Contra todo tipo de perigo a que estão sujeitos, os comerciantes que desenvolvem a actividade no mercado central de Quelimane, pautam por incumprimento de uso de máscaras, para evitar a propagação do novo coronavírus.
No seio daquele grupo social, muitos preferem pegar nas máscaras e colocar no bolso, fazendo seu uso mediante a pressão das autoridades e não só.
Na manhã deste sábado, a nossa reportagem escalou aquele mercado, por sinal o principal da cidade que se dedica fundamentalmente a comercialização de produtos da primeira necessidade. A situação é deveras lamentável a avaliar pelo nível de ignorância, no que o cumprimento das medidas impostas no decreto de Estado de Emergência, prorrogado para mais 30 dias pelo Chefe do Estado, Filipe Nyusi diz respeito.
A situação vem provar a preocupação do Presidente da República, sobre incumprimento das medidas de prevenção da COVID-19 no seio de muitos moçambicanos.
Carolina Toque, é uma vendedeira de tomate, a mesma encontrava-se desprotegida e com máscara no bolso do seu avental.
“Eu tenho consciência da doença e sei que ela mata de verdade. O que acontece comigo é que, ao usar o meu pescoço e cabeça doem, razão pela qual tiro", disse para depois garantir que vai se esforçar no cumprimento do uso da sua máscara.
Uma outra vendeira explicou que é asmática e por isso, sempre que usa a máscara, sente-se asfixiada. Em fim, na interação com a nossa reportagem, cada uma das vendeiras abordada, apresentava sempre algum argumento para justificar a não obediência do uso daquele meio de protecção sobre tudo dentro do recinto do mercado central.
Trata-se de uma situação que pode complicar a difícil tarefa de se parar com a propagação da COVID-19 no país.
Enquanto isso, as autoridades policiais na Zambézia, desdobram-se em acções de desinfeção dos meios. Este sábado viaturas e instalações do comando provincial foram desinfectadas, medida que visa responder o combate da pandemia tal como referiu António Paulo, director da ordem.