O País – A verdade como notícia

O Sporting Clube de Portugal, de Geny Catamo, venceu, esta sexta-feira, o Casa Pia, por duas bolas sem resposta, no jogo inaugural da Liga Portuguesa para a presente temporada.

O campeanato português para a temporada 2025/2026 arrancou, esta sexta-feira, com a vitória do bicampeão Sporting, diante do Casa Pia. Assim, o clube de Alvalade conquistou os primeiros três pontos.

Francisco Trincão, coadjuvado por Pedro Gonçalves, foi o primeiro a balançar a rede do Casa Pia, no Estádio Municipal de Rio, aos 41 minutos, bem no fim da primeira metade dos 90 minutos.

A primeira parte terminou com os Leões a ganharem por uma bola. Na segunda parte, a situação complicou-se ainda mais para o Casa Pia, ao sofrer o segundo golo aos 61 minutos. Dessa vez, marcado por Morten Hjulmand, assistido por Trincão.

O jogo terminou com a vitória do Sporting, que foi descansar na liderança do Campeonato Português, esperando o decorrer dos próximos jogos para saber em qual posição vai estar ao final desta primeira rodada.

O internacional moçambicano, Geny Catamo, agora camisola 10 do Sporting, foi titular, tendo sido substituído aos 58 minutos.

 

O Baía de Pemba Futebol Clube poderá ficar fora do campeonato nacional de futebol por causa de dívidas com os jogadores que não auferem salários há cerca de dois meses.

Os atletas e a equipa técnica do Baía de Pemba Futebol Clube ameaçam paralisar as actividades devido ao atraso de salários.

Apesar do atraso de salários que está a complicar a vida dos atletas e da equipa técnica, o Baía de Pemba Futebol Clube vai, pelo menos neste fim-de-semana, realizar o jogo com o Ferroviário de Lichinga.

Além da ameaça de paralisação das actividades por parte dos atletas e da equipa técnica, o Baía de Pemba Futebol Clube recebeu uma nota da Federação Moçambicana de Futebol para, no prazo de cinco dias, resolver todos os problemas relacionados com dívidas, sob o risco de ficar fora do Campeonato Nacional de Futebol.

A direcção do clube prometeu pronunciar-se oportunamente sobre o caso.

Não há hóquei em patins na Cidade de Maputo. Os clubes não competem há um mês, devido à falta de iluminação no pavilhão do Estrela Vermelha. A crise da modalidade acontece num ano em que a selecção nacional vai participar no Campeonato Africano, em Outubro, em Luanda, Angola.

O hóquei em patins na capital do país continua a pagar o preço dos mesmos problemas. Desde 2 de Julho que os clubes trabalham sem saber quando e como competir, de modo a testarem os seus jogadores e, por via disso, garantirem a rodagem necessária. 

Como sempre, a falta de pavilhões em condições para acolherem provas daquela que é tida como modalidade de elite e que em 2011, em San Juan, Argentina, fez Moçambique estar no topo ao alcançar a inédita quarta posição, volta  a assombrar o hóquei. 

O presidente da Associação de Patinagem da Cidade de Maputoç Lucas Cossa, reconhece que a modalidade não respira boa saúde, ainda que explique que o ano até começou bem para o hóquei na capital moçambicana, com a realização de duas competições. 

O novo timoneiro da modalidade na capital do país assegura que há passos a serem dados para garantir que os clubes voltem a competir. Para tal, assegura Cossa, a Associação de Patinagem da Cidade de Maputo está a negociar com o Desportivo de Maputo, de modo a ceder o seu pavilhão. 

Enquanto isso não acontece, Lucas Cossa diz estar ciente das implicações que a paralisação da modalidade na capital do país tem sobre os clubes, parceiros e a selecção nacional, que em Outubro vai participar no Campeonato Africano da modalidade, cuja fase final será em Luanda, Angola.

“Mais do que isso, a paralisação afecta a nossa calendarização, pois tudo ficará atrasado e seremos, por isso, obrigados a redimensionar os nossos planos para esta temporada”, reconhece Lucas Cossa.

KIKO E AS MUDANÇAS PROFUNDAS NO HÓQUEI

O actual treinador do Estrela Vermelha e ex-internacional moçambicano, Kiko, olha para o problema em várias dimensões e alerta para um melhor cometimento de quem dirige a modalidade, quer na associação quer na Federação Moçambicana de Patinagem.

“Já várias vezes tentámos fazer alguns arranjos no pavilhão em conjunto com a liderança anterior da associação. Quando entrou o novo elenco, o Estrela Vermelha predispôs-se a ajudar e fê-lo como sempre, mas ainda falta a parte da iluminação”, explica.

Sobre a participação da selecção nacional no Campeonato Africano de Hóquei,  Kiko antevê um possível descalabro, olhando para o actual contexto da modalidade na capital do país marcado, na sua opinião, por uma total letargia.

“Com toda a moçambicanidade que tenho, de tal sorte que já chorei e ainda choro pela camisola da selecção nacional, não vejo nenhuma hipótese para Moçambique, pois não está a trabalhar até hoje”, adverte o antigo internacional moçambicano. 

Alerta ainda, por exemplo, que não será fácil a selecção nacional ombrear em pé de igualdade com Angola, país que tem estado a investir na modalidade, através de um campeonato robusto e com jogadores a militarem nas melhores ligas do estrangeiro.

“Em alta competição não se brinca, e nós continuamos a brincar desde a federação até à associação. Neste momento, os clubes são os que não têm culpa, até porque investem naquilo que podem para alavancar a modalidade. O desporto, em si, não produz e tem de se arranjar meios alternativos para tal”, alerta.

E, para evitar improvisos na modalidade, o antigo internacional moçambicano sugere mudanças profundas no hóquei em patins, não só na Cidade de Maputo, como também a nível do país.

Morreu, esta terça-feira, aos 53 anos de idade, o director de futebol do FC do Porto, Jorge Costa, após sofrer uma paragem cardiorrespiratória, após sentir-se mal quando se encontrava no centro de treinos do FC Porto, no Olival. 

Segundo escreve a imprensa portuguesa, o director de futebol dos dragões ainda foi assistido no local, com recurso a um desfibrilhador, antes de ter sido transportado, de urgência, para o Hospital de São João, em Paranhos, no Porto, onde foi declarado como óbito. 

Natural da cidade do Porto, Jorge Costa deu os primeiros passos no mundo do futebol ao serviço do FC Foz, mas foi ao serviço do FC Porto, clube ao qual chegou, em 1987, com apenas 15 anos de idade, que acabaria por transformar-se numa “lenda” dos relvados. 

Estão cancelados todos os jogos da Associação Desportiva de Vilankulo, equipa que recentemente se envolveu num acidente de viação que causou uma morte e 18 feridos. Para reforçar a segurança das equipas, a Liga Moçambicana de Futebol assinou um memorando de entendimento com a EMOSE, nesta segunda-feira.

O recente acidente de viação envolvendo a Associação Desportiva de Vilankulo, que culminou com a morte de uma pessoa e 18 feridos, forçou a Liga Moçambicana de Futebol a novas abordagens. A LMF terá de redimensionar o calendário do Moçambola.

“Nós estamos a equacionar, estamos a falar com a direcção do clube, iremos fazer uma visita muito brevemente para fazermos um trabalho mais dedicado e aí iremos pronunciar qual é a situação, mas para já, os jogos que envolvem o ADV ficam adiados, até que nós possamos aferir que as condições estão criadas para o retorno”, disse Alberto Simango Jr.

Apesar do incidente, a LMF descarta a possibilidade de mudar o actual modelo de viagens do representante da província de Inhambane na maior prova futebolística nacional.

Simango Jr. diz mesmo que a questão de transportar o clube de Inhambane via aérea vem sendo discutida há muito tempo e que “é o nosso desejo que assim o fosse”.

Todavia, de acordo com Alberto Simango Jr., “sabemos que o aeroporto mais indicado é o de Vilankulo e neste momento o campo não tem uma infraestrutura que possa acolher jogos no Moçambola, por razões conhecidas por todos”.

A Liga Moçambicana de Futebol assinou, nesta segunda-feira, um memorando de entendimento com a Empresa Moçambicana de Seguros, EMOSE, que contempla apoio financeiro e seguros para os clubes.

“Antes de começarmos as competições, ao longo deste tempo todo, íamos trabalhando no sentido de garantir que os clubes pudessem se beneficiar dos seguros, tanto de viagem assim como de trabalho. Estou ciente de que infelizmente este acidente aconteceu, mas julgo eu que está assegurado, o clube mesmo não poderia se expor à estrada sem ter o seguro garantido”, destacou Alberto Simango Jr., Presidente da LMF.

O presidente do Conselho de Administração da EMOSE, Janfar Abdulai, assegura que o acordo vai preencher o vazio de seguros nos clubes. “Nós temos por acaso alguns clubes que contrataram seguro com a EMOSE, alguns clubes, mesmo no início, porque eu julgo que é um dos requisitos impostos no acto de licenciamento dos clubes”, disse. 

Por outro lado, segundo Abdulai, os clubes devem ter seguro para os atletas “e nós temos alguns clubes que contrataram seguro aqui na EMOSE. Não vou avançar o nome por questões de publicidade”.

O acordo entre a Liga Moçambicana de Futebol e a Empresa Moçambicana de Seguros poderá ser renovado anualmente. 

 

A Confederação Africana de Futebol aprovou parcialmente o Estádio Nacional do Zimpeto para acolher os jogos internacionais. O anúncio foi feito nesta segunda-feira pelo Fundo de Promoção Desportiva, que explicou que, segundo a CAF, o recinto apenas pode acolher jogos no período da tarde e com até 15 mil espectadores no máximo. A CAF aprovou ainda o Lalgy Arena, campo da Black Bulls para as eliminatórias das afrotaças

A Confederação Africana de Futebol não resistiu aos encantos do Estádio Nacional do Zimpeto quase seis meses depois de ter reprovado o recinto por não reunir condições para acolher jogos internacionais. Trabalho feito, paz restabelecida com a CAF e o estádio está aprovado.

“Recebemos o comunicado oficial que informa estarem reunidas condições para reversão da decisão de banimento, podendo o Estádio Nacional do Zimpeto acolher jogos internacionais da CAF, com algumas restrições”, começou por dizer Sílvia Langa, directora do Fundo de Promoção Desportiva.

Das duas restrições impostas pela CAF nesta aprovação parcial do ENZ, “a primeira é que a realização dos jogos só pode decorrer de dia e a segunda, ainda não estamos em condições de acolher jogos na nossa capacidade máxima, que é de 42 mil espectadores”, esclareceu Sílvia Langa, confirmando que a CAF recomenda que os jogos sejam acolhidos apenas para 15 mil espectadores.

Nada mau para quem esperou por quase seis meses. O estádio foi parcialmente aprovado, daí que ainda há muito trabalho por se fazer, segundo disse a directora do  Fundo de Promoção Desportiva.

“Neste momento, podemos dizer que ainda estão em curso actividades de edificação do muro de vedação no perímetro exterior, que vai também reforçar as questões de segurança, de acesso e de manutenção. O estádio sofria muito por conta do nível de acesso para as casas de banho públicas e outros compartimentos que eram vandalizados na ala C. Neste momento, com os nossos parceiros, estamos a incitar acções pontuais com vista a reduzir, e até certo ponto, eliminar este grau de vulnerabilidade”, confirmou Sílvia Langa.

O trabalho não pára por aí. O Fundo de Promoção Desportiva, gestor da infra-estrutura, vai melhorar, também, a iluminação do estádio de modo a acolher jogos nocturnos.

“Nós estamos a presumir que o não acolhimento ou da recomendação da não realização de jogos após o anoitecer é exactamente por causa da iluminação. Contudo, observou-se todo o tipo de exigências relativamente à aquisição de holofotes para as duas torres. São holofotes novos. Os paineis, não só das duas torres, mas também pelo painel da bancada, foram intervenccionados e colocados novos paineis”, destacou Langa que mostrou-se tranquila, até porque sabe que a CAF tem instrumentos próprios de medição.

Com a aprovação do Estádio Nacional do Zimpeto, é certo que os Mambas vão jogar em casa diante do Botswana, no próximo mês em partida a contar para a qualificação ao Mundial-2026 nos Estados Unidos da América, México e Canadá. 

 

Arena Lalgy também aprovada

Por outro lado, a Confederação Africana de Futebol aprovou o Lalgy Arena, campo da Associação Black Bulls, para receber os jogos das eliminatórias de acesso à fase de grupos das competições africanas de clubes.

Uma aprovação que deixou a colectividade satisfeita, que considera que esta conquista “representa mais um passo no nosso compromisso de elevar o futebol nacional e proporcionar aos nossos atletas e adeptos um palco digno das grandes competições continentais”.

De acordo com o comunicado do clube, “estamos prontos para fazer história, em casa, com o apoio de todos vocês! Contamos com o vosso apoio incondicional para transformar o Lalgy Arena num verdadeiro forte do futebol moçambicano”.

A Black Bulls, campeã nacional, vai disputar as eliminatórias de acesso à fase de grupos da Liga dos Campeões africanos e vai acolher os jogos em sua casa, o mesmo podendo suceder com o Ferroviário de Maputo, vencedor da Taça de Moçambique, que vai estar nas eliminatórias da Taça CAF.

Os dois representantes moçambicanos nas afrotaças vão conhecer os seus adversários no próximo dia 12 de Agosto.

O internacional moçambicano Reinildo Mandava fez a sua estreia ao serviço do Sunderland este sábado, diante do Real Bétis, em partida amigável. O jogador disse ter ficado feliz com a estreia e promete continuar a trabalhar para merecer a confiança do treinador.

Chegou, viu e já está a merecer a confiança do treinador. Reinildo Mandava foi escalado para o onze inicial do jogo deste sábado, amigável diante do Real Bétis da Espanha, que serviu de apresentação do plantel para os seus adeptos.

A jogar a defesa central, Mandava teve uma boa prestação na partida e mereceu elogios do treinador e do clube, que escreveu nas suas redes sociais que foi uma estreia muito bem-sucedida pelo Sunderland.

“Uma estreia muito bem-sucedida pelo Sunderland. Jogou como defesa-central, não sua posição mais forte, mas que ele já jogou bastante no passado. Tomou boas decisões com a bola e defendeu com confiança e sem problemas. Muito bom”, escreveu o Sunderland Echo.

O treinador francês, Régis Le Bris, não ficou indiferente perante a boa actuação do moçambicano. “Acho que adicionamos novos blocos de construção hoje com um pouco mais de experiência na equipa”, disse Le Bris.

Mandava acabou por ser substituído aos 62 minutos, pouco antes do Real Bétis marcar o único golo da partida com que a equipa inglesa perdeu o jogo.

No final do encontro, o internacional moçambicano disse ter ficado feliz com a estreia.

“Me sinto muito bem. Estar aqui no Sunderland e jogar neste lindo campo, este grande estádio, que nos apoiou pela primeira vez. Me sinto muito bem. Estou muito, muito feliz. A primeira impressão foi boa”. 

Apesar da derrota, Mandava diz que a equipa estará pronta para o arranque da Premier League, dentro de duas semanas.

“Sabemos que temos dois jogos para a pré-época. Então acho que estamos no caminho certo para estarmos prontos para o primeiro jogo no campeonato. Então continuamos puxando, continuamos a trabalhar até o primeiro jogo”.

Mandava é o primeiro jogador moçambicano que vai jogar na premier league da Inglaterra e fará a estreia diante do West Ham, para a primeira jornada.

A Confederação Africana de Futebol vai aumentar em 75 por cento o prémio em dinheiro para os vencedores do CHAN, prova reservada para os jogadores que actuam em campeonatos internos. O vencedor vai receber 3,5 milhões de dólares em relação à edição anterior e o valor total está fixado em 10,4 milhões de dólares.

A Confederação Africana de Futebol procura dar prestígio ao futebol africano. Com essa nova abordagem, a CAF vai incrementar o prémio para os vencedores do CHAN, prova reservada aos jogadores que actuam nos campeonato internos.

Assim, o valor vai resgistar um aumento de 75 por cento, passando para 3, 5 milhões de dólares em relação à edição anterior. O valor total da premiação está fixado em 10,4 milhões de dólares.

Pela primeira vez na história do futebol africano, três países vão acolher  conjuntamente o CHAN, nomeadamente: Tanzânia, Quénia e Uganda.

Com potências como o actual campeão Senegal, os bicampeões Marrocos e República Democrática do Congo, e os gigantes continentais Nigéria, Argélia e Zâmbia na disputa, espera-se por um campeonato competitivo em todos os quatro grupos.

A edição deste ano conta também com a estreante República Centro-Africana, que se testará em um equilibrado Grupo B ao lado de Tanzânia, Madagascar, Mauritânia e Burkina Faso. Enquanto isso, o Grupo C sediará alguns dos confrontos mais esperados do torneio, incluindo Uganda, Argélia, Guiné, África do Sul e Níger.

O Grupo D, embora seja o menor, com quatro equipas, apresenta algumas das selecções mais bem-sucedidas. Ao lado de Senegal e Nigéria, estão Congo e Sudão, duas nações com forte tradição no CHAN.

O lateral-esquerdo moçambicano, Reinildo Mandava, pode estrear-se este final-de-semana pela sua nova equipa, o Sunderland, num jogo amigável diante do Real Betis da Espanha. A informação foi avançada pelo treinador francês, Régis Le Bris.

Depois de ter integrado os trabalhos de preparação para a nova temporada a 20 de Julho passado, Reinildo Mandava teve que acelerar o seu ritmo competitivo para estar no nível que os seus outros companheiros e poder ser uma pedra importante para o seu treinador.

Este Sábado (02), contra o Real Bétis, o internacional moçambicano pode contabilizar os seus primeiros minutos com a camisola dos “gatos pretos”

Recorde-se que o lateral esquerdo demorou integrar o conjunto inglês uma vez que estava em representação do Atlético de Madrid, sua antiga equipa, no Mundial de Clubes, nos EUA.

 

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