“O papel dos grandes projectos na promoção do conteúdo local” foi o penúltimo tema em debate no grande fórum MOZEFO.
Bruno Bobone, presidente da Câmara da Indústria e Comércio de Portugal, entende que os grandes projectos são fundamentais para o desenvolvimento do país, no entanto, de acordo com José da Costa, presidente do Conselho Executivo do Bim, a banca nacional não tem capacidade para financiar os grandes projectos que o nosso país tem.
E defende, neste sentido, que o foco seja voltado para as PME, mas existem exigências. “As empreas devem ter capacidade de gestão e estarem organizadas para que os bancos possam analisar os riscos”
Costa vê nos grandes projectos, a oportunidade para as PME se projectarem, através de contractos de prestação de serviços a médio e longo prazos, mas é essencial que se estruturem de forma adequada.
Um dos grandes grandes debates que têm sido levantados no país é que a exploração de grandes projectos deve beneficiar as comunidades locais. Neste âmbito, Samuel Samo Gudo, presidente da Mozal, falou do compromisso da sua instituição. “Os projectos sociais da Mozal são de pequena e grande dimensão. Desenvolvemos em função da necessidade da comunidade”. E foi mais além: “Não podemos resolver todos os problemas do país, mas onde estamos, podemos fazer melhor”.