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Esta mensagem é da Organização Mundial da Saúde, OMS, enviada esta segunda-feira, num altura em que em todo o mundo há mais de 341 mil infectados e mais de 15 mil vítimas mortais do Coronavírus.

“Não somos espetadores indefesos e o mais importante, neste momento, é ajudar as pessoas mais vulneráveis”, sublinhou o diretor-geral da OMS, Tedros Ghebreyesus.

Ghebreyesus destacou ainda que foram necessários 67 dias entre o registo do primeiro caso e que se chegasse a 100 mil casos da doença, 11 dias para que se atingisse a marca de 200 mil “e apenas 4 dias” para ela superar os 300 mil infectados.

Nesse contexto, a OMS insistiu na necessidade de se respeitar orientações como lavar correta e frequentemente as mãos e manter isolamento social.

Em apenas 24 horas, morreram 514 pessoas, uma subida de 24% em relação aos dados de segunda-feira.

De acordo com a atualização diária feita pelas autoridades de saúde do país, surgiram mais 4.537 novos casos.

Segundo os números do Ministério da Saúde espanhol, desde o início da pandemia, o país teve um total de 39.673 casos de Covid-19, dos quais 2.694 morreram.

Nesta altura, há 2.636 pessoas internadas em Unidades de Cuidados Intensivos e quase 3.800 casos recuperados.

O Governo aprovou, esta terça-feira, em sessão do Conselho de Ministros, uma resolução que cria a Comissão Técnico-científica para melhor lidar com a pandemia do Coronavírus (COVID-19).

A aprovação do órgão em alusão foi tornada pública pelo porta-voz do Conselho de Ministros, Filmão Suaze, em conferência de imprensa.  

Segundo Filipe Nyusi, foi criada uma comissão técnico-científica, presidida pelo ministro da Saúde, que integra profissionais de diversas especialidades, “incluindo clínicas, de saúde pública, sócio-económicas, antropológicas, comunicação social, entre outras”.

A Comissão Técnico-científica foi anunciada semana finda, em comunicação à Nação, pelo Presidente da República, Filipe Nyusi, no âmbito do reforço das medidas de prevenção do COVID-19.

Na ocasião, Nyusi explicou o órgão tem como tarefas aconselhar o Governo na tomada de decisões com base em evidência científica e apoiar nas acções de comunicação social.

O porta-voz do Conselho de Ministros disse que a comissão será presidida pelo ministro da Saúde, Armindo Tiago.

Farão parte do órgão outras 12 personalidades a serem dadas a conhecer pelo Ministério da Saúde, em princípio na conferência de imprensa que terá lugar às 16h00 de hoje, disse Suaze.   

 

Produtores da província de Maputo vão garantir mais de 500 mil toneladas de alimentos de primeira necessidade, com destaque para hortícolas, para abastecer o mercado, ao longo dos próximos três meses. O esforço visa mitigar os impactos do novo Coronavírus.

O Governador da província de Maputo, Júlio Parruque, reuniu-se na manhã desta terça-feira, com os produtores locais, com vista a se inteirar da capacidade de abastecimento de alimentos em meio a pandemia do Covid-19, pelo menos nos próximos três meses.

Júlio Parruque apelou a união entre os produtores p0ara que não faltem alimentos nos mercados

A Direcção Provincial da Agricultura e Segurança Alimentar garantiu que não haverá roptura de alimentos de primeira necessidade nos mercados.

Aos produtores foram alocados um total de 28 motobombas com a respectiva tubagem, com uma capacidade de irrigação de 140 hectares só de hortícolas. Os beneficiários comparticipam com apenas 10 mil meticais cada, do valor real de cerca de 67 mil meticais gasto pelo Governo na aquisição de cada unidade.

O Ministério da Saúde confirma o terceiro caso do coronavírus no país, sendo que uma vítima, uma mulher de cerca de setenta anos que terá entrado em contacto com paciente vindo do Reino Unido e o terceiro caso foi registado em um cidadão sul-africano.  

O Governo diz estar a trabalhar no sentido de travar a propagação da doença.

O Ministério da Saúde diz ter rastreado 373 casos, tendo 67 casos suspeitos. Desses foram confirmados três casos positivos.

Segundo Rosa Marlene, Directora Nacional de Saúde Pública, aguardam-se ainda por mais resultados.

 

 

A Organização Mundial da Saúde diz estar a acompanhar atentamente a confirmação do primeiro caso de Coronavírus em Moçambique. Em comunicado de imprensa, a organização refere ainda que reforçou kits de testes nos laboratórios nacionais.

Em Comunicado, a Organização Mundial da Saúde apresenta o seu apoio incondicional na erradicação da pandemia do COVID-19 nos países africanos.

Em Moçambique, a OMS diz ter fornecido kits para testes da doença em todos os laboratórios do país e equipamento de protecção para o pessoal da saúde.

No comunicado, a OMS diz ainda que apoia com termómetros e outro material, que serão montados nos aeroportos e em vários pontos de entrada.

A Organização Mundial da Saúde diz ser importante que medidas de cuidados de higiene sejam reforçadas por todos os cidadãos, enquanto estudos mais aprofundados sobre a pneumonia viral decorrem.

Refira-se que, aquando do anúncio do primeiro caso no país, neste domingo, a Organização Mundial da Saúde esteve na conferência de imprensa representada por Djamila Cabral, responsável da organização em Moçambique.
 

Após o registo oficial do primeiro caso do novo coronavírus em Moçambique, o Executivo de Maputo solicitou 700 milhões de dólares norte-americanos junto dos parceiros externos, para fazer face aos impactos negativos da pandemia.

A informação foi avançada esta segunda-feira, pelo ministro da Economia e Finanças, Adriano Maleiane.

O crescimento económico para este ano, foi revisto em baixa. A previsão inicial apontava para um Produto Interno Bruto na ordem de 4%, mas devido ao surto do Covid-19, o mesmo foi cortado para 2,2%.

O orçamento para a Saúde foi revisto, de 30 milhões de dólares para USD 50 milhões este ano.

"Em função dos novos acontecimentos, o Governo teve que rever a dotação orçamental que estava prevista para este ano. A saúde pública tornou-se uma prioridade", disse Armindo Tiago, ministro da Saúde, a saída do encontro com os parceiros externos.

O Fundo Monetária Internacional (FMI) referiu que “Moçambique tem muitos amigos que vão poder ajudar”. A solicitação de um fundo de emergência pode ser acionada.

Este fundo, segundo o representante-residente do FMI em Maputo, Ari Aisen, pode ser subtraído do pacote global de 50 biliões de dólares aprovado por esta instituição financeira internacional para os países afectados pelo Covid-19.

A fatia para Moçambique dependerá da quota do país no Fundo Monetário Internacional, explicou Ari Aisen.

O presidente do Conselho Municipal de Maputo, Eneas Comiche, está em quarentena domiciliar após estar, em Londres, com o Príncipe Albert II de Mónaco que fez o teste do COVID-19 e deu positivo.

Uma semana depois de o presidente do Conselho Municipal de Maputo ter regressado da cimeira sobre Água e Clima que se realizou em Londres, Reino Unido e Irlanda do Norte, a organização do evento comunicou que o Príncipe Albert II de Mónaco, com quem Eneas Comiche manteve contacto, fez o teste de COVID-19 e deu positivo.

Apesar de Eneas Comiche ter voltado ao país no dia 13 de Março, altura em que não tinham disparado os casos do novo coronavírus no Reino Unido, o edil de Maputo, juntamente com a delegação que o acompanhava, cumpriram todos os procedimentos sanitários exigidos nos pontos de entada e, neste momento, estão em quarentena domiciliar.

Em comunicado, o Conselho Municipal de Maputo sublinha que Eneas Comiche e os membros da sua delegação gozam de boa saúde.

A Organização Mundial da Saúde diz estar a acompanhar atentamente a confirmação do primeiro caso de Coronavírus em Moçambique. Em comunicado de imprensa, a organização refere ainda que reforçou kits de testes nos laboratórios nacionais.

A Organização Mundial da Saúde apresenta o seu apoio incondicional na erradicação da pandemia do COVID-19 nos países africanos. Em Moçambique, a OMS diz ter fornecido kits para testes da doença em todos os laboratórios do país e equipamento de protecção para o pessoal da Saúde.

No comunicado, a OMS diz ainda que apoia com termómetros e outro material, que serão montados nos aeroportos e em vários pontos de entrada.

A Organização Mundial da Saúde diz ser importante que medidas de cuidados de higiene sejam reforçadas por todos os cidadãos, enquanto estudos mais aprofundados sobre a pneumonia viral decorrem.

Refira-se que, aquando do anúncio do primeiro caso no país, neste domingo, a Organização Mundial da Saúde esteve na conferência de imprensa representada por Djamila Cabral, responsável da organização em Moçambique.

 

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