Mais de quatro mil trabalhadores do sector do turismo, em Vilankulo, foram afectados pela crise pós eleitoral que se vive em Moçambique. Muitos dos empregadores reduziram os salários em até 50% e outros foram forçados a aplicar férias colectivas até que a situação melhore.
Os meses de Outubro, Novembro e Dezembro de 2024 e Janeiro de 2025 deveriam ser os meses de pico para o turismo em Vilankulo, com a previsão de chegada de milhares de turistas. Mas, devido a crise pós-eleitoral, que o país vive, esse acabou sendo o pior período para os operadores turísticos, uma situação que afectou directamente a mais de 4 mil trabalhadores só no distrito de Vilankulo.
Sem clientes e sem dinheiro a entrar para os cofres, os gestores hoteleiros foram obrigados a tomar medidas para reduzir custos operacionais, enquanto a crise prevalece.
Com as férias de Janeiro, em época normais as estâncias hoteleiras em Vilankulo registam uma taxa de ocupação acima de 60%, mas neste momento, há hoteis com mais de 20 quartos, dos quais apenas dois estão ocupados.