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Custo de vida em 2019 acelerou abaixo das previsões do Governo

O custo de vida em Moçambique acelerou abaixo das previsões do Governo no ano passado. Segundo o Instituto Nacional de Estatística, a inflação média anual situou-se nos 2,78%, contra uma estimativa em torno de 6%, do Executivo.

A entrada de 2019, o Governo fixara uma inflação média de 12 meses, em torno de 6%, mas a mesma situou-se nos 2,78% no fecho do ano, ou seja, o custo de vida acelerou menos que o previsto.

É pelo terceiro ano consecutivo, que este indicador situa-se na casa de um dígito, depois do record em 2016 (inflação acima de 25%). Em 2017 cifrou-se nos 5,65%, contra 3,96% no ano seguinte.

O registo de 2019, segundo o Instituto Nacional de Estatística (INE) deveu-se as divisões de saúde, de educação e de restaurantes, hotéis, cafés e similares que observaram aumentos na ordem de 5,92%, 4,30% e 4,13%, respectivamente.

“O mês de Dezembro foi o mais severo com aumento de preços na ordem de 1,28%, explicado em grande medida pelo agravamento dos preços dos produtos frescos com destaque para o tomate, cebola, alface e couve”, indica o INE.

Por cidade, Beira foi a região mais cara do país em 2019, ao registar uma subida geral de preços em 4,78%, seguida de Nampula com 3,12% e por último a cidade de Maputo com 1,94%.   

Recorda-se, que para os próximos três meses, o Banco de Moçambique prevê uma ligeira aceleração da inflação, ainda assim, mantendo-se baixa e sem comprometer os objectivos de estabilidade de preços.

A previsão de ligeira aceleração de inflação dever-se-á a menor oferta interna de produtos alimentares, tensão político-militar na zona centro do país, que está condicionar o fluxo de pessoas e bens e ocorrência de chuvas acima do normal.

 

 

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