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Desobediência ao recolher obrigatório leva 140 cidadãos às celas em Maputo

Cento e quarenta pessoas foram detidas nos primeiros três dias do recolher obrigatório na província de Maputo, por alegada desobediência à medida imposta quinta-feira passada, por 30 dias, pelo Presidente da República.

Grande parte dos detidos foi restituída à liberdade. Onze indivíduos sob custódia das autoridades policiais devido à gravidade dos crimes de que são acusados, dos quais violação do horário de recolher obrigatório (das 21h00 às 04h00), consumo de bebidas alcoólicas na via pública, poluição sonora, entre outros.

Aliás, “há três cidadãos envolvidos num crime de homicídio voluntário qualificado”, disse Juarce Martins, porta-voz da Polícia da República de Moçambique (PRM) na província de Maputo.

Os presumíveis homicidas tentaram assaltar a duas pessoas e não tendo os bens solicitados optaram por cometer assassinato, explicou o agente da lei ordem.

Quanto aos tumultos verificados ontem no bairro três de Fevereiro, distrito da Manhiça, que culminaram com a destruição de bens e colocação de barricadas na Estrada Nacional número um (EN1), a Polícia diz tratar-se de uma manifestação popular cuja finalidade era fazer justiça com as próprias mãos a um suposto criminoso, detido pela corporação. Juarce Martins garantiu que a situação já foi estabilizada.

A PRM disse ainda que mais uma pessoa foi detida em conexão com a morte de uma mulher de 35 anos, cujo corpo foi encontrado a poucos metros da sua residência, no fim-de-semana, no bairro da Machava, município da Matola.

A corporação refuta, no entanto, a informação segundo a qual a vítima apresentava sinais de violação sexual.

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