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O fim-de-semana será marcado pela disputa dos jogos da segunda mão dos quartos-de-final da Taça de Moçambique, sábado e domingo, num autêntico apadrinhamento ao retorno do Moçambola, duas semanas depois da paralisação, por conta de questões logísticas. Maxaquene e Black Bulls é o jogo de maior destaque na segunda maior competição futebolística do país.

É a fase das decisões na Taça de Moçambique, este fim-de-semana, com a disputa dos jogos que vão definir as quatro equipas que vão disputar a final four da prova.

O jogo de maior destaque vai se disputar em Maputo, concretamente no campo do Costa do Sol, quando Maxaquene e Black Bulls se defrontarem, depois da vitória tangencial dos “touros” na primeira mão, em Tchumene.

Por um lado o líder da segunda divisão ao nível da cidade de Maputo, o Maxaquene, galvanizado pela posição em que se encontra, mas também pela ambição de regressar ao Moçambola, próximo ano, sendo por isso uma oportunidade para continuar na senda das provas com os chamados grandes, qualificando-se para as meias-finais de uma prova que já venceu por nove ocasiões, nomeadamente 1978, 1982, 1986, 1987, 1994, 1996, 1998, 2001 e 2010.

Aliás, os “tricolores” têm na manga (e também em comum com os “touros”) o incentivo dos “Euros” que vai receber do Sporting, via Black Bulls, pela venda do passe de Geny Catamo, o que pode catapultar a uma exibição a contento dos jogadores, como trampolim para seguirem os passos de Geny.

Mas a Black Bulls tem o estatuto de candidato a conquistar todas provas em que entra a disputar, com destaque para a Taça de Moçambique, que já venceu uma vez, em 2023, sendo que quer voltar a erguer o troféu, por isso a precisar afastar o Maxaquene para continuar a sonhar.

Aliás, a vitória tangencial na primeira mão é um indicativo de que as duas equipas tiveram um jogo bastante equilibrado, com os “tricolores” a terem se sentido injustiçados pela equipa de arbitragem, em algum momento, mas no entanto a terem esta oportunidade do tira-teimas.

Será, do resto, um quarteto de arbitragem internacional e de grande nível que vai ajuizar esta partida, sendo Simões Guambe o principal, auxiliado por Arsénio Maringule e Zacarias Baloi, enquanto Ema Novo será a juíza de reserva.

Outro jogo que pode ter um resultado que pode surpreender  os amantes do desporto-rei será o que vai envolver o Incomáti de Xinavane e o Ferroviário de Maputo, sábado, em Xai-xai.

Depois da vitória mínima dos “locomotivas” da capital do país por duas bolas a uma na Machava, concretamente no Afrin, os “açucareiros” terão uma palavra a dizer no jogo de volta.

As duas equipas estão em bom nível nas provas que disputam, ambas a liderarem, com o Ferroviário de Maputo na frente do Moçambola, com 11 pontos em cinco jogos, enquanto o Incomáti lidera o “provincial” de Maputo com 19 pontos em sete jogos.

As duas equipas vem de vitórias nos últimos jogos disputados e galvanizados para o jogo deste sábado em Xai-xai.

Para o Ferroviário de Maputo será o regresso a um palco que o transformou em sua casa durante a pré-época e, por isso, a conhecer os seus cantos.

O Ferroviário de Maputo é claro favorito a vencer o jogo e chegar às meias-finais, até porque é detentor do troféu, mas claro está, terá que provar dentro das quatro linhas o seu favoritismo, sob pena de ser surpreendido e ficar pelo caminho.

O jogo será ajuizado pelo quarteto de Gaza composto por Hermínio Boca, Roda Mondlane, Rogério Mazuze e Eduardo Chissano.

Um jogo no centro e outro no norte

Em termos de jogos deste fim-de-semana, no centro há um embate já quase definido em termos de qualificação. A União Desportiva de Songo, que na primeira mão venceu por 3-0, vai ao terreno do do 

Guilherme Malagueta será o juíz principal, auxiliado por Raimundo Tabular e Arcénio Raiva, todos de Sofala, enquanto Lucas Machamba, de Manica, é o quarto árbitro.

O trio de arbitragem de Niassa composto por Armando Fortunato, Olívio Saimone e Messias Gomes vai ajuizar o jogo, assistido por Paulo Afito, de Nampula, o quarto árbitro.

O presidente da Federação Moçambicana de Futebol (FMF), Feizal Sidat, alerta que a Liga Moçambicana de Futebol (LMF) deve pautar por uma melhor organização do Moçambola, para permitir que a prova decorra sem  sobressaltos. 

O dirigente, que falava numa conferência de imprensa do habitual balanço semestral, entende que mais do que se preocupar com  a presente edição da principal liga nacional, a LMF deve começar a preparar o Moçambola do próximo ano, dando garantias financeiras de que não terá constrangimentos.

“A Liga Moçambicana de Futebol não pode continuar a brincar aos futebóis. É preciso que essa instituição seja séria e não viva de improvisos”, alertou Feizal Sidat, admitindo que as recorrentes paralisações do Moçambola beliscam a imagem do país no contexto do futebol mundial, assim como dos patrocinadores.

Segundo Sidat, a FMF deverá manter um encontro com a direcção da LMF, liderada por Alberto Simango Jr, nos próximos dias, que vai servir para a busca de soluções para o actual contexto do Moçambola.

Em relação ao actual modelo da prova, Sidat diz que a FMF já apresentou várias propostas para a sua mudança, uma vez que não se mostra viável.

“A LMF insiste que só tem o plano A e não está aberta às novas propostas. Entendemos que é preciso mudar o actual quadro”, anotou Feizal Sidat.

Após duas semanas de paralisação devido aos problemas logísticos ligados à indisponibilidade de voos para transportar as equipas, o Moçambola vai retomar este fim-de-semana. 

O jogo entre o Costa do Sol e Chingale de Tete, inserido na sexta jornada, partida agendada para sábado, vai marcar o regresso da prova. As restantes partidas desta ronda serão disputadas na próxima semana, com destaque para o confronto entre os Ferroviários da Beira e Maputo, marcado para terça-feira. 

Apesar do anúncio da retoma da prova, a Liga Moçambicana de Futebol não avança detalhes sobre a disponibilidade ou não dos 100 milhões de dólares, valor necessário para custear as despesas do pagamento das passagens aéreas. 

 

Cerca de 4 mil atletas de diversos escalões deram corpo, sábado, nas ruas da cidade da Beira, a Légua da Beira Cornelder. Os participantes, num movimento que já se tornou tradição, correram pela saúde. Esta foi a sétima vez que o fizeram, numa légua que vem sendo organizada, anualmente, pela Cornelder de Moçambique, com objectivo de aprimorar a relação entre a intuição, os colaboradores e as comunidades que vivem nos arredores do Porto, Corredor da Beira e países do Interland.Os participantes percorreram sete quilómetros e meio, dentro da urbe. A légua voltou a ser dominada, tal como nas seis edições anteriores, por estrangeiros.
Em masculinos, o maior vencedor nesta edição foi o sul-africano Abednico Mashaba que, pelo feito, teve como prémio o valor de 70 mil Meticais“Primeiramente, dizer que estou muito muito feliz por conseguir manter o meu tempo, mais uma vez, este ano, que é o quarto seguido. Estou muito feliz por isso. Tenho estado a me preparar para vencer sempre. Agradeço a Cornelder por ter organizado este evento”.
O Conselho Municipal da Beira entende que a légua contribui para melhorar não só a qualidade de vida dos colaboradores da Cornelder mas também de todos munícipes. “Se há uma atribuição de nota, temos que atribuir nota mil, porque a Cornelder tornou a realização da Légua, ao nível da cidade da Beira, como uma tradição, e isso não tem preço”, elogiou Sande Carmona, represente do CMB.
Por sua vez, o governador de Sofala, Lourenço Bulha, elogiou a iniciativa dos organizadores e deixou apelos para que outras instituições apresentem projectos que dao um suporte para o bem-estar de todos. “Outras empresas deveriam ter iniciativas iguais para o desenvolvimento físico da humanidade aqui de Sofala.”Para Jean De Vries, Administrador delegado da Cornelder de Moçambique, o mais importante na Légua da Beira não é conquistar prémios, mas sim contribuir para o bem estar de todos, pois sem capital humano saudável não há desenvolvimento.”Pela saúde e bem-estar. Se durante o ano, todo mundo faz um pouco de exercício, ganhamos saúde. Tudo é possível na vida.Há tempo para trabalhar, há tempo para se divertir e há tempo para correr. Não se precisa ser profissional e correr cinco horas por dia. Se você leva duas “horitas” por semana para fazer algum desporto, já está.”Os participantes desta prova estiveram divididos em seis categorias, nomeadamente, populares, estudantes, veteranos, federados, trabalhadores da Cornelder de Moçambique e comunidade portuária.

O Textáfrica do Chimoio é o clube que mais trocou treinadores nos últimos dois anos. Do ano passado a esta parte, so “fabris” do Planalto foram orientados por quatro técnicos, entre moçambicanos e estrangeiros.

Primeiro campeão de Moçambique independente, o Textáfrica de Chimoio continua a enfrentar dificuldades para se auto afirmar no contexto do futebol nacional. Os “fabris” do Planalto lideram, neste momento, a lista dos clubes que mais trocaram de treinadores nos últimos dois anos, por alegados maus resultados. 

Mas em alguns casos os treinadores abandonaram o emblema devido aos recorrentes atrasos salariais. De ano passado a esta parte, o Textáfrica foi orientado por quatro treinadores. Em 2024, passaram pelo clube: Abdul Omar, João Chissano e Alexandre Cepeda. 

Se o primeiro técnico foi demitido à entrada da segunda jornada por alegados maus resultados, o segundo abandonou o clube quatro meses após assumir o comando técnico devido aos atrasos salariais. 

Seguiu-se o técnico português, que orientou a equipa até ao fim do Moçambola, porém sem conseguir evitar a despromoção. Resgatado este ano para colmatar a desistência do Brera FC, o Textáfrica já está na lista dos clubes que afastaram os respectivos treinadores, com a saída de Sulemane Barros. 

O Moçambola 2025 tem mais dois treinadores demitidos em relação à época passada em seis jornadas disputadas. Em 2024 apenas dois treinadores tinham sido afastados, Abdul Omar, no Textáfrica, e Sérgio Bóris, no Ferroviário de Maputo. Victor Mayamba, Manuel Casimiro, Sulemane Barros e João Chissano, são os treinadores que caíram até agora. E assim vai o Moçambola!

O livro “Belmiro Simango – Black Simon – O Embondeiro do Basquetebol Moçambicano” é lançado hoje, no auditório do BCI, em Maputo. O livro faz parte do projeto “Memórias das Personalidades Desportivas Nacionais”. 

O evento é promovido pelo Ministério da Juventude e Desporto, através do Instituto Nacional do Desporto. 

O lançamento é uma homenagem a Belmiro Simango, uma figura proeminente no basquetebol moçambicano. O livro celebra a sua trajetória e contribuição no desporto moçambicano.

A Liga Moçambicana de Futebol precisa de 100 milhões de meticais para garantir a continuidade do Moçambola 2025, nomeadamente para o transporte aéreo. Nesta terça-feira, a LMF apresentou as suas dificuldades ao ministro da Juventude e Desporto, que garantiu apoio para o prosseguimento da prova.

O Moçambola disputou as primeiras cinco jornadas quase sem sobressaltos, ainda que os jogos fossem adiados para datas próximas, devido à logística da empresa Linhas Aéreas de Moçambique em disponibilizar lugares nos seus aviões, mas todos foram realizados.

Os problemas surgem à entrada da sexta jornada, quando a companhia aérea de bandeira nacional suspender as passagens aos clubes do Moçambola, devido ao não pagamento dos valores dos bilhetes.

Do orçamento inicial de perto de 180 milhões de meticais para viabilizar a prova, 64,7% era destinado ao transporte aéreo, ou seja, pouco mais de 116 milhões de meticais, um valor que aumentou em relação aos anos anteriores, mesmo devido à retirada da bonificação à metade da passagem de cada membro das delegações.

A Liga Moçambicana de Futebol não pagou os valores das passagens, e a empresa Linhas Aéreas de Moçambique fechou as portas.

O Moçambola parou e agora se buscam soluções para que seja retomado e chegue ao fim. A principal dificuldade da Liga Moçambicana de Futebol é o orçamento para o transporte aéreo, segundo disse Alberto Simango Jr., presidente do organismo que gere o Moçambola.

“Em termos orçamentais, o que nós estamos a precisar, neste momento, é de qualquer coisa como 100 milhões de meticais para pagar as passagens, é isso que nós precisamos, porque da época passada para esta, houve um incremento de 100% do custo da passagem, portanto, é isso que está a nos trazer algum custo”, disse Simango.

O facto é que a bonificação que era feita pelas Linhas Aéreas de Moçambique deixou de existir, o que dificulta qualquer acção orçamental da Liga Moçambicana de Futebol, de acordo com Alberto Simango Jr.

“No ano passado, nós viajávamos com cerca de 21 mil meticais por cada passageiro, ou cada atleta, e desta vez são 42 mil”, explicou, garantindo entender as razões que levaram a LAM a exigir o pagamento de 100% da passagem aérea.

“Nós entendemos as razões que a empresa tem, naturalmente, mas não cabe a nós decidirmos. Com este incremento, que é justificável, segundo eles, temos algumas dificuldades, mas o orçamento é esse mesmo, são 100 milhões de meticais”, clarificou.

MOÇAMBOLA SEM DATA PARA RETOMA

Com este défice orçamental de 100 milhões de meticais, Alberto Simango Jr. não sabe quando o Moçambola vai retomar, até porque ainda não há solução para o problema.

Assim, a direcção da Liga Moçambicana de Futebol está à espera da possível solução governamental, por isso pode não haver Moçambola nesta semana.

“Antes é difícil dizer se teremos ou não teremos, mas o importante é que ficou claro com as declarações de Sua Excelência, Ministro da Juventude e Desporto, que o governo vai intervir e Moçambola vai continuar a existir. Portanto, se será esta semana ou não, esperemos para ver”, destacando haver ainda tempo para decisões, até porque “hoje ainda é terça-feira”.

Simango diz mesmo que se dependesse de razões meramente desportivas, “podia dizer que sim”, mas remata que há questões que não dependem de si. “Vamos acompanhar o que o Governo é capaz de fazer nas próximas horas, nos próximos tempos, e aí diremos quando é que nós retomamos.”

O Moçambola disputou apenas um jogo da sexta jornada do Moçambola, com o Baía de Pemba a vencer o Ferroviário de Nampula por duas bolas sem resposta.

CAIFADINE MANASSE NÃO TEM VARINHA MÁGICA PARA CRISE DA LMF

O ministro da Juventude e Desporto, Caifadine Manasse, ouviu as preocupações da Liga Moçambicana de Futebol mas não tem a varinha mágica para os problemas do Moçambola.

Manasse prometeu apenas que vai fazer contactos e trabalhar com outros segmentos para garantir o retorno da prova.

“Isto é algo que tem a ver com transportes. Neste caso, o que vamos fazer como governo é trabalhar com os nossos colegas que estão nesta área”, garantiu, reconhecendo os desafios que as LInhas Aéreas de Moçambique têm pela frente, num momento do processo de reestruturação muito séria para adequá-la àquilo que são as exigências.

“Nós, como o Ministério da Juventude e Desporto, estamos a trabalhar afincadamente para encontrar soluções para a área de desporto para os próximos tempos”, prometeu Manasse.

Aliás, o ministro da Juventude e Desporto prometeu que a imprensa será a primeira a saber das soluções que serão encontradas, afinal os media “sempre sabe das coisas até antes de acontecerem”, por isso “o que vamos fazer é trabalhar para que a mídia saiba quais são os passos que vamos seguir, como governo”.

Sem solução à vista, o Moçambola continua parado, num ano atípico em que iniciou tarde e deve encerrar até Novembro, para dar lugar à preparação dos Mambas que em Dezembro vai disputar o CAN 2025, em Marrocos.

Moçambique terminou com 20 medalhas a participação nos  XI Jogos da Juventude da Região 5, realizados de 4 a 13 de Julho de 2025, na Namíbia. Prepara agora a sua vez de acolher a prova, que terá lugar em Maputo, próximo ano, com ambição de se mostrar ao continente em termos de organização.

Com espírito de garra, união e excelência, Moçambique conquistou 20 medalhas nos XI Jogos da Juventude da Região 5, realizados de 4 a 13 de Julho de 2025, na Namíbia. A delegação regressa ao país com 5 medalhas de ouros, 5 pratas e 10 bronzes, reafirmando o talento e a dedicação dos jovens atletas.

O basquetebol foi a modalidade que esteve em destaque, uma vez que para além de ter conseguido uma medalha na competição, nomeadamente a medalha de prata, após perder na final da competição, garantiu, assim, a qualificação ao Afrobasket da categoria, que vai decorrer, na capital ruandesa, Kigali, entre 4 a 14 de Setembro.

Moçambique subiu ao pódio em várias outras modalidades, dentre elas no Karaté, onde Alberto Maringue conquistou uma medalha de ouro, para além de duas de bronze na natação, na estafeta masculina de 4×100 metros, e vólei de praia, através da dupla Emilia Suade e Artimiza Sitoe.

Outra medalha de ouro foi conquistada por Milena Filipe no triplo salto, conquistado ainda a medalha de bronze no salto em comprimento, enquanto Arnaldo Taipo subiu ao pódio duas vezes para receber a medalha de prata, nomeadamente nas categorias de kata e kumite, no Karate.

“Estes resultados são reflexo da coragem, da preparação e do orgulho nacional com que os nossos jovens representaram Moçambique. Vamos continuar a investir no talento juvenil, no desporto como ferramenta de desenvolvimento, e no espírito de união que nos distingue”, disse o ministro da Juventude e Desporto, Caifadine Manasse, na hora do balanço.

O evento, de dimensão continental, teve mais de 2.500 atletas de 11 países, que competiram em 12 modalidades, nas cidades de Windhoek e Swakopmund. A Namíbia, que assumiu a organização com excelência após Moçambique ter cedido o lugar, apostou em estádios renovados, inclusão de jovens com deficiência e um modelo de sustentabilidade regional.

Com o fim do evento de Namíbia, Moçambique carregou o testemunho e o compromisso com o futuro para acolher a prova em 2026.

Em Maio deste ano, Moçambique assinou o acordo para sediar os XII Jogos da Juventude da Região 5 em 2026. O desafio está lançado e já iniciam os preparativos para acolher a maior competição desportiva da região.

O Chelsea é o campeão da primeira edição do Mundial de Clubes. Os “Blues” golearam o PSG, na final, por três bolas sem resposta, partida em que Cole Palmer foi a figura marcando dois dos três golos.

A Inglaterra vive um sonho! O Chelsea é, para já, a melhor equipa do mundo. Não só venceu, assim como convenceu. Acima de tudo, venceu o futebol e o espectáculo. Era uma equação difícil de prever o resultado. 

Chelsea e PSG, duas equipas que justificaram o facto de terem chegado à final da do Mundial de Clubes. Com uma nota artística, Cole Palmer, um dos jogadores mais frios do mundo, começou a traçar o caminho da vitória, aos 22 minutos. 

Ainda havia muito por jogar e, por isso mesmo, tudo poderia acontecer. Nem Doué, nem Dembelé, nem Vitinha e nem qualquer outro jogador do PSG, mas sim, mais uma vez, Cole Palmer. 

O dia era todo seu e em mais um momento de inspiração marcou o segundo golo do Chelsea. Tudo ficava complicado para a equipa de Luís Enrique, que ainda assim não atirou a toalha ao chão. Lutou e soube justificar a sua grandeza. 

Das terras do Samba, João Pedro, quão matador inocente, ampliou o marcador, bem no fim da primeira parte. Num mundo de remontadas, o PSG acreditava que pudesse virar o resultado. 

Os parisienses tentaram e deram tudo em campo, mas a história do jogo já estava escrita. O Chelsea é o campeão da primeira edição do Mundial de Clubes. Para trás fica a lição de um só mundo e o poder transformador do futebol.

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