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Cultura zambeziana exaltada em Maputo

Palestras sobre a história da língua Chuabo, falada em várias partes da província da Zambézia, exposições de artesanatos, artes plásticas, gastronomia e preservação do meio ambiente assinalaram o arranque do projecto “Gente da Nossa Terra”, na Associação de Músicos Moçambicanos (AMMO), cidade de Maputo.

Foi um painel recheado de grandes figuras conhecedoras da cultura da Zambézia onde houve uma palestra sobre a história da cultura daquela província, com destaque para a língua chuabo e o seu impacto para os falantes. A palestra esteve acesa em quase todos momentos da sua composição.

No debate, referiu-se que os traços natos que a língua chuabo apresenta facultam aos falantes a assimilarem melhor a língua portuguesa. Devido a esta boa locução em português dos descendentes de Quelimane, a cidade foi apelidado de pequeno Brasil.

Na mesma ocasião, Rui Silva, ambientalista e gestor da empresa Reciclagem e Serviços, falou sobre a preservação do meio ambiente. O ambientalista informou que algumas espécies marinhas como baleia, tartaruga, golfinho e outros estão em risco de extinção devido à proliferação do plástico nas águas do mar, lagoas e rios.

Na história da música tradicional zambeziana, mereceram destaque “Niketxe e Nhambaro”, sem ignorar outras que também foram referenciados. Os músicos como, Eduardo Carimo, o famoso Mussa Rodrigues, banda “Ilucan Ilucan” e outros são considerados como referências, quando se fala da música com características tradicionais da Zambézia. “Gente da Nossa Terra” tratou-se, no fundo, de um concerto musical e uma feira de artesanato e gastronomia, cujo principal objectivo é promover a cultura moçambicana.

A 21 de Agosto de 2018, a cidade de Quelimane completa 76 anos de elevação à categoria de cidade.

 

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