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Daniel Chapo reitera compromisso do Governo com emancipação da mulher 

O Presidente da República,  Daniel Chapo, reiterou hoje, em Chimoio, província  de Manica, o compromisso do Governo de continuar a promover  a emancipação da mulher, bem como reconhecer o seu papel  na luta pela igualdade de direitos entre homens e mulheres no  processo de desenvolvimento do país.  

O Chefe do Estado falava à imprensa, depois de testemunhar a cerimónia de outorga do título de Doutor Honoris Causa à veterana da luta de libertação nacional, Marina Pachinuapa, pela  Universidade Púnguè. 

Na ocasião, o Presidente da República referiu que Marina Pachinuapa é  uma mulher de grande trajectória, combatente da luta de libertação nacional, fundadora do destacamento feminino, e “foi  ela que nos trouxe à independência”. 

“Todos nós somos o resultado da revolução da luta de libertação  nacional que foi levada a cabo pela Doutora Marina Pachinuapa.  A nossa presença aqui na Universidade de Punguè, cidade de  Chimoio e província de Manica, é em reconhecimento aos valores  desta grande mulher”, referiu Daniel Chapo, tendo  igualmente salientado os seus valores de luta, determinação, 

resiliência, humildade, respeito, competência e, sobretudo, de  justiça social.  

Chapo fez referência ao facto de Marina  Pachinuapa ter lutado pelo bem comum e nunca pelo bem  próprio. “Ouviram a madrinha a dizer que chegou a ser oferecida  casas, mas ela disse que não lutou para bens materiais, lutou para  libertar a terra e o povo”. 

O Presidente usou a ocasião para exaltar o papel da  comunicação social pelo trabalho feito na transmissão de valores de patriotismo, independência, soberania, integridade territorial  de Moçambique e, sobretudo, de pátria moçambicana às novas  gerações e, principalmente, à juventude. 

O Chefe do Estado destacou, igualmente, o facto da cerimónia  da outorga ter sido feita por uma instituição dirigida pela primeira mulher nomeada Reitora de uma universidade em Moçambique. “Portanto, a Professora Doutora Emília, a Reitoria desta universidade, é a primeira a assumir o cargo que durante muitos  anos em Moçambique, foi sempre reservado aos homens. Queria,  mais uma vez, endereçar muito os parabéns à Doutora Marina  Pachunuapa, à Doutora Emília e todo o seu coletivo de direção  que decidiram por esta outorga. É um acto que nos recordou a  história da luta de libertação nacional, a história dos 50 anos da  nossa independência e projetarmos o futuro”. 

Para Chapo, um povo que não tem passado, não  consegue viver o presente e não consegue projetar o futuro. Mas,  segundo disse, “se nós nos inspirarmos nos valores da Doutora  Marina Pachunuapa, vamos conhecer a nossa história, que é o nosso passado, vamos reconhecer o nosso presente e vamos  continuar juntos, unidos e coesos como moçambicanos para  desenvolvermos este Moçambique”. Se nós não reconhecermos e  respeitarmos o sacrifício dos combatentes, nunca vamos  conhecer a nossa história, não vamos valorizar o presente e não  vamos projetar o futuro. Por isso queria, mais uma vez, agradecer  aos nossos amigos da comunicação social, e dizer que vamos  continuar unidos, coesos, como os moçambicanos, para  desenvolver este país. 

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