Nos últimos 10 anos, Moçambique reduziu de 43% para 37% a taxa de desnutrição crónica em crianças de cinco anos de idade. A informação foi partilhada pelo ministro da Agricultura, Ambiente e Pescas durante o lançamento da política da estratégia de segurança alimentar 2024-2030.
A nova Política e Estratégia de Segurança Alimentar e Nutricional 2024-2030, lançada nesta sexta-feira, tem como objectivo combater a fome, a má nutrição e a vulnerabilidade alimentar em todo o território nacional.
Na cerimónia realizada na Cidade de Maputo, o ministro da Agricultura, Ambiente e Pescas, Roberto Albino, disse que, apesar de uma ligeira redução, 37% de crianças menores de cinco anos vivem em situação de insegurança alimentar.
“Ao longo dos últimos 10 anos, a taxa de desnutrição crónica em crianças menores de cinco anos reduziu de 43% para 37%, como foi referido. Os níveis são considerados ainda muito altos, de acordo com os 20%, que são os parâmetros aceitáveis admitidos pela OMS. Os desafios ainda são enormes, a título de exemplo, os resultados de avaliação pós-colheita 2024 mostram que de Agosto a Outubro, cerca de 1,49 milhões de pessoas estavam em situação de insegurança alimentar”, disse Roberto Albino, ministro da Agricultura, Ambiente e Pescas.
Segundo a Secretária Executiva do Secretariado Técnico e Segurança Alimentar e Nutricional, a Política e Estratégia tem sete principais pilares.
“Para que esses pilares aconteçam, o Governo é que irá monitorar, com envolvimento de todos os actores, como o sector privado, sociedade civil, academia, parceiros de cooperação e da comunidade em geral”, referiu Judite Faria do SETSAN.
De acordo com o governo, a implementação da Política e Estratégia de Segurança Alimentar Nutricional custará mais de 500 mil milhões de meticais.