Líderes religiosos e crentes apelam ao diálogo entre o Governo e diferentes esferas da sociedade, para acabar com a onda de manifestações e bloqueio de vias de acesso em alguns pontos do país.
As manifestações e bloqueios de algumas vias de acesso, alegadamente em contestação ao alto custo de vida, assistem-se em vários pontos do país, e os cristãos estão a par dos problemas.
Este domingo foi mais um dia reservado para, não só adorar a Deus, mas também para orar pela paz e consenso entre as partes envolvidas nos protestos.
“Nós temos a nossa parte a fazer, que é orar pela nação. Decretámos um mês de oração ao nível do nosso ministério, porque temos fé no nosso Deus e, quando falamos com ele, há respostas”, explicou Ricardo Maro, pastor da Igreja Evangélica Assembleia de Deus da Baixa.
Para os crentes, a actual situação política e social do país é preocupante, tal como explicou Tristeza Macuácua.
“Eu sinto-me muito triste, porque não é bom. Tudo fica paralisado e, economicamente, o nosso país está a ir para baixo. Não é uma situação abonatória.”
Para os líderes religiosos, a via ideal para resolver estes problemas é uma só.
“Eu acho que o diálogo é importante, e o Governo devia dar a conhecer à sociedade o que está a ser feito para resolver a situação.”
Aos protestatários, os líderes religiosos apelam para que ajam com mais calma, sem colocar em causa o bem-estar social.
Para os cristãos, a união e a coesão entre o Governo e as diferentes esferas da sociedade deve prevalecer, para a paz e bem-estar nacional.