Amanhã é sexta-feira santa. E para os Cristãos é o dia em que Jesus Cristo será crucificado. Há dois anos que os crentes vivem esta data fora da igreja, mas este ano voltam a juntar-se, mas com restrições. E as igrejas preparam-se para receber seus crentes.
Na igreja Assembleia de Deus da Baixa, o grupo coral encontrava-se na tarde desta quinta-feira nos últimos acertos, para garantir que tudo saia perfeito, naquele que é considerado um dos maiores eventos religiosos: a morte e ressurreição de Cristo.
Segundo o pastor da igreja, Ricardo Maro a semana Santa não pode ser vista como um momento de tristeza, pelo contrário, deve ser celebrada a vitória, pois Cristo ressuscitou e hoje se encontra à direita do Pai, como já previam as escrituras.
“Nesta semana nós lembramos do sofrimento, mas celebrando a Vitória de Cristo porque ele venceu a morte, ele venceu na cruz do calvário, então é uma semana que celebramos a morte e ressurreição de Cristo”, explicou o pastor.
Depois de dois anos, os crentes poderão juntar-se nas igrejas, mas num contexto em que as restrições impostas pela pandemia da COVID-19 continuam, e para a igreja Assembleia de Deus da Baixa, que antes recebia 800 crentes por culto, desta vez espera-se receber entre 250 a 300 fiéis, por cada missa.
Já na Paróquia Nossa Senhora da Conceição, Sé Catedral, da Igreja Católica a solenidade da morte de Cristo, terá lugar às 15 horas, no sábado viver-se-á a Vigília Pascal e os baptismos e no domingo será o dia de Páscoa, que é o dia da ressurreição de cristo, como explicou Amâncio Nguluve, Secretário do Conselho Pastoral daquela igreja.
E a euforia dos crentes, conforme partilhou, este ano é maior “porque muitos fiéis estão ávidos por passar este momento com outros irmãos, nos anos passados cada um passava em sua casa, mas com esta abertura que tivemos há espaço para estarmos todos em comunhão, mas respeitando as medidas restritivas”.