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A selecção nacional de Marrocos conquistou o CHAN 2025, ao vencer Madagáscar por 3-2, no Moi International Sports Centre de Nairobi, no Quénia. Os Leões do Atlas alcançam assim o terceiro título depois das de 2018 e 2020, confirmando o seu estatuto de referência no futebol africano.

No jogo, Madagáscar surpreendeu logo no início, quando Félicité Manouhantzua abriu o marcador aos 9 minutos, com um remate de fora da área. 

Marrocos reagiu e chegou ao empate aos 27 minutos, com golo de Youssef Mehri, que respondeu de cabeça a um cruzamento de Khalid Baba. 

Pouco antes do intervalo, escreve a RFI, aos 42 minutos, Oussama Lamlioui deu vantagem aos Leões do Atlas, confirmando o domínio da equipa norte-africana.

Na segunda parte, Madagáscar voltou a equilibrar a partida graças a Toky Rakotondribe, que restabeleceu a igualdade aos 68 minutos. Contudo, a oito minutos do fim, Lamlioui assinou o golo decisivo com um disparo de longa distância, fixando o resultado em 3-2. Com este bis, Lamlioui terminou a competição como melhor marcador, com seis golos, assumindo-se como a figura central do torneio, pode-se ler na RFI.

O campeão em título de Portugal não perdia para o campeonato desde Dezembro do ano passado, quando, na altura, foi derrotado pelo Moreirense. Este sábado, entretanto, jogando em casa, no Estádio Alvalade, Geny Catamo e companhia provaram, pela primeira vez, o gosto da derrota, na presente liga portuguesa. 

Ora, a equipa de Alvalade somou a segunda derrota da temporada, depois de ter perdido a Supertaça Cândido de Oliveira para o Benfica, no Algarve, ainda este mês de Agosto, e o treinador Rui Borges continua sem conseguir derrotar o FC Porto, a nível pessoal, adianta o Observador.

Num jogo muito disputado, o Sporting e o Porto tiveram muitas oportunidades. No entanto, não concretizadas, no primeiro tempo. 

Na segunda parte, o Porto marcou aos 61 e aos 64, por Luuk de Jong e William Gomes, respectivamente. Quando parecia que o jogo estava totalmente resolvido, o Sporting voltou a disputar os três pontos num autogolo de Pérez. 

O Sporting ainda se queixou pela não marcação de uma grande penalidade, num lance que envolveu Geny Catamo, supostamente derrubado na área. O internacional moçambicano jogou cerca de uma hora. 

Com a vitória, o Porto soma 12 pontos e é líder da liga portuguesa. O Sporting permanece com 9 pontos.

Uma semana depois de Chiquinho Conde ter dito que ainda não recebeu nenhuma explicação de Dominguez, sobre as suas frequentes ausências dos jogos dos Mambas, o capitão da seleccção nacional e actualmente jogador da União Desportiva de Songo escreveu uma carta a explicar e desculpar-se pela sua ausência na selecção.

 Volvida uma semana, Dominguez reagiu aos pronunciamentos do seleccionador nacional de futebol, através desta carta, na qual explica-se e pede desculpas. 

“Respeitado Senhor Francisco Conde Júnior, seleccionador nacional de futebol! Tomo a iniciativa de lhe escrever com o objectivo único de esclarecer, formal e documentadamente, os motivos pelos quais não foi possível fazer chegar, a tempo, o meu passaporte para dar seguimento a aspectos burocráticos no âmbito da preparação dos jogos diante das selecções nacionais de Uganda e Argélia, nos dias 20 e 25 de Março, e referentes à quinta e sexta jornadas de qualificação ao Campeonato do Mundo de 2026”, lê-se na carta.

Dominguez explica que se encontrava na Vila de Songo, em Tete, quando, no dia 11 de Março de 2025, tomou conhecimento da sua convocação para representar a Selecção Nacional nos jogos diante de Uganda e Argélia. Entretanto, o seu passaporte só chegou à Cidade de Maputo no dia 14 de Março, devido a problemas de  voo.

“Enquanto não era possível enviar o passaporte de Tete para Maputo, o senhor Énio Zaíze, coordenador da Selecção Nacional, estava devidamente informado do que estava a acontecer. Ao receber a informação de que o documento já se encontrava em Maputo, o senhor Énio Zaíze respondeu que já não era mais preciso porque, para o meu lugar, o seleccionador nacional havia convocado um outro colega”, explica o jogador, acrescentando que “os motivos pelos quais o meu passaporte não chegou a tempo na Federação Moçambicana de Futebol (FMF) eram, em tempo real, do domínio da estrutura administrativa da Selecção Nacional e da Direcção da FMF”

O capitão dos Mambas salienta que é adepto da Selecção Nacional desde tenra idade, torce pelo seu sucesso e estará sempre disponível para representá-la. 

“Represento a Selecção Nacional desde 2004 e, ao longo de 21 anos e, ademais enquanto também desempenhasse as funções de capitão, fui e procuro sempre ser leal a quem estiver no exercício de seleccionador nacional, membro da equipa técnica, colegas atletas, estrutura administrativa da equipa, Direcção Executiva e funcionários da Federação Moçambicana de Futebol, Governo, adeptos e todas as instituições públicas e privadas, pessoas colectivas e singulares que interagem com a Selecção Nacional”, lê-se.

O “menino maravilha” garantiu que enquanto estiver a jogar profissionalmente e tiver disponibilidade física, estará disponível para, “com uma indizível alegria, continuar a ter o privilégio de representar a Selecção Nacional”.

Por fim, Dominguez fez votos “de muita boa sorte à Selecção Nacional, aos meus colegas, equipa técnica, administrativa, Federação Moçambicana de Futebol e a todos os adeptos nos próximos jogos diante de Uganda e Botswana”.

Depois do 4º lugar conquistado na estreia na Fórmula 4 (F4), o piloto internacional moçambicano, Ghazi Motlekar, começou da melhor forma a luta pelos seus objectivos no seu primeiro ano de estreia na competição, ao conquistar o 2º lugar na 2ª corrida disputada no último sábado, no Madras International Circuit.
No segundo desafio do Campeonato Indiano da F4, o piloto moçambicano enfrentou vários desafios na sessão de qualificação, devido a falta de aderência dos pneus escolhidos para o efeito. Apesar deste constrangimento, ao longo da corrida de sábado o piloto conseguiu superar a forte concorrência dos seus adversários directos e conquistou o 2º lugar para Moçambique.
A 2ª corrida do Indian Racing Festival da F4 foi muito competitiva, e Ghazi Motlekar mostrou-se focado nos lugares do pódio em todos os desafios que têm pela frente. Na 3ª corrida, Ghazi Motlekar voltou a notabilizar-se em pista, teve uma excelente prestação e conquistou o 3º lugar para o país.
O foco e a determinação na luta pelos seus objectivos no primeiro ano de estreia na F4, foi fundamental para o piloto destacar-se ao longo das quatro corridas que fez no último fim-de-semana. Nas quatro (4) corridas disputadas no Madras International circuito, Ghazi Motlekar enfrentou vários desafios, sobretudo na corrida 4 e 5, e mesmo assim mostrou mais uma vez em pista que têm créditos firmados no desporto Motorizado e um futuro promissor na F4.
Moçambique destacou-se na 1ª edição do Festival ATCM de corrida de velocidade ao conquistar 9 troféus, mais 2 que a África do Sul que terminou a competição com 7 troféus conquistados. Os pilotos nacionais e sul-africanos apresentaram-se na sua máxima força e cada um deu o seu melhor em pista na luta pelos lugares do pódio.
A 1ª edição do Festival ATCM contou com a participação de 29 pilotos em pista divididos em seis categorias. A grelha de partida do Festival ATCM podia ter sido muito mais alargada, mas muitos pilotos nacionais e sul-africanos acabaram por falhar a corrida devido a problemas mecânicos durante os treinos livres e oficiais de competição.
Na classe A, Moçambique e o ATCM conquistaram o pódio, e o destaque vai para o trio dos pilotos da Sphere Motorsport, composto por Marco da Cunha, Sérgio Álvares e do sul-africano Peter. Na classe B, o destaque vai para o piloto Vic Dias que conquistou o 1º lugar para Moçambique, e o piloto sul-africano Rodney Kruilis que terminou a corrida em 2º lugar.
Por seu turno, o internacional moçambicano Zein Hussein também destacou-se e teve uma excelente estreia no Festival ATCM e conquistou o 3º lugar para Moçambique. Já o moçambicano Tiaz de Matos terminou as quatro mangas em 4º lugar na geral.
Na classe C, o sul-africano Frederick Watkins foi o grande vencedor, e os restantes lugares do pódio, 2º e 3º lugar, foram ocupados por Gareth Neil e Marthunes Lensley.
No final da competição todos os pilotos, moçambicanos e sul-africanos, atribuíram nota positiva à organização da 1ª edição do Festival ATCM, e enalteceram a iniciativa da Direcção do ATCM por ter conseguido juntar os pilotos dos dois países vizinhos na promoção do festival em referência.
Como forma de apoiar a brilhante iniciativa da Direcção do ATCM, o departamento de velocidade, o Director de Corridas, bem como os pilotos Nico Banze, Faudo Sidique e Zein Hussein, que tiveram um papel preponderante para a participação dos pilotos sul-africanos do Silver Cup, prometem estar em peso na próxima edição do Festival ATCM.

A selecção nacional de Angola derrotou a de Mali, por 70 a 43, na Kilamba Arena, omntem, conquistando o FIBA ​​AfroBasket de 2025, consolidando seu status como a nação mais bem-sucedida na história do torneio, com um décimo segundo título.

Segundo o Jornal de Angola, a vitória é o ápice de uma campanha impecável dos “palancas”, que encerra uma seca de 12 anos, marcando seu primeiro campeonato africano desde o torneio de 2013 em Abidjan, Costa do Marfim. Desde o início da final, a intensidade defensiva e a coesão ofensiva de Angola dominaram a talentosa seleção malinesa.

A equipa angolana, que jogava em casa, construiu metodicamente a sua vantagem, não deixando dúvidas sobre o resultado final. A vitória foi uma prova do desempenho completo da equipe, coroando um torneio em que eles se estabeleceram como a classe mais forte do torneio, adianta o Jornal de Angola.

Ora, ainda que a noite tenha pertencido a Angola, a jornada do Mali até a final foi uma conquista histórica por si só, terminando com um recorde de 4-3, a selecção garantiu o segundo lugar pela primeira vez na história do país, sinalizando sua chegada como uma nova potência no basquete africano.

Mais cedo, o Senegal conquistou uma confortável vitória por 98-72 sobre Camarões e conquistou a medalha de bronze. Este é o terceiro torneio consecutivo em que o Senegal termina em terceiro lugar.

Os prémios individuais do torneio foram entregues após a final, com o armador angolano Childe Dundao liderando a lista como o Jogador Mais Valioso do AfroBasket de 2025. Dundao também foi nomeado para o All-Tournament Team, ao lado de seu companheiro de equipe Bruno Fernando. Ambos foram acompanhados na equipa do All-Tournament por duas estrelas malianas, Mahamane Coulibaly e Aliou Diarra, e pelo armador senegalês Brancou Badio.

 

O Sunderland, conjunto onde evolui o moçambicano Reinildo Mandava, perdeu, sábado, com o Burnley por 2-0, em duelo da segunda jornada da Liga Inglesa.

Golos de Josh Cullen e Jaidon Anthony, no segundo tempo, valeram aos “Clarets” seus primeiros pontos na  Premier League. Cullen marcou o golo apenas 98 segundos após o reinício,  e Anthony aumentou a vantagem numa jogada de contra-ataque nos últimos cinco minutos do encontro.

Os dados indicam que o Burnley terminou 24 pontos à frente do Sunderland,  na “Championship”,  na temporada passada, mas a diferença entre as duas equipas parece estar bem mais próxima, desta vez. O técnico do Burnley, Scott Parker, comemorou sua primeira vitória na Premier League em quase três anos. O Sunderland voltou à realidade após um retorno memorável à Premier League, no último fim de semana, quando derrotou o West Ham, por 3-0,  e pode ter visto este triunfo como um factor galvanizador, após desperdiçar algumas oportunidades desperdiçadas no início da partida.

O Sunderland até  teve a oportunidade de marcar aos quatro minutos, com um cabeceamento de Dan Ballard, num lance de bola parada, no qual  Reinildo Mandava não conseguiu finalizar no segundo poste, rematando directo para Martin Dúbravka, que agradeceu.

Os visitantes tiveram outra boa oportunidade quando, numa jogada rápida,  Chemsdine Talbi foi lançado por Simon Adingra, mas este rematou para fora.

E viria a ser o Burnley a colocar a bola no fundo das redes, aos 19 minutos, quando Lyle Foster marcou um golo na cobrança de uma  de falta, mas a comemoração durou pouco, depois que o árbitro Michael Salisbury considerou que o avançado cometeu falta sobre  Jenson Seelt.

A acção na área reduziu,  significativamente,  no prosseguimento do primeiro tempo, mas o Burnley abriu o  marcador quando estavam jogados apenas 98 segundos após o reinício da partida.

O toque inteligente de Anthony abriu o placar para Cullen, que chutou de 16 jardas no canto inferior.

O remate de Cullen iluminou o Turf Moor, mas logo depois houve outro “show de luzes” que interrompeu o jogo, com os holofotes piscando em padrões aleatórios, causando um atraso de quatro minutos.

 

Morreu, hoje, o presidente da Associação Moçambicana de Futebol da Cidade de Maputo, Amílcar Jussub, vítima de doença.  A Federação Moçambicana de Futebol e a Liga Moçambicana de Futebol “inclinam-se” perante a sua memória e o recordam com respeito, em reconhecimento ao contributo que prestou para o desenvolvimento do futebol moçambicano.

É um luto para o  desporto moçambicano, pois, calou-se a voz de Amílcar Jussub, esta sexta-feira, vítima de doença, na Cidade de Maputo. 

O então Presidente da Associação Moçambicana de Futebol na Cidade de Maputo é recordado como um homem que dedicou parte da sua vida ao futebol, tendo contribuído para a profissionalização e massificação da modalidade. 

 E por tratar-se de uma figura incontornável no desporto moçambicano, várias individualidades desportivas ficaram consternadas pela sua morte.

“A Direcção da Liga Moçambicana de Futebol, órgãos sociais e clubes associados e todos os adeptos do futebol profissional de Moçambique manifestam, neste momento de dor e luto, o seu profundo respeito à memória de Amílcar Jussub. Que a sua alma descanse em paz”, lê-se no comunicado da Liga Moçambicana de Futebol.

Por sua vez, a Federação Moçambicana de Futebol (FMF) recorda-o com respeito e reconhecimento ao contributo inestimável que sempre prestou ao desenvolvimento do futebol moçambicano.

Amílcar Jussub encontrava-se a cumprir o seu terceiro mandato consecutivo à frente da AFCM, após ter sido reeleito em 2023. O seu mandato actual terminaria em 2027.

As cerimónias fúnebres de Amílcar Jussub tiveram lugar esta sexta-feira , na Cidade  de Maputo.  

De Acordo com A Bola, Geny Catamo está na montra de Alvalade e caminha para a porta de saída. O extremo de 24 anos, revelação no Sporting nas últimas duas épocas, tem o Fenerbahçe à perna, uma vez que era o plano B para o caso de os turcos não conseguirem a contratação de Akturkoglu — e o Benfica deu o caso por encerrado —.

José Mourinho, no entanto, tem concorrência pelo moçambicano. Sobretudo da Premier League, onde o Aston Villa sempre se posicionou muito bem para poder avançar. Nos últimos dias intensificaram-se as abordagens inglesas.

Geny Catamo despertou a atenção do mercado. Sobretudo o inglês. O Aston Villa sempre se mostrou muito atento e com a janela de transferências perto de fechar é da Premier League que chegam abordagens e possibilidades de negócio. Concorrência forte para o Fenerbahçe, de quem se diz na Turquia que pode avançar com proposta de 25 milhões mais 5 milhões por objectivos. Não anda longe os 25/30 que os verdes e brancos têm em mente.

Enquanto isso, Catamo continua a contar para Rui Borges. O treinador utilizou-o a titular nos três jogos oficiais esta temporada e vai voltar a fazê-lo este sábado na Madeira, com o Nacional na jornada 3. Mas até 1 de Setembro, dia de encerramento do mercado, a saída é cenário que começa a ganhar cada vez mais forma, adianta a A Bola.

 

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