O caso de ataques a cidadãos moçambicanos em Mocímboa da praia província de Cabo Delgado por insurgentes até aqui com rosto desconhecidos, deve levar o Estado moçambicano a usar o seu poder para acabar com agressão e violação dos direitos fundamentais dos moçambicanos.
A posição é de Daviz Simango presidente do MDM que apela o Estado moçambicano a usar todo o seu poder para colocar fim aqueles ataques que estão a culminar com mortes por decapitação de cidadãos inocentes. "Nós através das eleições 2014 delegamos o poder aos políticos que estão a governar o país e é importante que haja soluções imediatas" disse.
"Este problema não é só do partido no poder e muito menos dos partidos da oposição mas sim de todos os moçambicanos daí a necessidade de se resolver o problema com muita celeridade com risco de termos situações similares ao da Nigéria onde o estado não dava importância às incursões do grupo Boko Haram e hoje vemos os contornos dos males daqueles insurgentes em que as autoridades locais devem fazer negociações" disse.
Disse ainda que é preciso que o Estado moçambicano tenha muita atenção com a situação de Mocímboa da praia para que o país não fique refém e no futuro negocie com os insurgentes. Simango lembrou que o caso de Mocímboa da praia remota dos anos 80 e que está neste momento a levar o país a outros contornos onde moçambicanos são decapitados a luz do dia o que de certa maneira afugenta investidores.