Ferroviário da Beira. 

Por sua vez, José Plácido, representante da Federação Moçambicana de Basquetebol, frisou que  “era  uma pessoa acessível a todos e,  isso,  nos deixa como um legado. Deixa-nos  um legado de que devemos ser simples e acessíveis, mesmo quando todas as atenções estão centradas em nós. Já o edil da Beira, Albano Carige, apelou aos beirenses e não só  para que “sejam fortes, ergam as cabeças, concretizem as viagens deste grande homem beirense, o que ele merece continuar vivo nos nossos corações”.

Os restos mortais de Orlando Conde repousam no Cemitério Santa Isabel, a sua última morada. 

Orlando Conde perdeu a vida aos 70 anos, sendo que o malogrado evidenciou-se como um desportista multifacetado ao praticar o futebol, basquetebol, atletismo e badminton.Para além de ter sido jogador e  dirigente do Ferroviário da Beira, Conde destacou-se como vice-presidente da Federação Moçambicana de Basquetebol no elenco de Ilídio Caifaz. Aliás, em reconhecimento das suas qualidades natas, a Federação Moçambicana de Basquetebol, liderada por Paulo Salvador Mazivila, decretou um minuto de silêncio a partir de hoje até domingo.

A selecção nacional estará no Grupo A do torneio regional do COSAFA, na sua edição 2025, juntamente com as selecções da África do Sul, anfitriã, Maurícias e Zimbabwe, segundo ditou o sorteio realizado nesta quarta-feira. Marrocos, único convidado, estará no Grupo C, com Madagáscar e Eswatini.

O sorteio realizado nesta quarta-feira em Mangaung, Bloemfontein, na África do Sul, da 24ª edição do torneio regional COSAFA, ditou um alinhamento que promete grandes emoções.

Será uma edição que vai contar com a participação especial de Marrocos, semifinalista do último Campeonato do Mundo realizado em 2022, que se junta às 13 selecções da região na luta pelo título.

Os grupos foram definidos com base na performance histórica e no “ranking” regional das selecções, permitindo que as 14 nações fossem divididas em quatro grupos, com os dois primeiros a terem quatro selecções e os dois últimos a terem três participantes.

Moçambique, que já chegou a duas finais deste torneio regional, sem nunca ter conseguido levantar o troféu, vai integrar o grupo A, juntamente com as similares da África do Sul, Zimbabwe e Maurícias, esta última aparentemente a mais frágil do grupo.

A África do Sul, (quase) sempre anfitriã do torneio, é a selecção mais poderosa e cabeça-de-série, que já conquistou a prova por cinco vezes, nomeadamente em 2002, 2007, 2008, 2016 e 2021, ou seja, em todas as edições em que chegou à final.

Zimbabwe segue no segundo plano no leque das selecções de destaque do grupo A, mesmo porque é a segunda mais titulada do torneio regional, com seis títulos conquistados em 2000, 2003, 2005, 2009, 2017 e 2018, tendo perdido as finais de 1998, 2001 e 2013.

Moçambique, apesar de partir como favorito pelo ranking da FIFA e pelas performances nas provas que disputa, parte para uma edição em busca da glória, com o primeiro troféu regional. Depois de duas finais perdidas, concretamente em 2008, para África do Sul, com derrota por 2-1, e em 2015, para Namíbia, ao perder por 2-0, os Mambas querem chegar à terceira final, para a terceira ser de vez.

Já Maurícias, que é o outsider do grupo, nunca chegou às meias-finais, pelo menos, e por isso é menos cotada a qualificar-se para a outra fase.

A glória na Liga Europa aguarda o vencedor quando o Tottenham defrontar o Manchester United na final, em Bilbau. Quem vencer a prova qualifica-se directamente para a Liga dos Campeões da próxima época, salvando a pálida temporada que as duas tiveram na Premier League

O Tottenham procura o primeiro título europeu desde 1984, enquanto o Manchester United espera repetir o triunfo de 2017 na segunda final totalmente inglesa da era da Liga Europa.
O UEFA.com analisa os principais pontos de discussão antes da decisão em Bilbau, cujo início está marcado para às 20h00 (21h00 de Maputo) desta quarta-feira.

Irá o Tottenham cumprir a profecia de Postecoglou?
O Tottenham está a uma vitória de cumprir a declaração de Ange Postecoglou no início da época: “Os Spurs têm motivos de sobra para estarem confiantes na tentativa de conquistar o primeiro título europeu desde 1984.”
Em primeiro lugar, uma exibição eficaz nas meias-finais, onde alcançou uma vitória por 5-1 no total das duas mãos, que impediu o avanço recordista do Bodø/Glimt, da Noruega, selado com um triunfo por 2-0 no Círculo Polar Ártico. O avançado inglês Dominic Solanke marcou pelo terceiro jogo consecutivo na eliminatória, enquanto o guarda-redes Guglielmo Vicario só precisou de fazer duas defesas para não sofrer golos.
O histórico dos Spurs contra o United na presente temporada é mais um motivo de confiança, com três vitórias em duas competições. A primeira e mais dominadora delas, uma vitória por 3-0 na Premier League em Old Trafford, aconteceu antes da nomeação do treinador Ruben Amorim, em Novembro, mas Postecoglou já venceu duas vezes o treinador português desde então, numa emocionante vitória por 4-2 nos quartos-de-final da Taça da Liga inglesa, em Dezembro, e um triunfo em casa por 1-0 no campeonato, em Fevereiro.

Manchester United quer voltar a ser feliz em Bilbau
O Manchester United está de volta ao Estádio San Mamés, em Bilbau, depois de uma estrondosa vitória por 3-0 nas meias-finais contra o Athletic Club, com todos os olhos postos no prémio.
“Espero que possamos ir lá e ganhar”, disse o avançado Rasmus Højlund após a vitória por 4-1 que se seguiu em Old Trafford, embora o dinamarquês tenha alertado que o United não deve esperar qualquer vantagem: ”É claro que estivemos lá, mas não acho que isso nos dê vantagem.”
A temível forma ofensiva do United é algo que pode dar-lhes essa vantagem, uma vez que os Red Devils somam 12 golos nos três últimos jogos da Liga Europa. Bruno Fernandes partilha o topo dos melhores marcadores da competição desta época, com sete golos, enquanto Højlund é um dos sete jogadores com seis, e os recentes regressos dos lesionados Mason Mount e Amad Diallo vieram acrescentar mais qualidade à equipa.

Spurs esperam acabar com jejum de troféus
Os Spurs terão de ultrapassar a enorme pressão de terem de triunfar nesta final, uma vez que a campanha interna decepcionante faz depender deste sucesso a esperança de jogar futebol europeu na próxima temporada. Os adeptos dos Lilywhites estão também muito ansiosos por um troféu importante há muito aguardado, pois o último aconteceu já em 2008.
Os últimos títulos europeus do Tottenham aconteceram há mais de quatro décadas e a sua última presença numa final europeia foi numa derrota por 2-0 contra o Liverpool na final da Liga dos Campeões de 2019.
“É preciso comparar com o que este clube tem passado nos últimos 15 ou 20 anos e com o que os adeptos têm passado”, disse Postecoglou antes da final. “Demos-lhes uma verdadeira esperança e algo com que sonhar, de que podemos fazer algo especial este ano.”

Será que os Red Devils vão redimir-se da desilusão de 2021?
O Manchester United provou o doce sabor do sucesso e a amarga desilusão na final desta competição, com a vitória sobre o Ajax em 2017 a ser recordada com mais carinho, enquanto a dramática derrota nos penáltis frente ao Villarreal, em 2021, representa a mais dolorosa – e recente – memória.
Mais elementos do actual plantel do Tottenham alinharam contra os Red Devils do que por eles em 2017, nomeadamente André Onana e Matthijs de Ligt, que foram titulares no Ajax, ao passo que nenhum dos participantes nas meias-finais do United jogou nessa final. Quanto à final de 2021, que terminou com uma derrota por 11-10 no desempate por grandes penalidades, depois de empate 1-1, Bruno Fernandes liderou a equipa, Luke Shaw e Victor Lindelöf foram titulares na defesa, enquanto Harry Maguire e Amad Diallo viram o encontro desde o banco de suplentes.
Tal como os Spurs, as esperanças europeias do United para a próxima época dependem do sucesso na final, pelo que há ainda mais motivação para a desforra da derrota.
O vencedor receberá o vistoso troféu da Liga Europa, que é o mais pesado de todos os troféus da UEFA, com 15 quilogramas, e garantirá o seu lugar na fase de liga da UEFA Champions League de 2025/26.

 

A Associação Back Bulls é a única equipa que teve um arranque vitorioso entre os últimos três clubes campeões do Moçambola das últimas três edições da prova. A União Desportiva do Songo, campeão em 2022, iniciou com empate e o Ferroviário da Beira, vencedor de 2023, perdeu contra os “touros”. 

Depois de muitas incertezas o Moçambola, principal escalão do futebol moçambicano, arrancou no último sábado. A abertura oficial da prova foi apadrinhada pelas formações da Associação Black Bulls e Ferroviário da Beira, curiosamente os últimos dois campeões da prova com o mesmo treinador, Hélder Duarte. 

Os “touros” acabaram por registar um arranque com vitória por uma bola sem resposta. Em quatro anos na prova, ou seja de 2021 a esta parte, a Black Bulls apenas somou uma derrota na primeira jornada, em 2022 diante da União Desportiva do Songo, por uma bola sem resposta. 

Entre os últimos três campeões do  Moçambola de 2022, 23 e 24, está a União Desportiva do Songo, que ergueu o troféu em 2022. Na presente edição, os “hidroeléctricos” não foram além de um empate diante do Ferroviário de Nacala a duas bolas. 

Eis a tabela de resultados da primeira jornada do  Moçambola.

 

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