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Um relatório das Nações Unidas sobre o Pacto Global das Migrações, divulgado, esta terça-feira, em Nova Iorque, indica que a pandemia da COVID-19 desencadeou crises de direitos humanos e o aumento de ataques contra migrantes e refugiados no mundo.

De acordo com o secretário-geral da ONU, António Guterres, a pandemia do novo Coronavírus afectou negativamente mais de 2,7 milhões de migrantes em todo o mundo, particularmente mulheres e crianças.

No último ano, as crises de direitos humanos e de segurança no mundo aumentaram, inclusive as violações dos direitos das crianças.

“O medo da COVID-19 exacerbou níveis já altos de xenofobia, racismo e discriminação”, assim como provocou um aumento de ataques contra refugiados e migrantes, refere o primeiro relatório bianual sobre o estado de implementação do Pacto Global das Migrações em 54 Estados-membros.

O documento, intitulado “Da Promessa à Acção: Pacto Global das Migrações Seguras, Ordenadas e Regulares”, diz ainda que existem cerca de 272 milhões de migrantes internacionais, o equivalente a 3,5% da população mundial em 2019.

A pandemia “desencadeou uma crise de direitos das crianças, que afectou particularmente as crianças em deslocação”, acrescentou António Guterres, com um apelo para que seja aproveitada a “oportunidade de reimaginar um futuro melhor para todas as crianças”, com acesso a cuidados de saúde e educação, segundo escreve o Notícias ao Minutos.

Para António Guterres, “demasiados migrantes continuam a sofrer violações de direitos”, particularmente no “contexto de profunda crise social e económica, em que a vida e o sustento de milhões de migrantes, famílias e comunidades correm o risco de se tornarem cada vez mais precários”, indica o órgão que temos vindo a citar.

O relatório realça também, de acordo com o Notícias ao Minuto, que dezenas de milhões de migrantes vivem em alojamentos apertados e pouco higiénicos, onde o vírus se espalha facilmente.

Devido à pandemia da COVID-19, o encerramento de fronteiras e as interrupções de viagens internacionais afetaram desproporcionalmente os migrantes e refugiados, que se encontram, por vezes, em situações “muito perigosas” e sem proteção.

Nos países de baixo e médio rendimento, a redução das remessas dos emigrantes pode fazer reverter os progressos em relação aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, acrescenta.

O Pacto Global das Migrações, assinado em 2018, é o primeiro acordo global sobre as migrações, que promove uma estrutura cooperativa, uma “linguagem comum”, por meio de princípios orientadores e objectivos, e a criação de ferramentas para a implementação de políticas de migração eficazes.

Mais 69 pessoas testaram positivo para o novo Coronavírus em Moçambique e outras 49 estão recuperadas, o que eleva o cumulativo para 15.770 e 13.778 (87.4%), respectivamente, segundo o Ministério da Saúde (MISAU).

Dos 69 pacientes diagnosticados com COVID-19, 67 são moçambicanos, um é sul-africano e a nacionalidade do outro ainda está por apurar, refere um comunicado enviado ao “O País”.

Sobre os 49 recuperados, anunciados esta terça-feira, 21 são da província da Zambézia, 13 de Gaza, sete de Tete, igual número da província de Manica e um em Inhambane.

Nos centros de isolamento para pessoas com COVID-19 e em alguns hospitais, 44 pessoas continuam acamadas, num total de 622 já registadas desde o anúncio do primeiro caso da doença no país. Os pacientes padecem de várias “patologias crónicas, sendo as mais frequentes a hipertensão arterial e as diabetes”.

Celebra-se hoje o Dia Mundial da Luta contra SIDA. Sobre a data, as autoridades da Saúde renovaram o apelo para a observância rigorosa das medidas de prevenção do novo Coronavírus, principalmente nas pessoas com o vírus, pelo facto de estas pertencerem ao grupo de risco.

“As pessoas que sofrem de HIV/SIDA devem continuar a ir à unidade sanitária buscar os seus medicamentos e tomá-los à mesma hora, todos os dias, para evitar que haja uma descompensação na sua saúde e diminuição da sua imunidade, tornando fácil a infecção pelo novo Coronavírus”, lê-se na nota do MISAU.

Moçambique mantém 131 mortes por COVID-19 e 1.857 casos activos.

Mais 165 pessoas testaram positivo para a COVID-19 e outras 61 recuperaram no país, disse Ministério da Saúde (MISAU), esta quinta-feira.

Das novas infecções, 158 são moçambicanos, um chinês, três indianos e três portugueses. De acordo com as autoridades de saúde, “todos os novos casos resultam de transmissão local”.

Assim, 15.467 pessoas já foram infectadas pelo novo Coronavírus em Moçambique. Destes, 15.160 foram resultado de transmissão local e 307 importados.

De quarta para quinta-feira, mais 61 pacientes foram declarados livres da COVID-19 no país, sendo 36 na cidade de Maputo, 15 na província de Manica e 10 na Zambézia. Todos são de nacionalidade moçambicana.

Segundo o MISAU, o cumulativo de pessoas recuperadas subiu para 13.520 (87.4%) no país.

Baixou de 37 para 35 o número de pacientes internados por conta do novo Coronavírus, num total de 597 registadas em Moçambique.

Não houve morte nas últimas 24 horas, referiu o MISAU, destacando que 1.815 pessoas continuam infectadas pela COVID-19.

O primeiro indivíduo com Coronavírus em Moçambique foi reportado no dia 22 de Março.

O ministério da saúde recebeu ontem material médico e mobiliário hospitalar de sete empresas para protecção contra COVID-19. O ministro da Saúde, Armindo Tiago, disse que o apoio vai reforçar a luta contra a pandemia que já matou 128 pessoas no país.

Dos donativos, constam também ventiladores, 100 camas hospitalares e mesmo número de mesas de leito, oxímetros, concentradores de oxigénio, batas, máscaras e aventais.

Numa altura em que pelo menos 15.302 casos da COVID-19 já foram confirmados em Moçambique, é urgente evitar que mais pessoas se contaminem e proteger os profissionais de saúde que estão na linha da frente. O Ministério da Saúde diz estar a trabalhar no controlo das cadeias de transmissão da doença, para evitar o colapso do Sistema Nacional de Saúde.

“Todos sabemos que em termos numéricos a COVID-19 não pára. Nós temos mais de 15 mil casos, mais de 120 óbitos e um número considerável de pessoas cumulativamente internadas. E parte das pessoas que tiveram a doença são também profissionais de saúde. A nossa luta vai continuar a ser travada para parar as cadeias de transmissão, porque só dessa forma poderemos evitar que eventualmente o Sistema Nacional de Saúde entre em colapso”, disse Armindo Tiago.

O ministro da Saúde fez estes pronunciamentos esta quarta-feira, durante a recepção de donativos das empresas SASOL, SHELL, Porto de Maputo, SOTUX, Operation Smile, Heineken Moçambique e GAUFF Engineering. Trata-se de equipamentos de proteção individual, material médico e mobiliário hospitalar.

“Sendo Moçambique o coração das nossas operações, a Sasol não podia ficar indiferente aos desafios que a pandemia da COVID-19 continua a colocar ao Governo e ao povo moçambicano. Por isso estamos desde Março a apoiar o Governo e ao povo moçambicano. A Sasol estabeleceu uma parceria com a Shell e juntos conseguimos produzir 27 500 litros de desinfectante de mãos à de álcool, que hoje apraz-nos fazer a entrega conjunta ao Governo”, disse o director-geral da Sasol em Moçambique, Ovídio Rodolfo.

A cidade de Maputo é até ao momento a que tem registo de maior número de mortes, infecções e pacientes internados.

A Ordem dos Advogados de Moçambique (OAM) acusa a Polícia de estar a cometer excesso na fiscalização das medidas de prevenção da COVID-19, estabelecidas no decreto presidência sobre o Estado de Calamidade Pública. O organismo diz que vai elaborar uma estratégia de proteção de direitos humanos.

O pronunciamento foi feito esta quinta-feira, num seminário sobre o impacto da pandemia do novo Coronavírus na vida do cidadão. No encontro, Vicente Mandlate, conselheiro da OAM, afirmou que as várias medidas impostas para fazer face à pandemia não estão claras.

O interlocutor acrescentou ainda que o comportamento da Polícia da República de Moçambique para efectivação das mesmas medidas não é razoável.

Segundo a fonte a “implantação das medidas preventivas da COVID-19 não foi feita da melhor forma”.

Vicente Mandlate entende que no que que “diz respeito à operacionalização e controlo” das medidas de prevenção do novo Coronavírus por parte da Polícia houve “alguns exageros e excessos com sinais claros de violência e militarização”.

“Mais do que isso, é o surgimento da tendência de ondas de ameaças às pessoas que denunciam essa violência”, considerou o conselheiro da OAM, reconhecendo que, apesar das referidas violações de direitos humanos imputadas à Polícia, “existem aspectos positivos” adoptadas pelas autoridades como o objectivo de proteger a vida do cidadão.

Nesta perspectiva, a OAM juntou a sociedade civil para, além de reflectir sobre a situação dos direitos em tempo da COVID-19, adoptar posição para elaborar uma estratégia de protecção de cidadãos dos alegados abusos da Polícia.

O Coronavírus não dá tréguas e matou mais duas pessoas no país, uma na província de Inhambane e outra na cidade de Maputo. Deste modo, 118 indivíduos já morreram vítimas da mesma doença.

Os pacientes, de 20 e 57 anos de idade, são moçambicanos e perderam a vida nos dias 12 e 17 do corrente mês, em consequência do “agravamento do seu estado de saúde” durante o período de internamento, explica o Ministério da Saúde, em comunicado enviado ao “O País”.

Em Moçambique, 562 pessoas já foram internadas devido à infecção pelo novo Coronavírus. Deste cumulativo, 49 continuam a lutar pela vida nos centros de isolamento de pessoas com o vírus e em outros hospitais do país. Cerca de 95.9% dos enfermos acamados encontram-se na cidade de Maputo.

“Os pacientes internados padecem de patologias crónicas diversas, sendo que as mais frequentes são a hipertensão Arterial e as diabetes”, indica o Ministério da Saúde.

Outras 52 pessoas testaram positivo para a COVID-19 em 24 horas, 47 dos quais moçambicanos, três estrangeiros e dois cuja nacionalidade ainda não foi apurada. Os casos reportados esta terça-feira resultaram de transmissão local e encontram-se em isolamento domiciliar.

A cidade de Maputo continua a ser o epicentro da pandemia e lidera no número de infectados em todo o país (7.432, num total de 14.566), tendo registado nas últimas 24 horas 28 casos (53.8%), seguida pela província a Zambézia com nove (17.3%).

Com 52 novas infecções pela COVID-19, o país eleva o cumulativo para 14.566, dos quais 14.262 casos de transmissão local e 304 importados.

Actualmente, mais da metade dos infectados pelo novo Coronavírus em Moçambique (86.8%) já estão sem o vírus no organismo, após terem sido reportadas mais 47 pessoas totalmente recuperadas de segunda para terça-feira, o que elevou o cumulativo para 12.646.

O total de infecções activas no país é de 1.798.

Os internacionais moçambicanos Zainadine Júnior, do Marítimo, e Witi Quembo, do Nacional da Madeira, estão entre os jogadores dos Mambas que testaram positivo para a COVID-19, tendo por isso ficado de fora do jogo desta segunda-feira entre Moçambique e os Camarões, referente à quarta jornada do Grupo F de qualificação para o CAN-2021, que os Leões Indomáveis venceram por duas bolas sem resposta.

Os dois jogadores moçambicanos estão já a cumprir a quarentena obrigatória e, por essa razão, vão falhar os próximos compromissos pelos seus clubes, nomeadamente diante do Casa Pia, para o caso de Zainadine, e Penafiel, para Witi, em partidas da Taça de Portugal, agendadas para domingo e segunda-feira, respectivamente.

Num comunicado emitido pela Federação Moçambicana de Futebol, que aponta oito jogadores infectados, não constam os nomes, mas sabe-se que além de Zainadine e Witi há casos de Clésio, do Zira do Azerbaijão, Reinildo, do Lille da França, Gildo, do Marítimo B, Chico, do TS Sporting da África do Sul, todos profissionais, para além de Telinho, do Costa do Sol, e Kito, do Ferroviário de Maputo, todos ausentes do jogo de segunda-feira pelo mesmo motivo.

De acordo com informações da Federação Moçambicana de Futebol, os jogadores estão todos a cumprir a quarentena em solo pátrio, aguardando pela realização do segundo teste, dentro de uma semana, para terem um resultado diferente e poderem seguir caminho para os seus clubes.

LUÍS GONÇALVES CONFIRMA TESTE POSITIVO DA COVID-19

Quem também testou positivo para COVID-19 é o seleccionador nacional, Luís Gonçalves, que por via dessa infecção não esteve no banco técnico a orientar a selecção nacional, tendo assistido ao jogo pela televisão.

Através da sua assessoria de imprensa, Luís Gonçalves confirmou que testou positivo e fez uma avaliação ao jogo em que os Mambas perderam diante dos Leões Indomáveis, por duas bolas sem resposta.

“Testei positivo, não fui para o banco de suplentes e vários atletas não puderam ir a jogo, pelo mesmo motivo. Isto alterou toda a estratégia do desafio. Ainda assim, a história do jogo demonstrou que, com mais eficácia, tínhamos, pelo menos, conseguido o empate. Desperdiçámos uma grande penalidade e várias oportunidades na ‘cara’ do guarda-redes. Por outro lado, o adversário aproveitou os nossos erros defensivos. Temos de continuar o nosso trabalho, sabendo que a decisão para o acesso ao CAN será em Março. Uma palavra de conforto para os meus jogadores que não puderam dar o seu contributo à equipa. O mais importante é estarem bem de saúde e que voltem rapidamente ao ativo”, disse Luís Gonçalves.

Para já, tal como os jogadores e um membro da equipa médica, o seleccionador nacional está medicado e em quarentena domiciliar.

Mais três óbitos foram ontem anunciados pelo MISAU, num dia em que mais 66 pacientes entraram na lista de positivos e outros 56 tornaram-se livres da doença. Apesar dos registos, Moçambique continua a ser um dos países menos afectados pela pandemia no país.

Em 24 horas mais três pacientes perderam a vida devido ao Coronavírus no país. As vítimas são todas da cidade de Maputo e foram declaradas óbitos no domingo.

De acordo com informações do Ministério da Saúde (MISAU), duas das três pessoas que perderam a vida eram do sexo masculino, de 49 e 70 anos respectivamente, e a outra era do sexo feminino, de 66 anos de idade. Assim, Moçambique passou para o total de 116 óbitos causados pelo novo Coronavírus.

Entretanto, apesar do aumento no número de óbitos causados pela pandemia no país, eleva-se, igualmente, a cifra dos que têm conseguido resistir à doença. Houve mais 56 recuperados, posicionando o cumulativo das pessoas sem a doença em 12.599 casos.

Esta segunda-feira, o MISAU informou ainda que nas últimas 24 horas mais 66 pessoas foram diagnosticadas com a COVID-19. Com isso, o total de pessoas que já acusaram positivo no país fixou-se em 14.514, mas do número, apenas 1.795 pacientes têm, actualmente, o vírus, em virtude das recuperações anunciadas.

Em Moçambique, um total de 557 pessoas já foram internadas por força da pandemia. Algumas perderam a vida e outras resistiram, sendo que até ao momento 51 pacientes continuam a lutar pela vida nos centros de isolamento e em outras unidades sanitárias.

Entre os internados, 25 estão em estado moderado, 24 grave e dois em estado crítico. Todos padecem de doenças crónicas diversas como a hipertensão e diabetes e, maior parte, encontra-se na cidade de Maputo.

Apesar dos registos que Moçambique tem tido, o país continua a figurar entre os que têm demonstrado melhor desempenho nos indicadores como o nível de letalidade da doença, os óbitos por milhão de habitantes, bem como tendência de contaminações pelo vírus ao nível da região Austral de África, informou o MISAU em conferência de imprensa.

De forma geral, Cabo Delgado tem 185 casos activos e 754 recuperados; Niassa cinco activos e 255 recuperados; Nampula 19 activos e 598 recuperados; Zambézia 33 activos e 860 recuperados; Tete seis activos e 461 recuperados; Manica 11 casos activos e 152 recuperados; Sofala 18 casos activos e 448 recuperados; Inhambane 16 casos activos e 304 recuperados; Gaza 33 casos activos e 430 recuperados; província de Maputo 74 casos activos e 2.433 recuperados e cidade de Maputo 1.395 casos activos e 5.904 recuperados.

 

 

Mais três pessoas morreram na cidade de Maputo e província de Manica, devido à infecção pela COVID-19. O total de óbitos no país subiu para 113, indica o Ministério da Saúde (MISAU).

A cidade de Maputo registou dois óbitos, sendo um de 73 anos e outro de 66 anos. Na província de Manica, a vítima de 67 anos. As mortes ocorreram nos dias 12 e 14 de Novembro corrente e resultaram do agravamento do estado de saúde dos pacientes, segundo as autoridades sanitárias.

A COVID-19 continua a ser a principal causa da hospitalização de 52 pacientes nos centros de internamento para pessoas com o vírus. Cerca de 90.4% dos referidos pacientes encontram-se na capital do país e “padecem de patologias crónicas diversas, sendo que as mais frequentes são a hipertensão arterial e as diabetes”.

De sábado para domingo, sete pessoas, todas na cidade de Maputo, foram internadas por causa do vírus descoberto em finais de Dezembro de 2019, na China.

Um comunicado enviado ao “O País” indica que outras 108 pessoas testaram positivo para o novo Coronavírus, o que elava o cumulativo para 14.448, dos quais 14.144 casos de transmissão local e 304 importados.

Setenta e sete pacientes (71.3%) são da cidade de Maputo, que lidera os casos de infecção em todo o país, seguida pela província com o mesmo nome, com 20 pacientes (20.4%).

A nota da Saúde refere também que subiu para 12.543 o número de recuperados da COVID-19 em Moçambique, com o registo de mais 38 pacientes livres nas últimas 24 horas.

Dos casos recuperados, 22 são da cidade de Maputo e 16 da província de Maputo. Todos os 38 pacientes livres da COVID-19 são moçambicanos.

Em Moçambique, 86.8% dos pacientes infectados pelo novo Coronavírus já estão totalmente recuperados.

O número de casos activos da COVID-19 é de 1.788.

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