O País – A verdade como notícia

O ministro da Saúde inaugurou, esta quinta-feira, o laboratório de testagem de casos suspeitos da COVID-19, na província de Nampula.

A inauguração do laboratório acontece um dia depois da divulgação dos dados sobre o inquérito sero-epidemiológico que mostram que todos bairros da cidade de Nampula têm transmissão do novo Coronavírus.

Questionado se os números de casos vão ou não disparar com o funcionamento do laboratório, Armindo Tiago disse esperar que haja um aumento, porque haverá mais capacidade de testagem de casos suspeitos de Covid-19.

O inquérito soro-epidemiológico foi realizado em 10 dias e abrangeu um total de 6.272 indivíduos de todas as faixas etárias. Os dados preliminares apresentados esta quarta-feira revelam que em todos os bairros da cidade de Nampula há  transmissão do novo coronavírus, sendo que Natikire e Nametequeliua apresentam a maior prevalência, com 12% e 11% dos inquiridos, respectivamente. Entretanto, olhando para a análise por grupos profissionais, os vendedores dos mercados são o mais exposto à COVID-19.

Os dados deste inquérito deverão orientar a actuação concentrada das autoridades municipais, dos governos central e provincial e de Saúde para conter a transmissão comunitária.

O número de pessoas recuperadas do novo Coronavírus no país aumentou de 232 para 248, hoje. Entretanto, as infecções continuam sem freios, tendo subido de 889 para 903. Dos novos pacientes com a doença, há duas crianças menores de cincos anos de idade

Os 16 novos recuperados da COVID-19 são cidade de Maputo (07), Tete (02), Zambézia (02) e Cabo Delgado (05), refere a Direcção Nacional de Saúde Pública, salientando que os pacientes “cumpriram o isolamento domiciliário durante o período da doença”.

Relativamente aos 14 casos novos casos da COVID-19 reportados esta quarta-feira, um foi importado da vizinha África do Sul.

A província de Nampula registou mais seis casos, sendo dois na cidade de Nampula, igual número no distrito de Nacala-Porto, um em Murrupula e outro em Mogovolas. Todos resultam da vigilância em curso nas unidades sanitárias.

Assim, Nampula – província mais contaminada – registou no total 299 pacientes, dos quais 17 recuperados e quatro óbitos, dos seis já registados no país por causa do novo Coronavírus. Há mais duas mortes por outras causas em pacientes com a mesma doença.

Na Zambézia (14), a quarta província com menos casos depois de Manica (03), Gaza (07), e Inhambane (13), respectivamente, foram descobertos três casos novos: Dois na cidade de Quelimane, resultantes da vigilância nos hospitais; e um no distrito de Milange. Este é consequência do rastreio de contactos de casos positivos.

No distrito de Nhamatanda, em Sofala, a vigilância nas unidades sanitárias permitiu também a descoberta de um paciente, dos 14 ontem anunciados pela Direcção Nacional de Saúde Pública.

Segundo aquela instituição subordinada ao Ministério da Saúde (MISAU), a província registou três casos, sendo um no distrito de Moamba, na fronteira de Ressano Garcia; e a cidade da Matola e o distrito de Boane tiveram um paciente cada.

A cidade de Maputo, a terceira região do país com um aumento significativo de pessoas com a COVID-19, registou mais um caso, tendo, até esta quinta-feira, 139 infectados.

Os 14 pacientes hoje anunciados “encontram-se em isolamento domiciliário e decorre o mapeamento dos seus contactos”, de acordo com um comunicado da Direcção Nacional de Saúde Pública, enviado ao “O País”.

Moçambique já registou um total de 23 indivíduos internados devido ao novo Coronavírus. Destes, apenas seis continuam sob cuidados hospitalares, porque sofrem de “patologias crónicas diversas, associadas à COVID-19”.

Os doentes encontram-se acamados nas províncias de Nampula, Tete, Sofala, cidade de Maputo e Gaza. Apresentam “boa evolução clínica”, segundo a Saúde.

A Direcção Nacional de Saúde Pública reitera o apelo ao cumprimento das medidas de prevenção e/ou combate da COVID-19

Boas notícias estão por chegar na província de Inhambane. Com 14 casos confirmados de pessoas infectadas pelo novo Coronavírus, o quadro clínico destes é considerado satisfatório pelas autoridades de saúde.

Pelo menos cinco deles poderão nos próximos dias ser declaradas como recuperadas da infecção pela doença. Trata-se de um caso na Cidade de Inhambane que já teve o primeiro controle que foi negativo e espera-se que nos próximos dias faça-se o segundo controle.

Outros casos são da Cidade da Maxixe, um em Inhassoro e dois em Govuro, todos com resultados negativos. Sobre estes, já foi feita a coleta de amostras para o segundo teste e espera-se que o resultado chegue ainda esta semana, uma vez que as amostras já estão no Laboratório do Instituto Nacional de Saúde.
Depois a inutilização dos tuneis de desinfecção, estes passam a servir na vigilância activa nas unidades sanitárias.

Segundo o director provincial de Saúde em Inhambane Naftal Mathusse, o túnel que antes foi instalado no Mercado Central de Vilankulo foi melhorado e transformado em cabine de testagem, poupando deste modo os equipamentos de protecção individual para os profissionais de saúde.

O mesmo exercício deverá ser feito nas Cidades de Inhambane e Maxixe que também já tinham sido instalados 3 tuneis de desinfecção em cada uma delas.

Refira-se que grande parte dos infectados pelo novo coronavírus em Inhambane são pessoas recém regressadas da vizinha África do Sul ou contactos de pessoas previamente infectadas.

O Banco Nacional de Investimento (BNI) apresentou esta quarta-feira, duas linhas de financiamento para evitar a falência das empresas moçambicanas afectadas pela pandemia da COVID-19.

A primeira janela de financiamento, denominada Gov.COVID-19, tem um crédito de mil milhões de meticais financiados por fundos do Estado, que se acresce aos 600 milhões de meticais de um empréstimo obrigacionista do Instituto Nacional de Segurança Social (INSS).

Os valores serão desembolsados pelo Banco Nacional de Investimento às micro, pequenas e médias empresas moçambicanas arrasadas pela COVID-19, sendo que o mesmo irá compreender duas fases de financiamento.

Segundo o Presidente da Comissão Executivo (PCE), Tomás Matola, as taxas de juro a serem aplicadas pelo BNI serão competitiva e em função da categoria de cada empresa elegível ao empréstimo. Ou seja, os juros variam entre 6 e 12%.

As linhas de financiamento do Banco Nacional de Investimento definiram como um dos critérios de elegibilidade, empresas sem dívida com a banca até 31 de Dezembro de 2019.

 

O Comité Executivo da Confederação Africana de Futebol, CAF, decidiu adiar o Campeonato Africano das Nações de 2021 para Janeiro de 2022 devido à pandemia da COVID-19 que assola o mundo.

Inicialmente estava marcado para Junho e Julho de 2021 e mais tarde antecipado para Janeiro e Fevereiro do mesmo ano. Mas a pandemia da COVID-19 não permitiu que os jogos da fase de qualificação que deviam acontecer em Março e em Junho deste ano tivessem lugar, o que faz com que a Confederação Africana de Futebol adie a realização da fase final, nos Camarões.

A confirmação foi feita esta terça-feira através de videoconferência pelo Presidente da CAF, Ahmad Ahmad, e não avançou novas datas específicas para a fase final da competição, apenas o adiamento para 2022.

Ahmad Ahmad não avançou nem as datas da remarcação dos jogos da fase de grupos de qualificação ao certamente.

Assim, os jogos dos Mambas, referentes a terceira e quarta jornadas, diante dos Camarões, bem como da quinta jornada, frente ao Ruanda e a sexta, contra Cabo Verde, ainda não tem datas.

Os Mambas, recorde-se, lideram o grupo de qualificação ao CAN, com quatro pontos, frutos de uma vitória, diante do Ruanda, por 2-0, e um empate, a dois golos, frente a Cabo Verde.

Quanto a Liga dos Campeões Africanos, a CAF anunciou que será disputada no formato de “Final Four” não tendo ainda sido decido o local que vai acolher a competição enquanto que a Taça CAF será disputada no Marrocos.

Outra decisão tomada pelo Comité Executivo da Confederação Africana de Futebol foi cancelar o CAN feminino marcado para este ano e o anúncio do lançamento da Liga dos Campeões de futebol feminino apesar de existirem poucos clubes profissionais de futebol feminino no continente considerado o berço da humanidade.

Entretanto, o cronograma para a Liga dos Campeões Africanos, edição 2020/2021, que contará com a participação do Costa do Sol ainda não foi anunciado, nem da Taça CAF, que vai ter a participação da União Desportiva de Songo.

 

Dos novos casos suspeitos testados, 167 foram negativos e seis foram positivos para COVID-19.

 

Moçambique testou, nas últimas 24 horas, 173 casos suspeitos. Das amostras testadas, 1 provêm da Província de Cabo Delgado, 7 de Nampula, 52 da Zambézia, 54 de Tete, 2 de Sofala, 11 da Província de Maputo e 46 da Cidade de Maputo.

Dos novos casos suspeitos testados, 167 foram negativos e 6 foram positivos para COVID-19.
Assim, actualmente, o País tem cumulativamente 889 casos positivos registados, sendo 816 de transmissão local e 73 casos importados.

Os casos novos hoje reportados são de nacionalidade Moçambicana. Todos resultam da vigilância nas Unidades Sanitárias e do rastreio de contactos de casos positivos.

Até ao presente momento existe no País um cumulativo de 22 indivíduos internados devido a COVID-19, dos quais 5 continuam sob cuidados hospitalares.

“Queremos informar que registamos mais três (03) casos totalmente recuperados da COVID-19, na Cidade de Maputo. Todos tem nacionalidade moçambicana e cumpriram com isolamento domiciliar durante o período da doença”, avança o MISAU.

Moçambique conta, actualmente, com duzentos e trinta e dois (232) indivíduos totalmente recuperados, seis (06) óbitos devido a COVID-19 e dois (2) óbito por outras causas.

“Igualmente, contamos com 649 casos activos, distribuídos da seguinte forma: Província de Niassa – 15; Cabo Delgado – 154; Nampula – 268; Zambézia – 12; Tete – 14; Manica – 15; Sofala – 15; Inhambane – 12; Gaza – 4; Província de Maputo – 63 e Cidade Maputo – 77”.

Moçambique registou, nas últimas 24 horas, mais um óbito por COVID-19, elevando para seis (06) o número de mortes pela doença. Trata-se de um indivíduo de 37 anos de idade, que estava internando na cidade de Nampula.

 

Moçambique já testou, cumulativamente, 29.343 casos suspeitos, dos quais 757 nas últimas 24 horas. Destes, 480 foram testados em laboratórios do sector público e 277 em laboratórios do sector privado. Dos novos casos suspeitos testados, 733 foram negativos e 24 foram positivos para COVID-19.

Assim, actualmente, o País tem cumulativamente 883 casos positivos registados, sendo 810 de transmissão local e 73 casos importados.

Os casos novos hoje reportados são todos de nacionalidade moçambicana e resultam da vigilância nas Unidades Sanitárias e do rastreio de contactos. Todos encontram em isolamento domiciliar.

O país tem dois indivíduos internados na Província de Nampula, um na Cidade de Maputo, um na Província de Sofala e um na Província de Gaza. Todos cursam com boa evolução clínica.

“Queremos informar que registamos um óbito em paciente infectado pelo novo coronavírus. Trata-se de um indivíduo de 37 anos de idade, do sexo masculino, internado no dia 28/06/2020 no Centro de isolamento da Cidade de Nampula, transferido de uma outra Unidade Sanitária onde esteve previamente internado devido a outras patologias graves. A amostra para teste do novo coronavírus foi colhida no dia 23/06/2020 e teve o resultado positivo para COVID-19 no dia 27/06/2020. O óbito ocorreu no dia 28/06/2020, no Centro de Isolamento”, disse Rosa Marlene.

O país tem mais um caso totalmente recuperado da COVID-19, na Província de Inhambane. Trata-se de individuo de nacionalidade moçambicana, do sexo feminino.

Foi lançada, hoje, campanha de angariação apoios em alimentos e outros bens essenciais para famílias vulneráveis à COVID-19. Denominada Coração Generoso, a iniciativa poderá abranger 11 mil famílias em todo o país.

O nome da campanha é Coração Generoso. O seu lema é unidos e solidários venceremos a COVID-19. A iniciativa lançada, ontem, tem como coordenador o Conselho Nacional do Voluntariado e conta com parceria de outras instituições como a com a Cruz Vermelha de Moçambique, Ordem dos Contabilistas, Mr. Bow Foundation e a Earth Mozambique Holding e a ideia é angariar apoios para famílias vulneráveis ao novo coronavírus.

São, na sua maioria, pessoa que se expõem ao risco diário de contaminação pela COVID-19 à busca de sobrevivência. “Estamos a dizer que alguns que eram funcionários de limpeza num ginásio que hoje (actualmente) encerrado, estamos a falar de uma pessoa que era funcionária num bar e que não está a funcionar bem como os que trabalham como taxistas, mas que já não tem clientes”, citou alguns exemplos, Osvaldo Mauaie, presidente do Conselho Nacional do Voluntariado.

E diante desta situação grande parte das pessoas se fazem à rua para achar vias alternativas da fonte de dinheiro o que agrava a pressão das cidades, no que diz respeito à mobilidade.

“Para conseguirmos, de facto, reduzir a mobilidade das pessoas na rua é importante que essas pessoas tenham o mínimo para se alimentar me casa, olhando para aquelas pessoas saem por que não tem o que comer”, indicou Osvaldo Mauaie.

Para reduzir a vulnerabilidade destas pessoas ao novo coronavírus, foi lançada, ontem, a campanha “Coração Generoso” que, basicamente, “pretendemos alcançar mil famílias por província e estamos a falar de 11 mil a nível nacional. Em termos de quantidades que nós nos propusemos a conseguir arrecadar é de 275 toneladas”.

Mesmo antes da pandemia, os idosos, as pessoas com deficiência, crianças órfãs, famílias chefiadas por mulheres, os sem-abrigo e refugiados já constituíam um grupo vulnerável, situação que poderá se agravar com a COVID-19. Por isso, Cruz Vermelha de Moçambique se juntou à iniciativa para evitar um cenário pior.

“É com grande satisfação que respondemos a este chamamento do Conselho Nacional do Voluntariado para participar da campanha Coração Generoso, que visa angariação, de alimentos, sabão, máscaras, álcool em gel para as famílias vulneráveis e, economicamente, afectadas pela COVID-19”, disse, Maria Cristina, secretária-geral da Cruz Vermelha de Moçambique.

A auditoria aos produtos angariados está sob a responsabilidade da Ordem dos Contabilistas e Auditores de Moçambique. Mostraram ter, também, coração generoso, participando desta campanha, a Mr. Bow Foundation e Earth Mozambique Holding.

Por entender que as igrejas são uma das principais fontes de propagação da COVID-19, o presidente da República, durante o seu comunicado à nação, disse ainda ser prematuro a reabertura dos locais de culto.

Para o Director Nacional dos Assuntos religiosos, Arão Litsure, este é momento dos crentes encontrarem formas alternativas de manter a sua fé e não se afastarem de Deus.

“Devemos confiar nas autoridades, então nós, os religiosos e cidadãos, precisamos encontrar formas alternativas de mantermos a nossa fé, nos encontramos formas, a vida não para, devemos usar tudo o que for possível para levar avante a vida religiosa, isso é para o bem de todos nós”, disse.

Litsuri acrescentou que esta é melhor forma para evitar o pior (a propagação da COVID-19).

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