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O escritor e artista plástico Adelino Timóteo foi homenageado pelo Centro Cultural Portugues na Beira. Intervindo no evento, o Governador de Sofala, Lourenço Bulha, referiu que o artista tem contribuído para o desenvolvimento da literatura moçambicana. 

No ano em que Adelino Timóteo celebra três décadas de percurso artístico, o Centro Cultural Portugues, na Beira, resolveu homenagear o artista. 

No reencontro entre familiares, amigos e admiradores, o Governador de Sofala, Lourenço Bulha, enalteceu as qualidades de um autor que oscila entre a ficção, a poesia e as artes plásticas.

“Nesta ocasião saudamos o artista Adelino Timotéo, um filho de Sofala, amigo de  Sofala, amigo da Beira, pelo seu notável contributo para o desenvolvimento da literatura moçambicana”, referiu o Governador de Sofala.   

Para o autor de 26 livros, como Jorge Jardim e O regresso ao sagrado Macurungo, a iniciativa do Centro Cultural Portugues, na Beira, reflecte a consideração que a sua cidade natal tem por si.

“Esta cerimónia demonstra o amor, o carinho da comunidade beirense, de Sofala, por mim”, disse o escritor, comprometendo-se a continuar com o seu trabalho de criação, dentro dos valores que o inspiraram e o levaram a abraçar as artes 

Adelino Timóteo nasceu em 1970, na Beira, e vive entre Moçambique e Espanha. No seu repertório, soma distinções em Moçambique, Portugal e Brasil.

Na última quinta-feira, Francisco Noa voltou às publicações. Numa sessão realizada no Auditório do BCI, na Cidade de Maputo, o ensaísta celebrou a obra do poeta-mor da literatura moçambicana com o lançamento do livro José Craveirinha, esse mandarim.

Durante a apresentação do seu mais recente título, editado pela Moçambique Editora, Francisco Noa disse que José Craveirinha é celebrado timidamente. Por isso mesmo, aproveitando-se de apresentações feitas no estrangeiro,  o professor universitário reuniu artigos em livro, afinal, porque segundo considera, “a escrita e o livro, tal como a conhecemos, estão em risco de desaparecer”.

Recorrendo ao célebre poema “As Saborosas Tanjarinas de Inhambane”, Francisco Noa defendeu a necessidade de investir no conhecimento, através do fortalecimento do investimento na instituição escolar. Pois, de outro modo,  o futuro do país pode ser inviável.

No seu discurso, entre o universo literário e a realidade, Noa referiu-se à igreja como um pilar social fundamental no resguardo da moral, o que, actualmente, não tem acontecido com a abrangência necessária.

Num contexto em que as editoras enfrentam imensas dificuldades na publicação de livros, importantes para a consciência, Francisco Noa sublinhou: “Nós vivemos numa era em que as lógicas que nos governam são lógicas materiais, financeiras, que, aparentemente, enriquecem pessoas. Mas, naquilo que é a essência da humanidade, elas empobrecem as pessoas. Somos uma humanidade cada vez mais pobre naquilo que é a sua própria essência”. Também por isso, o autor exprimiu a sua satisfação pelo investimento da Moçambique Moçambique Editora: que chancela o seu mais recente título. “A literatura não dá dinheiro, dá outras coisas muito mais valiosas que o dinheiro”, disse.

José Craveirinha, esse mandarim foi patrocinado pelo BCI. À instituição bancária, em nome das pessoas da cultura, Noa pediu para que se amplie e se aprofunde, porque as sociedades contemporâneas são sociedades extremamente carentes.

“As sociedades contemporâneas são sociedades órfãs, são órfãs por que somos uma sociedade cada vez mais desamparada e desorientada, no tempo que é gerido pelas incertezas. No nosso tempo, nos tempos dos nossos pais, tínhamos sempre alguém que nos orientava. É verdade que não vivíamos a turbulência que vivemos hoje, mas, curiosamente, tínhamos vários pilares que nos orientavam e não havia a necessidade de nos sentirmos perdidos. Mesmo quando éramos biologicamente órfãos (sem pai, sem mãe) , a sociedade orientava-nos”, disse Noa, acrescentando logo de seguida: “Hoje, nós temos cada vez menos pilares orientadores. Era a escola que nos orientava, era a igreja que nos orientava, eram os vizinhos que nos orientam. Hoje não temos nada disso”. Hoje, num tempo, de facto, de muita perturbação, de muita orientação, nós temos cada vez mais pilares desorientadores e esses pilares tradicionalmente orientadores estão todos em crise. A família está em crise. A família tradicional, como nós conhecemos, já não existe mais”.

O José Craveirinha, esse mandarim foi apresentado pelo professor universitário Aurélio Cuna, para quem ler o poeta-mor é um exercício de revisitação dos espaços, exteriores e interiores, telúricos, sociais, culturais e, muito particularmente, míticos.

O Prémio Literário Fernando Leite Couto, 2025 dedicado ao género Poesia, é atribuído a “Costurar a Linguagem”, original da autoria de Zacarias Lucas Lázaro Nguenha (31 anos), da província de Manica. A decisão do júri foi anunciada na noite desta quinta-feira, 17, em cerimónia pública que teve lugar na Fundação Fernando Leite Couto, em Maputo.  Coube ao presidente do júri, Matteo Angius, o anúncio da decisão.

“Costurar a linguagem associa de forma apelativa os elementos universais que vêm ganhando uma dimensão nova da linguagem poética, explorada como matéria viva construída, criando uma poesia ao mesmo tempo física e abstracta. Trata-se de um trabalho com ritmos e significação que revela domínio técnico e elevada maturidade da escrita.”

O júri que integra ainda o poeta Álvaro Taruma e a professora e poetisa Lica Sebastião felicitou o vencedor, alertando-o para “não adormecer à sombra da glória.”

Numa edição com 107 obras candidatas de autores de todo o país, destaca-se o conteúdo patente na maioria das obras propostas.

“Os autores manifestaram preocupação com o estado da Nação. As lamúrias revelando pessimismo sobre o futuro foram mitigadas por uma incessante procura de identidade, com a urgência de uma maior dedicação ao Amor e à partilha do bem comum.”, disse o presidente do júri.

Sinal de alerta vem da identificação de textos que terão sido escritos com recurso à inteligência artificial. De acordo com a acta, o júri tais práticas “comprometem a autenticidade, a originalidade e o amadurecimento literário individual dos participantes.”

Quanto ao vencedor da edição de 2025 do Prémio Literário Fernando Leite Couto, terá o livro editado e publicado em Moçambique pela Fundação Fernando Leite Couto, recebe o valor pecuniário de 150.000 Meticais, terá uma estadia por 30 dias em Portugal onde participará de um conjunto de actividades literárias, destacando-se a participação e apresentação do livro no FOLIO. Estes prémios são possíveis com as parcerias do Moza, Câmara Municipal de Óbidos, Câmara de Comércio Portugal Moçambique e Camões – Centro Cultural Português em Maputo.

Zacarias Lucas Lázaro Nguenha nasceu a 20 de fevereiro de 1994, na localidade de Munhinga, distrito de Sussundenga, província de Manica. É professor de Língua Portuguesa, licenciado pela Universidade Católica de Moçambique e frequenta o curso de Direito pela Universidade de Púnguè. Estrou-se como autor em 2024 com o livro de “Confissões da Madrugada”.

Nesta quinta-feira, às 18 horas, a Fundação Fernando Leite Couto, na sua sede, vai anunciar o vencedor do prémio literário que organiza.

A sétima edição do concurso é dedicada à Poesia, e contou com submissão de 107 obras inéditas, de igual número de autores, originários de todas as províncias do país.

Foram os membros de júri da sétima edição do Prémio Literário Fernando Leite Couto o bibliotecário Matteo Angius (Presidente), a poetisa e artista plástica Lica Sebastião e o poeta Álvaro Taruma.

A obra vencedora será editada e publicada pela Fundação Fernando Leite Couto ainda em 2025, com o autor a receber o valor pecuniário de 150 mil meticais, sendo convidado a uma viagem e residência literária na cidade de Óbidos, em Portugal, onde se inclui a sua participação e apresentação de obra no FÓLIO – Festa Literária Internacional de Óbidos.

A apresentação do livro em Lisboa vai marcar a digressão literária do autor laureado.

O Prémio Literário Fernando Leite Couto foi instituído em 2017 para promover e revelar novos talentos na literatura moçambicana, organizado anualmente e alternando-se entre os géneros da poesia à prosa.

O prémio é realizado com as parcerias do Moza-Banco, Câmara Municipal de Óbidos e Câmara de Comércio Portugal Moçambique e o do Camões- Centro Cultural Português.

O concurso já revelou sete autores: Macvildo Bonde, com o livro «A descrição das sombras»(2017); Otildo Justino Guido, com o livro «O silêncio da pele» (2019); ex-aequo Maya Ângela Macuácua, com o livro «Diamantes pretos no meio de cristais» (2022) e Geremias Mendoso, «Quando os mochos piam» (2022); ex-aequo Gibson João, com o livro «O Descalço [dos] Murmúrios» (2023) e Óscar Fanheiro «Incêndios à Margem do Sono» (2023); e Francisco Panguana Júnior com o livro «Os peregrinos da sobrevivência» (2024).

No dia 31 de Julho, pelas 17h30, na galeria do Camões — Centro Cultural Português em Maputo, será lançado o livro “As Coisas do Morto”, do poeta Francisco Guita Jr. 

A obra poética “As Coisas do Morto”, finalista do Prémio Literário Mia Couto 2025, é composto por 69 textos estruturados em fragmentos numerados e 88 páginas.

Segundo o escritor Pedro Pereira Lopes, editor da Gala-Gala, citado na nota de imprensa da editora, o livro “parte da dialéctica entre a vida e a morte, não como polos opostos, mas como estados intrinsecamente conectados, onde a finitude da experiência terrena projecta a urgência do sentir e do viver. Guita Jr. questiona a própria noção de tempo e permanência, utilizando a imagem recorrente da gaveta como um repositório de fragmentos de vida — memórias, objectos simbólicos, escolhas e silêncios — que co-existem e desdobram-se em diferentes temporalidades”.

Na mesma nota de imprensa, a Gala-Gala escreve, citando Pedro Pereira Lopes, “temas como a escolha e o caminho são abordados com uma sensibilidade que oscila entre a introspecção e a interpelação directa ao leitor. A figura do poema é também metalinguisticamente explorada. Finalmente, a obra culmina numa poderosa meditação sobre a liberdade e a resistência, onde o “não” assume uma dimensão libertadora e a paixão é exaltada como força motriz capaz de transcender o ódio e a dor”.

“As Coisas do Morto” saí pela colecção Biblioteca de Poesia Rui de Noronha, da Gala-Gala Edições, e é o segundo livro de Guita Jr. Pela editora. 

Sobre o autor

Francisco Guita Jr. nasceu em Inhambane, em 1964. Inicia a sua actividade literária no Xiphefo, Caderno Literário, em 1987, do qual é membro fundador.

Estreia-se em 1997 com o livro de poesia “O Agora e o Depois das Coisas”. Em 2000 publica “Da Vontade e de Partir” (Prémio FUNDAC — Rui de Noronha, 1999) e “Rescaldo” (1.º Prémio de Poesia TDM — Telecomunicações de Moçambique, 2001). Lança em Portugal e Moçambique, em 2006, “Os Aromas Essenciais”, e “Los Aromas Essenciales” em 2010. Em 2020 publica, em Moçambique e Angola, o livro “Da Pele do Rosto/ A Coisa do Tempo”. “Chãos e Outras Arritmias”, de 2023, venceu o Prémio de Poesia Reinaldo Ferreira 2022.

A Kuvaninga – Cartão d’Arte vai realizar, nos dias 31 de Julho e 2 de Agosto, no Instituto Guimarães Rosa e no Restaurante Mar à Vista, na Cidade de Maputo, a primeira Mostra de Livros de Cartão.

Para a Kuvaninga, trata-se de uma iniciativa que se insere na missão de valorizar, promover e dinamizar a cultura moçambicana, criando plataformas que incentivem o intercâmbio artístico, literário e cultural.

A programação de três dias, inclui exposições de arte e de livro, feira do livro, lançamentos de livros e assinatura de autógrafos, mesas redondas, sarau cultural e lançamento de concursos com o objectivo de aproximar artistas, escritores, académicos, gestores culturais e público em geral, fomentando um ambiente vibrante e inclusivo para a expressão e difusão das artes e da literatura em Moçambique.

A Mostra de Livros de Cartão da Kuvaninga será inaugurada no dia 31 de Julho, quinta-feira, às 18h00, numa cerimónia que irá juntar personalidades diversas das artes e cultura do país, mas antes, às 17h30, haverá a inauguração de uma exposição de artes plásticas da autoria do artista visual, ilustrador e membro-fundador da Kuvaninga, Jossias Guambe (Joss).

Já no dia seguinte, 1 de Agosto, sexta-feira, haverá lançamento de livros e sessões de autógrafos do acervo da editora, constituído por mais de 30 títulos, a partir das 18h00, mas antes, às 17h30, haverá lançamento de concursos literários e de artes.

Durante os dois dias, entre às 14h00 e às 17h30, terão sessões de mesas redondas, debates e reflexões sobre temas culturais e literários actuais que colocam o livro artesanal no centro das atenções.

Todas as actividades terão lugar no Instituto Guimarães Rosa, incluindo uma feira de livro, entre às 10h00 e 17h30, sendo que no dia 2 de Agosto, sábado, a feira decorre até às 13h00. A partir das 15h00, todas as atenções estarão viradas para o Restaurante Mar à Vista, que vai acolher a Feira do Livro e a partir das 18h00, a realização de um Sarau Cultural.

 

Nesta quinta-feira, entre 14h30 e 17h30, a cantora lírica e gestora cultural Stella Mendonça vai ministrar uma aula de sapiência. O evento vai decorrer nas  instalações da Fundação MUSIARTE,  cita na Travessa Tenente Valadim 67, perto do Museu da Mueda, na baixa da Cidade de Maputo.

Na sessão designada “A construção de uma carreira artística: Perspectivas e Desafios”, Stella Mendonça vai abordar os seguintes tópicos: Talento vs formação; A consistência artística como elemento estruturante de uma carreira sustentável; Que perfil construir no contexto das artes e Alternativas de geração de renda no universo artístico.

Para a Fundação MUSIARTE, a presença de Stella Mendonça, cuja trajectória profissional é marcada por um compromisso com a excelência, inovação e desenvolvimento cultural, constituirá uma oportunidade ímpar para todos os que actuam ou pretendem actuar no sector artístico, nomeadamente artistas, estudantes, docentes, agentes culturais e o público em geral.

A sessão com a cantora lírica insere-se na missão da Fundação MUSIARTE de promover o fortalecimento do sector artístico por meio da formação, partilha de conhecimento e valorização da experiência profissional.

Stella Mendonça é primeira cantora lírica moçambicana, estudou em França nos Conservatórios Nacionais de Paris e Lyon, onde concluiu o Mestrado. Posteriormente, especializou-se em Belcanto, na Suíça, com Dennis Hall, em Espanha, com Magda Olivero, na Áustria, com Grace Bumbry, e na Juilliard School, em Nova Iorque.

Com mais de 35 anos de percurso artístico e académico, Stella Mendonça leccionou na Suíça, em França e foi professora convidada nas universidades de North Carolina, Missouri e St. Louis, nos Estados Unidos.

Fundadora e Directora da MUSIARTE – Conservatório de Música e Arte Dramática, é uma das figuras incontornáveis do panorama musical moçambicano, com um contributo inestimável para a formação artística e o desenvolvimento da cultura em Moçambique.

De 15 de Julho a 15 de Agosto de 2025, estarão abertas as candidaturas para a programação cultural de 2026 do Centro Cultural Franco-Moçambicano (CCFM), na Cidade de Maputo, dirigidas a artistas e produtores nacionais e estrangeiros.

Através do modelo de chamada pública, o Centro Cultural Franco-Moçambicano (CCFM) reafirma o seu compromisso com a transparência, a diversidade e a equidade na selecção de projectos. Assim, a abordagem permite reunir propostas de diferentes proveniências, estimular a circulação de ideias e abrir espaço a múltiplas expressões artísticas e culturais — dando visibilidade tanto a artistas consolidados como a novas vozes do panorama criativo moçambicano.

De acordo com uma nota do Centro Cultural Franco-Moçambicano (CCFM), candidaturas submetidas serão objecto de uma pré-selecção interna, que definirá os projectos a serem avaliados pela Comissão de Avaliação de Projectos, composta pela direcção da própria instituição, representantes das suas entidades tutelares — a Embaixada de França e o Ministério da Educação e Cultura — e ainda por agentes públicos e privados do sector das indústrias culturais e criativas. A aprovação final será tomada por unanimidade desta comissão.

Os interessados poderão submeter as suas candidaturas através do preenchimento do formulário de inscrição (disponível em ccfmoz.com a partir de 15 de Julho) anexando toda a informação complementar solicitada.

Depois do processo de avaliação, apenas os candidatos seleccionados serão contactados.

O Centro Cultural Português na Beira vai, no próximo dia 18 de Julho, prestar uma homenagem ao escritor e artista plástico Adelino Timóteo. O evento contará com familiares, amigos e seguidores do percurso extraordinário do artista.

Adelino Timóteo nasceu a 3 de Fevereiro de 1970, na Beira, em Moçambique. Formou-se em Língua Portuguesa, mas nunca foi professor. Mais tarde, licenciou-se em Direito. Em 1994, na Beira, ingressou na área do jornalismo, tendo passado pelo Diário de Moçambique, pelo semanário Savana e ainda pelo semanário Canal de Moçambique.

Ao longo dos últimos 30 anos, Adelino Timóteo tem construído e consolidado uma carreira notável, demarcando-se como escritor e artista plástico no panorama nacional e internacional.

Adelino Timóteo, o escritor, tem 26 obras publicadas, entre poesia, romances e biografias históricas. Começou com “Os segredos da arte de amar” (Maputo: AEMO, 1998). Ilustrativamente, destacamos “A Virgem da Babilónia” (Maputo: Texto, 2009), a tríade lançada em 2013 com a chancela da Alcance Editores “Não chora Carmen”, “Nós, os do Macurungo” e “Livro Mulher” e terminamos com os últimos três títulos, designadamente “A biblioteca debaixo da cidade” (2023), “Jorge Jardim: o ano do adeus ao ultramar” (2024) e “Regresso ao sagrado Macurungo” (2025).

Adelino Timóteo, o artista plástico, conta com 26 exposições, em várias cidades de Moçambique, tendo exposto, ainda, na Espanha e na Áustria. Começou, em 1994, com uma exposição coletiva com os artistas Ferrão, Silva e Sitoe, na Casa Provincial de Cultura de Sofala. Em 2001, expõe pela primeira vez a título individual no Clube Náutico da Beira. Em 2013, o artista apresenta a “Exposição Msiro”, na Galiza, na Espanha e, no mesmo ano, apresenta a exposição individual “Mussicanas do Macurungo” no Centro Cultural Português na Beira. Atualmente, por ocasião dos seus 30 anos de carreira, encontra-se em exibição a sua última exposição de pintura intitulada “As Meninas da Rua 6 e outras”, na Casa do Artista, na Beira.

Timóteo recebeu, em 1999, o prémio anual do Sindicato Nacional do Jornalismo, pela melhor Crónica Jornalística. Em 2021, foi galardoado com o Prémio Nacional Revelação de Poesia AEMO (Associação dos Escritores Moçambicanos). Em 2011, recebeu o Prémio BCI/AEMO 2011 pela obra “Dos frutos do amor e desamores até à partida” e, em 2013, recebeu o “Melhor Escritor da Cidade da Beira”, Moçambique.

O escritor e artista plástico também foi distinguido pela “excelente e inquestionável qualidade de sua obra” (2015), pelo Círculo de Escritores Moçambicanos na Diáspora (CEMD), Lisboa, Portugal. Adelino Timóteo foi homenageado pelo ISPO (2004), pelo Conselho Municipal da Beira (2007) e pelo Conselho Municipal de Quelimane (2015).

No passado dia 05 de Junho, o escritor e artista plástico celebrou os seus 30 anos de carreira na Casa do Artista e, no dia 18 de julho, às 18h, será homenageado no Centro Cultural Português na Beira.

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