O continente africano atingiu, este fim-de-semana, mais de 100 mil casos confirmados da COVID-19. Cerca de metade dos países africanos têm registado transmissões comunitárias.
Passam 14 semanas desde que o continente africano foi atingido pela pandemia da COVID-19 e, actualmente, conta com mais de 100 mil casos confirmados e mais de 3 100 mortos, segundo dados da Organização Mundial de Saúde.
Apesar do aumento de casos, África continua o continente menos afectado do mundo, sendo que a Europa lidera com 1.9 milhão de casos, dos quais 171 mil são óbitos.
Na África do Norte, Egipto é o país com maior número de óbitos, contando actualmente com pelo menos 696 mortos dos mais de 15 mil infectados, seguido de Argélia com 575 mortos dos 7 728 infectados.
Já na África subsaariana, a África do Sul é que está em frente com 407 mortos e mais de 21 mil casos. Entretanto, alguns especialistas de saúde acreditam que África tenha mais casos não reportados, devido à escassez de testes.
Segundo a OMS, até agora África já conduziu mais de 1.5 milhões de testes, um número reduzido. Quase metade dos países africanos têm registado transmissões comunitárias, e 3, 400 funcionários de saúde estão infectados.
Enquanto na Europa, cerca de 95% da população que morre tem acima de 60 anos, em África mais de 60% da população tem abaixo de 25 anos.
A OMS continua a apelar aos países africanos que continuem a reforçar medidas de contenção do vírus, pois apesar de haver relativamente poucos casos, o continente mostra-se o mais vulnerável de todos devido a fracos sistemas de saúde.