Durante o primeiro semestre de 2024, a Confederação das Associações Económicas de Moçambique (CTA) diz que registou pelo menos 15 raptos, porém, poucos foram esclarecidos. À margem do Economic briefing, Agostinho Vuma, presidente da CTA, mostrou-se insatisfeito com o nível de resposta aos raptos.
“Registamos, com profunda preocupação, que desde o surgimento deste fenómeno no ano de 2011, houve um cumulativo de mais de 250 casos de raptos e sequestros, maioritariamente, para empresários e os seus parentes, dos quais poucos foram esclarecidos”, disse Agostinho Vuma.
Sobre a exportação de capitais do presidente da CTA diz que não se tem mostrado uma saída viável, visto que, “a maioria das vítimas, apesar da sua origem asiática, são moçambicanos de gema, portanto, sem opções, nem interesse em abdicar da sua nacionalidade ou mesmo dos seus investimentos no país”.
Devido a situação de raptos, segundo avançou, o CTA tem desenvolvido, junto com o Governo, acções de advocacia, “, juntando todas as associações empresariais com interesse directo nesta matéria, o que resultou na produção de uma série de propostas de solução para erradicar este grande mal no seio da nossa sociedade”.
Das soluções propostas, o presidente do CTA destacou a imperiosidade do reforço de medidas estratégicas e do sistema de Segurança Nacional, aliado ao reforço de medidas táticas e operativas, particularmente, unidades especiais das Forças de Defesa e Segurança.
De referir que, na manhã de hoje, o SERNIC apresentou uma quadrilha, encabeçada pela ex-sogra de Nini Satar que estaria por trás dos raptos, na mesma operação, duas vítimas foram resgatadas e voltaram ao convívio familiar.