Milhões de cristãos de todo o mundo celebraram esta segunda-feira o Natal com orações pela paz e harmonia. Os fiéis renovaram os apelos para o fim da miséria, do terrorismo e de tensões que marcaram o ano 2023 e lançaram votos de esperança para que 2024 seja de réplica do amor de Jesus Cristo para com a humanidade.
Texto: Mustafá Leonardo
Chamam-no Deus menino, o Senhor, ou Jesus Cristo. É a figura central de toda esta azáfama que caracteriza a festa do Natal. Aliás, é crença cristã que, num dia como este, veio ao mundo o aclamado profeta, que acaba por ser merecedor de toda a homenagem de milhões de crentes em várias nações.
Segundo Filipe Tivane, pastor da Igreja Presbiteriana de Moçambique, o Natal representa o nascimento de Jesus Cristo, onde “o nosso Senhor representa a paz e o amor, pelo que neste dia os cristãos vêm à casa do Senhor”.
Na Sé Catedral, fiéis católicos usaram da celebração do nascimento de Jesus Cristo para orar pelos oprimidos, pelos homens, entre eles as vítimas do terrorismo no Norte e da meséria em todo o país.
Na pregação, Giorgio Ferretti, pároco da Sé Catedral, recordou Jesus Cristo e apelou à oração pela paz. “A todos aqueles que sofrem pela guerra, vai hoje, particularmente, a nossa oração, para que o mundo possa encontrar e construir um mundo de paz, meninos de rua rejeitados até mesmo pelas suas famílias, idosos marginalizados, mulheres oprimidas pela violência e humilhadas pelos homens, pessoas com deficiência e prisioneiros esquecidos nas cadeias”, disse.
Esta mensagem de esperança e de mudança para um mundo novo, foi a mesma que norteou a missa de Natal em outras congregações. Os fiéis dizem sair da missa do pontificar do natal com espírito renovado.
Fora os dizeres, a tradição de mais de 2.000 anos, leva consigo todo um cerimonial. Os rituais tratam de cimentar a história por gerações, o presépio, a manjedoura com a imagem do bebe profeta esculpida em madeira. Nele alguns prostram-se e outros posam para uma fotografia junto.