O País – A verdade como notícia

O TP50 vai apresentar, no dia 07 de Junho, no Centro Cultural Franco-Moçambicano, Cidade de Maputo, duas sessões da peça musical Gala Gala Matreco.

A primeira sessão está prevista para as 10h30 e a segunda às 15h00. O espectáculo sucede às anteriores produções do TP50 baseadas na obra de Chico Buarque, “Os Saltimbancos”. Depois do sucesso das versões anteriores, o TP50 continua a explorar a narrativa dos personagens emblemáticos — Burro, Cão, Galinha e Gato — agora acompanhados por um novo personagem, o Gala Gala.

A nova abordagem, escrita por Mia Couto, com a criação musical de Sérgio Castanheira e Cheny Wa Gune, promete envolver o público numa história repleta de música, criatividade e mensagens de esperança.

O Gala Gala Matreco promete ser uma oportunidade única para toda a família e amantes do teatro, unindo música, a dança e a cultura em geral num ambiente enriquecedor.

A direcção artística do espetáculo está a cargo de António Prista, com encenação de Josefina Massango, coreografia de Eugénio Macuvele e direcção musical assinada por Sérgio Castanheira e Cheny Wa Gune.

O evento conta com a participação dos actores Samuel Nhamatate, Fernando Macamo, Sufaida Moiane, Tandi Prista e Arménio Matavele, que darão vida a aventura, acompanhados por uma banda composta por Albano Gove (Baixo), Américo Sambo (Bateria), António Prista (Guitarra acústica), Ebenezer Sengo (Guitarra eléctrica), Sarmento de Cristo (Sax Alto), Timóteo Cuche (Sax tenor), Catarina Rombe (Flauta), Sérgio Castanheira (Trombone), Cheny Wa Gune (Timbila) e Nicolau Cauneque (Teclado).

As vozes serão interpretadas por Letícia Deozina, Eugénio Sumbane, Mário Mate e Beatriz Mate.

Na próxima sexta-feira, a partir das 18 horas, o Centro Cultural Franco-Moçambicano, na Cidade de Maputo, será palco de um Showcase Musical inserido na programação do Fórum AzgoDialogar 2025. 

O showcase, depois das sessões de debate e workshops temáticos, será um dos momentos altos, com um concerto que homenageia os 50 anos de evolução da música moçambicana pós-independência.

Mais do que um espetáculo, adianta um comunicado de imprensa, o showcase é uma celebração da identidade, resistência e criatividade moçambicana, traduzida em som.

Reunindo artistas de diversas regiões e gerações, o palco será um espelho da riqueza cultural do país, com actuações que fundem tradição e inovação, recriando géneros e ritmos que marcam a história da nação.

A curadoria do evento destaca projectos que exploram o cruzamento entre linguagens musicais tradicionais e sonoridades contemporâneas, revelando como a música moçambicana se reinventa e dialoga com o mundo sem perder o seu enraizamento local.

Subirão ao palco os músicos Cheny Wa Gune, Xixel Langa, Radjha Ally, Banda Marrove e Banda Kassimbos.

O concerto oferecerá uma experiência imersiva para programadores, curadores, produtores e profissionais da indústria musical nacional e internacional, revelando o potencial universal da música moçambicana e a sua capacidade de contar histórias, cruzar tempos e conectar geografias.

O Showcase do Fórum AzgoDialogar 2025 não é apenas uma vitrine artística — é também uma plataforma estratégica que posiciona Moçambique como um laboratório criativo de inovação cultural em África.

Rudêncio Morais vai,  no dia 27, pelas 16h, no Anfiteatro da Faculdade de Ciências da Universidade Eduardo Mondlane (UEM), em Maputo, lançar o livro “Pesquisa de Hidrocarbonetos em Moçambique”. 

O estudo, segundo uma nota de imprensa, oferece uma análise crítica e fundamentada sobre os processos de prospecção e exploração de hidrocarbonetos em Moçambique, abordando as implicações económicas, sociais, ambientais e políticas da actividade estratégica. 

Assim, o autor, que também é poeta,  examina, de forma aprofundada, os principais actores, as políticas públicas e os desafios de governação e sustentabilidade que rodeiam o sector energético nacional.

Editado pela Ethale Publishing, o livro “Pesquisa de Hidrocarbonetos em Moçambique” sera apresentado por Daud Jamal. Director da Faculdade de Ciências da UEM, e comentado pelo Ministro dos Recursos Minerais e Energia, Estevão Pale, cuja intervenção trará uma visão institucional e estratégica sobre o tema.

Com esta publicação, a Ethale Publishing reforça o seu compromisso com a valorização do conhecimento produzido em Moçambique, promovendo reflexões que contribuam para políticas públicas mais informadas e alinhadas com os interesses do país.

Rudêncio Morais é investigador e analista de políticas públicas com vasta experiência no estudo dos recursos naturais e desenvolvimento sustentável em Moçambique. Com um percurso académico e profissional ligado à análise económica e à energia, Morais contribui com uma perspectiva local, técnica e crítica sobre os caminhos para uma exploração mais justa e sustentável dos recursos naturais.

Por: João Alberto Houana

 

Ao Francisco Noa e ao José dos Remédios

 

“Literatura sem crítica é como se fosse uma literatura

sem uma especialização e isso não ajuda […] Deve

haver uma organização por detrás disso tudo, para que

exista, de facto, uma escola […].

Francisco Noa

 

 

A Literatura Moçambicana vem registando um crescimento significativo no que diz respeito à produção literária. Novos autores surgem dia-pós-dia. Argumentar sobre este assunto é como dar a luz a trigémeos recorrendo-se a uma cesariana. Portanto,

espero apresentar argumentos breves e afinados de modo a chegarem com qualidade aos ouvidos de quem deve ouvir.

Moçambique tem registado uma crescente na produção literária, quase em todas as

semanas ou meses as editoras anunciam a publicação de uma nova obra literária. Passar pela crítica é um direito que não pode ser negado a uma obra literária, ela ajuda-nos a resolver problemas da literatura e pela literatura.

No que diz respeito às obras literárias emergentes, em Moçambique, dois dos problemas que se deve resolver, primeiro, são: Depois de lançada a obra literária qual é o próximo passo para além de ser vendido comprado e lido somente? Onde está a crítica literária valorativa?

Nas oficinas organizadas pelo Camões – Centro de Língua Portuguesa, na Universidade Eduardo Mondlane, com o tema “A Escrita e a Crítica Literária e Jornalística”, sob orientação do ensaísta José dos Remédios, eu, na altura estudante do sagrado curso de Literatura Moçambicana, apresentei a proposta de criação de uma Escola Moçambicana de Crítica Literária ao dos Remédios. Sem efeito! Porque deu a entender que não quer ser pioneiro deste projecto, a semelhança de Francisco Noa, na conversa realizada na Galeria de Artes, na Baixa da cidade de Maputo, em 2023.

“A crítica foi uma actividade muito exercitada e muito respeitada nos tempos modernos… Hoje, em tempos ditos pós-modernos, ela anda um pouco anémica, reduzida ao rápido resenhismo jornalístico, necessário, mas não suficiente.” (Parrone-Moises, 1996 citado por Araújo, 2016)

E não é isso que tem acontecido? A passagem acima exorta-nos a repensar sobre a

crítica literária que se tem feito actualmente. Leva-nos a deduzir que não se pode confundir crítica literária com um simples comentário, como temos visto nos jornais e em outras plataformas.

Para se produzir uma crítica literária é necessária uma toda bagagem literária, bases

sólidas e conhecimento científico, de modo a se evitar cair em meras deduções e se confundir com uma crítica na sua essência. Mas afinal de contas, quem é que pode escrever uma crítica literária? Entendemos que todo aquele que tiver argumentos plausíveis acompanhadas de conhecimento científico relacionado, pode escrever, como é sustentado na passagem que se segue:

“O julgamento estético supõe valores consensuais, mesmo que estes sejam provisórios. O mesmo Kant dizia que, se não se pode provar o bom fundamento dos julgamentos estéticos, há, no entanto, pessoas capazes de fornecer argumentos, e comprovar assim certa autoridade nesse terreno. Os críticos são aqueles que fornecem argumentos em apoio a seus julgamentos.” (Parrone-Moises, 1996 citado por Araújo, 2016)

Para se fazer uma crítica literária, há um todo conjunto de saberes que devem ser evocados, uma espécie de julgamento fundamentado, mas a questão é: ainda há julgamento de obras literárias actualmente, ou só se elogia por ser mais uma obra que se ajunta as demais na literatura moçambicana?

Numa altura de muita produção literária em Moçambique, é imperioso haver uma escola de crítica literária para responder a essa demanda. Quando falo de Escola Moçambicana de Crítica Literária, numa primeira fase, não me refiro a uma infra-estrutura de grandes dimensões, que talvez precise de milhões para a sua materialização. Até porque o significado de escola está relacionado a uma instituição de ensino, a uma corrente composta por indivíduos defensores de uma ideia, etc.

Segundo Matola (2023), o académico Professor Francisco Noa diz que a crítica literária está em crise, e a solução é uma escola. O académico lamentou o facto de os jornais e a revistas, locais onde a crítica literária, há muito tempo, era feita de forma qualitativa e quantitativa, porque havia espaço, agora ser uma recordação. Disse ainda, que as revistas e os jornais já não têm espaço para tal:

“Literatura sem crítica é como se fosse uma literatura sem uma especialização e isso não ajuda […] Deve haver uma organização por detrás disso tudo, para que exista, de facto, uma escola […] Não precisa ser necessariamente um prédio, um edifício, tem a ver com a concentração daquilo que é o conceito das pessoas sobre a literatura…sobre livros […]

Uma obra literária ao ser submetida a júri popular, ou ao ser publicada, o autor espera reacções por parte dos consumidores ou público-alvo, porque só existe obra literária se existir o leitor. Todavia, as reacções podem ser diversas, algumas emotivas outras tecnicistas. Se, depois de lançada, a obra passasse por uma crítica de indivíduos instruídos (podendo ser estudantes de literatura moçambicana, comprometidos), talvez membros de uma escola de crítica séria, ao nosso entender, uma forma de dizer ao autor que bem ou mal, a obra foi recebida e criticada.

“O significado total de uma obra de arte não pode ser definido meramente em função do seu significado para o autor e os seus contemporâneos. Trata-se, antes, do resultado de um processo de adição, isto é, a história da crítica pelos seus muitos leitores em muitas épocas.” (Wellek & Warren, 2003).

Ter-se uma escola de crítica para avaliar as obras literárias que emergem, pode garantir que, pelo menos, as obras que são colocadas em circulação (em todo o país) usufruam do seu direito de passar pela crítica. Mas em fim, fico na esperança de que este sonho se desiutopise.

 

  1. Referências Bibliográficas

Araújo, Nabil. (2016). A crítica literária e a função da teoria reflexão em quatro tempos.

Belo Horizonte: FALE/UFMG.

Matola, Alexandre. (2023). Francisco Noa diz que a crítica literária está em crise e a

solução é haver escola. Maputo: O País.

Wellek, Rene & Warren, Austin. (2003). Teoria da Literatura e Metodologia dos Estudos Literários. São Paulo: Martins Fontes.

 

Neste 20 de Maio, às 17h00, no Instituto Guimarães Rosa, em Maputo, Natércia Chicane vai lançar o  livro “O baú dos infelizes”, pela Editorial Fundza.

O livro possui 164 páginas, e retrata um conjunto de problemas sociais, familiares e conjugais, que, sobretudo, giram em torno da poligamia ou do pensamento de que a mulher deve suportar calada os vícios e as traições do marido.

Para Lucrécia Paco, a prefaciadora do livro, o enredo de Natércia Chicane “faz-nos pensar no amor e seus tropeços, nas relações abusivas no sentido do homem para com a mulher, da mulher para com o homem e dos pais para com os seus filhos.”

“O baú dos infelizes” é uma das obras seleccionadas na terceira Chamada Literária da Editorial Fundza, uma iniciativa que tem vindo a revelar novas vozes na literatura moçambicana.

Desde 2022, já foram publicados mais de 40 novos autores de todo o país.

Natércia Chicane, natural de Maputo, é guionista e realizadora de cinema. É licenciada em Contabilidade e Auditoria e também possui formação em Literatura e Cinema. Estreou na ficção com o documentário “Johana – A Terra que roubou os nossos Maridos”, lançado em Maputo durante o Festival Dokanema, em 2009. Escreveu e realizou 7 filmes. Conquistou, em 2011, o Prémio de Poesia Nosside, realizado na Itália.

“Fomos educados para o crescimento, mas não para a felicidade…”, Pepe Mujica Fez-me comoção estas palavras!  Procurei na minha ingenuidade sulista, quer dizer terceiro mundista, o alcance. Os tempos são de incerteza. As manhãs continuam cinzentas, o eco dos pássaros desapareceu sob a floresta de concreto que nasce às catadupas nesta cidade atolada de miséria!

Navego como quem se espreguiça no soalho da infâmia pelas parangonas dos noticiários do outro hemisfério. Debalde! Simplesmente quase nada, algumas notas de pesar, quase nulas num rodapé raquítico.

As memórias do século XX vão desabando ao ritmo dos dispositivos electrónicos que trocam a interacção pessoal pelo distanciamento. Vivemos tempos sombrios! A solidão é uma constante! Um sonho ardido na alvorada do pensamento engajado. Pois é!

Cambaleamos com vídeos e fotos em lugares paradisíacos para esconder de soslaio o temor da solidão, ou a angústia nos olhos duma geração ensinada ao despesismo exacerbado!

Tudo é fugidio! Ninguém quer entender o outro! O sabor da espera foi trocado pelo refresco da pressa embrulhado entre os dedos da mão!

Será esta a sociedade do cansaço?

Que melodias assombram seus olhos?

Regresso a minha vigília pelos noticiários! O Presidente mais pobre do mundo morreu!

A miúde os seus pensamentos são colados por admiradores, gente comum, que ao virar da esquina aprendeu a soldo o sabor da miséria.

“A vida não é só trabalhar. Tem que se deixar um bom capítulo para as loucuras que cada um tem…”

Rio-me, com os olhos manchados de lágrimas, porque a poesia tem esses momentos inusitados de estar só com a escrivaninha e rir de nada e por nada.

Que loucuras faltam aos homens  do meu tempo?

Não há luz nas trevas! Abaixo do equador o cheiro da miséria faz escola! O silêncio dos bons não humedece a boca amarga!

A cada instante, o capital, este nazareno do  nosso tempo descerra os caminhos do vazio e constrói castelos sobre os mangais da esperança!

Deixo-me sentar nesta frondosa sombra de canhoeiro; beijam-me os raios raquíticos neste inverno ainda em flor. Eis a economia de mercado açambarcando os últimos resquícios de ideais por herdar.

 

O escritor moçambicano Lucílio Manjate lança “Última Memória: Entrevista com Sthoe”, no dia 21 de Maio, no Centro Cultural Português em Maputo, Camões. O livro será apresentado por Gilberto Matusse. 

É um novo romance de Lucílio Manjate, no qual o autor regressa com Sthoe, o agente policial que Manjate cria na novela A Legítima Dor da Dona Sebastião (2013) e volta a dar vida no romance Rabhia (2017). Entretanto, diferente dos livros anteriores, em Última Memória: Entrevista com Sthoe, a personagem reaparece com a idade já bastante avançada, debilitada e profundamente solitária.

Sem poder usar as mãos, o velho polícia contrata os serviços de Dezassete, um taxista que no passado o agente suspeitou ter cometido um crime, para o ajudar a redigir cartas destinadas ao seu antigo estagiário, Bernardo Bastante Sozinho. As cartas surgem alegadamente porque Sthoe deseja partilhar com Bernardo casos antigos, na esperança de que a correspondência leve o antigo discípulo a aplicar-se em processos de investigação policial. Porém,  esta não será a única razão para o surgimento das cartas e ela pode, inclusive, revelar-se para o leitor ilusória.

Lucílio Manjate conta já com mais de uma dezena de livros publicados em Moçambique, Portugal e Brasil, alguns dos quais premiados, como Rabhia, e com contos traduzidos para o Inglês e Espanhol. O autor, que também é professor de Literatura na Universidade Eduardo Mondlane, publicou também ensaios e antologias sobre literatura moçambicana e tem participado em eventos culturais e literários dentro e fora do país. 

A Associação Kulemba, em parceria com Cornelder de Moçambique, vai laurear as melhores obras literárias, nas categorias de Poesia e Romance, publicadas neste ano por autores moçambicanos, com o Prémio Literário Mia Couto. O prémio distingue as melhores obras literárias publicadas anualmente por autores moçambicanos. 

 A Associação Kulembra abriu, no 11 de Abril de 2025, as inscrições para a 3ª edição do Prémio Literário Mia Couto, que distingue as melhores obras literárias publicadas anualmente por autores moçambicanos.

As candidaturas para o prémio encerraram no dia 12 de Maio e foram recebidos 36 livros, sendo 21 para a categoria de poesia e 15 para a de romance. As obras foram publicadas por 14 editoras moçambicanas. 

Todos os livros já foram submetidos à avaliação do júri, constituído por Nataniel Ngomane (presidente), Teresa Noronha, Vanessa Riambau Pinheiro, Joaquim Arena e Marcelo Panguana, que deverá apurar 5 obras finalistas, em cada categoria, até o dia 5 de Julho, e, 30 dias depois, decidirá sobre o melhor livro em cada um dos dois géneros.      

As inscrições decorreram de forma online e eram elegíveis as obras publicadas entre 01 de Janeiro e 31 de Dezembro de 2024, nas categorias de poesia e romance.

Desde a sua primeira edição, o Prémio Literário Mia Couto já laureou importantes obras da literatura moçambicana, nomeadamente, “No verso da cicatriz”, de Bento Baloi, “Pétalas negras ou a sombra do inanimado”, de Belmiro Mouzinho, e “Estórias trazidas pela ventania”, de Adelino Albano Luís. Cada um dos vencedores recebeu um valor monetário 400.000 MZN (quatrocentos mil meticais).

O Camões-Centro Cultural Português em Maputo irá acolher a Exposição Sérgio Somos Nós, uma mostra de artes plásticas em homenagem ao artista moçambicano Sérgio Veiga. A inauguração terá lugar no dia 14 de Maio de 2025, às 17h30, na Galeria do Camões-CCP em Maputo. A Exposição terá entrada livre e estará patente ao público até ao dia 7 de Junho.

Sérgio Somos Nós é uma celebração viva e afectiva do legado de Sérgio Veiga, reunindo obras do próprio artista – algumas inéditas e disponíveis para venda – bem como trabalhos de familiares, amigos e antigos alunos, nomeadamente Luís Ofício e Matine, todas elas pessoas profundamente marcadas pela sua presença e inspiração.

Com influências do surrealismo e do impressionismo, a obra de Sérgio Veiga revela uma forte ligação ao mar, ao mato africano, à fauna bravia e à cultura do povo moçambicano. A sua produção artística é marcada por um realismo poético e uma profunda sensibilidade estética, reflectindo um imaginário enraizado na essência de Moçambique.

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