O País – A verdade como notícia

“A presença da Pandemia da COVID-19 não deve condicionar o aleitamento materno”, este é o apelo da esposa do Presidente da República, Isaura Nyusi, por ocasião da Semana Mundial da Amamentação, que é celebrada num momento em que o mundo continua a envidar esforços para controlar e erradicar a Pandemia da COVID-19.

A Semana Mundial da Amamentação que iniciou no dia 01 e termina no dia 07 de Agosto corrente, decorre sob o lema: “Apoiar a amamentação para um planeta mais saudável”, com o objectivo de proteger, promover e apoiar o aleitamento materno para a saúde do planeta.

“É importante que cada um de nós se associe ao exercício de advocacia sobre o aleitamento como forma de intensificarmos a consciencialização sobre os benefícios deste para a saúde materno-infantil estabelecendo acções concretas que garantem o rápido crescimento de mães à amamentarem os seus bebés”, lê-se na mensagem da Primeira-Dama, enviada para O País.

“O aleitamento materno exclusivo nos primeiros 6 meses de vida fornece ao bebé nutrientes que protegem contra doenças como pneumonia, leucemia, obesidade e hipertensão arterial na fase adulta, diz Isaura Nyusi.

Na sua mensagem, Isaura Nyusi apela ainda aos pais que “apoiem as mães nesse processo de amamentação e que todos perpetuem o ciclo eficaz de informar, ancorar, engajar e galvanizar ações sobre amamentação e assuntos relacionados, para assim garantirmos a saúde e segurança das gerações vindouras do planeta”.

Portugal começa a registar o abrandamento da COVID-19, desde o início da doença, há quatro meses.

De domingo para segunda-feira, aquele país Europeu não registou nenhuma morte por COVID-19 no espaço de 24 horas e os novos infectados foram 106, número também baixo, desde 3 de Maio.

Um registo que é motivo de grande satisfação para o Secretário de Estado da Saúde, António Lacerda Sales.
“Tem sido muito difícil nestes últimos tempos. Queria dizer que estamos muito felizes em que isto tenha acontecido. Olhamos para estes números com humildade, cautela, porque sabemos que de um momento para o outro esta situação se pode inverter”, disse António Lacerda.

Esses números podem ser justificados com a recente decisão da Direção-Geral da Saúde de deixar de tornar obrigatório os testes aos contactos de alto risco com infetados.

O Secretário de Estado diz que esta nova norma mais não faz que formalizar os procedimentos habituais e garante que o número de testes não está a diminuir.

“Na semana que findou, Portugal fez, em média, mais de 13.300 testes por dia, não há qualquer orientação para testar menos.”

Portugal teve o primeiro óbito a 16 de Março e desde o início da pandemia, já morreram 1.738 pessoas e foram registados 51.569 casos positivos de infeção por COVID-19, naquele país.

Subiu de 13 para 14, nas últimas 24 horas, o número de mortes devido a pandemia da COVID-19 em Moçambique, anunciou esta tarde, Maria Benigna Matsinhe, Diretora Nacional Adjunta da Saúde no país.

O óbito, hoje, reportado ocorreu na província de Nampula. Trata-se de um indivíduo de 45 anos de idade, do sexo masculino e de nacionalidade indiana. O mesmo deu entrada no Hospital Central de Nampula no dia 30 de Julho com um quadro grave.

“Foi colhida a amostra para COVID-19 e esteve internado no Centro de Isolamento da COVID-19 durante três (3) dias, período durante o qual evoluiu com agravamento do quadro clínico. Na madrugada de hoje, 3/08/2020, foi declarado óbito”, informou a Diretora Nacional Adjunta da Saúde.

Em relação ao número de pessoas infectadas, Benigna Matsinhe anunciou que o país registou mais 27 casos positivos, nas últimas 24 horas, elevando o número para 1.973.

“Até hoje, 3 de Agosto de 2020, em Moçambique foram testados cumulativamente 60.473 casos suspeitos, dos quais 831 nas últimas 24 horas. Destas, 455 amostras foram testadas em laboratórios do sector público e 376 amostras foram testadas em laboratórios do sector privado”.

Dos novos casos suspeitos testados, 804 foram negativos e 27 foram positivos para COVID-19. Todos os 27 casos novos são de transmissão local.

Assim, o nosso País tem cumulativamente 1.973 casos positivos registados, dos quais 1.798 de transmissão local e 175 casos importados”, referenciou a Benigna Matsinhe.

Das amostras testadas nas últimas 24h em laboratórios do sector público, 127 proveêm da Província de Cabo-Delgado, 13 da Província da Zambézia, 18 da Província de Tete, 2 da Província de Manica, 36 da Província de Sofala, 19 da Província de Gaza, 112 da Província de Maputo e 128 da Cidade de Maputo.

Das amostras testadas em laboratórios do sector privado, 256 proveêm da Província de Cabo-Delgado e 120 da Cidade de Maputo.

Dos vinte e sete (27) casos hoje reportados, vinte e cinco (25) são indivíduos de nacionalidade moçambicana e dois (2) estrangeiros, de nacionalidade portuguesa. Destes, treze (13) resultam da vigilância nas unidades sanitárias, cinco (5) resultam de vigilância activa e nove (9) resultam do rastreio de contactos de casos positivos.

Segundo a Diretora Nacional Adjunta da Saúde no país, houve registo de mais 22 casos totalmente recuperados da COVID-19, totalizando 676 pessoas livres da doença.

Dos 22 casos recuperados, seis na província de Cabo Delgado, cinco na Província do Niassa, dois na Província de Nampula, três na Província da Zambézia, um (na Província de Tete e cinco na Cidade de Maputo. Todos os recuperados são cidadãos de nacionalidade moçambicana.

 

O foco do inquérito lançado hoje são os profissionais de saúde, transportadores de passageiros, agentes da polícia e idosos que estão em lares. O lançamento foi dirigido pela secretária do Estado na Cidade de Maputo, numa das residências da Polana Caniço B. Caso para dizer que o vírus não anda de casa em casa, mas já começa a ser procurado nas casas.

“Este inquérito decorre de três a 21 de Agosto. O objectivo é de avaliar o grau de exposição das pessoas”, explica Sheila Afonso, secretária do Estado na Cidade de Maputo.

Na ocasião esteve também a delegada do Instituto Nacional da Saúde na capital, que explica haver 80 inquiridores para realizar o trabalho.

A Cidade de Maputo tem até ao momento o maior número de casos activos da COVID-19. E para já, é a província com mais óbitos infectados pela pandemia.

Moçambique registou, nas últimas 24 horas, mais um óbito devido a COVID-19, elevando para 13 o número de mortes, comunicou, hoje, o Ministério da Saúde (MISAU).

Segundo o MISAU, trata-se de um indivíduo de 66 anos de idade, do sexo masculino e de nacionalidade moçambicana. O mesmo deu entrada no Hospital Central de Maputo no dia 23 de Julho, com quadro de dificuldade respiratória e foi testado no dia da sua admissão por suspeita de estar infectado pelo novo Coronavírus.

“O paciente obitou um dia depois da sua admissão no isolamento do Hospital Central de Maputo, a 24 Julho. O resultado positivo para a COVID foi reportado no dia 02.08.2020”, lê-se no comunicado enviado do MISAU enviado para O País. Assim sendo, o país conta actualmente com 13 óbitos devido à COVID-19 e dois (2) óbitos por outras causas.

O Ministério da Saúde, anunciou ainda o registo de 39 novos casos de infecção pelo novo coronavírus, elevando o cumulativo para 1946 casos positivos registados, dos quais 1771 de transmissão local e 175 casos importados. Dos trinta e nove (3) casos hoje reportados, todos são indivíduos de nacionalidade moçambicana.

Em relação aos recuperados, o MISAU anunciou mais nove casos, sendo um da província de Cabo Delgado, quatro da Zambézia, dois em Inhambane e dois na província de Maputo. Todos os recuperados são de nacionalidade moçambicana. Assim, o país conta com 654 pessoas livres da COVID-19 e 1277 casos activos.

O segundo estado mais populoso da Austrália, Victória, declarou este Domingo, o estado de calamidade e impôs o recolher obrigatório como uma das restrições à circulação para conter a propagação da pandemia de COVID-19.

Este domingo, o estado australiano registou 671 infecções e sete mortes por COVID-19. Com elevado número de transmissões comunitárias e de casos com origem desconhecidas, as autoridades ditaram novas restrições que, previsivelmente, se manterão durante seis semanas.

Numa entrevista televisiva citada pela Reuters, o governante de Victória, Daniel Andrews, destacou a importância das “regras actuais”, que conseguiram “evitar milhares e milhares de casos todos os dias”. Mas “não estão a funcionar com a rapidez suficiente”, sublinhou.

Quase cinco milhões de pessoas residentes em Victória estarão impedidas de sair de casa entre as 20h e as 5h da manhã, excepto para trabalhar ou para prestar cuidados.

 

A pandemia da COVID-19 já provocou 675.060 mortos e contaminou quase 17,4 milhões de pessoas em todo o mundo, segundo dados oficiais do Comité de Emergência da Organização Mundial de Saúde (OMS), composto por 18 cientistas de vários países.

O grupo de cientistas, que se reuniu por videoconferência, avaliou a evolução da pandemia, e chegou a conclusão que a doença irá durar muito tempo e, por isso, é necessário continuar os esforços para a sua contenção em todo o mundo.

“A pandemia é uma crise sanitária que ocorre uma vez em cada século e os seus efeitos serão sentidos nas décadas seguintes”, disse o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, ao Comité, segundo um comunicado da organização.

O responsável fez também um balanço do que tem acontecido, salientando que “muitos países que pensavam que o pior já tinha passado estão agora a enfrentar novos surtos, outros que tinham sido menos afectados estão a ver os casos e os mortos a aumentar, enquanto países que tiveram grandes surtos conseguiram controlá-los”.

Entre as principais recomendações que o Comité de Emergência dirigiu à OMS está a necessidade de continuar a apoiar os países com serviços médicos mais frágeis, bem como a necessidade de continuar a impulsionar as investigações em curso para se encontrar um ou mais tratamentos e vacinas para a covid-19.

O objectivo é que, quando existir uma vacina, os países com menos recursos não fiquem de fora por incapacidade de as comprar. Ou seja, defendeu o Comité, a distribuição de vacinas deve ser o mais equitativa possível.

Actualmente três potenciais vacinas (dos Estados Unidos da América, Inglaterra e China) estão na fase três dos ensaios clínicos, para testar a sua segurança e eficácia.

A OMS referiu a este propósito que poderá ser possível que uma vacina esteja pronta para comercialização “na primeira metade de 2021”.

Relativamente às viagens, o Comité indicou que os países devem tomar medidas proporcionais e aconselhar os cidadãos em função dos riscos, avaliando as suas informações de forma regular.

Por outro lado, recomendou que os serviços de saúde sejam reforçados para permitir a identificação de novos casos e o rastreio de contactos.

Pouco mais de 500 pessoas, da comunidade de Chilumbela, distrito de Chonguene, província de Gaza, receberam uma cesta básica e kits de material de prevenção do novo Coronavírus doados pela Mr. Bow Foundation.

Em jeito de música, Mr. Bow despediu não só a Guilhermina, mas a província que lhe viu nascer, dizendo que vai a cidade de Maputo à busca de melhores condições de vida e sempre deixou claro que voltaria.

Anos depois, com carreira consolidada, o artista volta à sua terra natal para, através da fundação que carrega seu nome, Mr. Bow Foundation e parceiros, ajudar a comunidade de Chilumbela, distrito de Chongoene, província de Gaza a combater a fome e o novo Coronavírus. São pouco mais de 500 pessoas que receberam cesta básica e material de prevenção da COVID-19.

Até ao momento, Chonguene conta, no seu todo, com oito casos positivos do novo Coronavírus daí que o administrador do distrito considera este donativo um reforço nas medidas adoptadas localmente para contenção do vírus.

Os beneficiários agradeceram por nunca terem sido esquecidos por quem consideram um filho.
Mr. Bow sublinhou ainda que este é o início do projecto que prevê abranger mais comunidades, através da sua fundação.

Angola, nas últimas 24 horas, registou 16 casos positivos, dois óbitos e 23 casos recuperados da COVID-19, anunciou, hoje, o secretário de Estado angolano da Saúde Pública, Franco Mufinda.

Os óbitos foram registados na Clínica Girassol, uma jovem de 16 anos “com doença crónica  descompensada”, e no Hospital Militar, um homem de 69 anos que tinha sido transferido para a unidade de saúde com quadro respiratório agudo grave.

Dos 16 novos casos reportados, 13 são do sexo masculino e três femininos, um deles identificado no Bié que se junta agora a outras dez províncias angolanas afectadas pela doença, que tem o epicentro na província de Luanda.

O caso identificado no Bié é relativo a uma pessoa que violou a cerca sanitária de Luanda e observou quarentena, tendo fugido e sido posteriormente capturado, adiantou o responsável.

Há também mais um caso na base petrolífera “Kwanda”, no município do Soyo  (província do Zaire), que conta já com cinco infecções, estando 808 trabalhadores em cerca sanitária, sendo os restantes de Luanda.

O país registou ainda 23 doentes recuperados nas últimas 24 horas, com idades entre os 18 a 69 anos, indicou, Franco Mufinda, durante o balanço epidemiológico.

Angola conta agora com um total 1164 casos, com 54 óbitos, 460 recuperados, 650 ativos, 18 graves e cinco críticos todos ventilados, um necessitando de hemodialise.
Em África, há 19.650 mortos confirmados em mais de 927 mil infetados em 54 países, segundo as estatísticas mais recentes sobre a pandemia naquele continente.

Entre os países africanos que têm o português como língua oficial, a Guiné Equatorial lidera em número de casos e de mortos com 4.821 infectados e 83 óbitos, seguindo-se Cabo Verde com 2.480 casos e 23 mortos, Guiné-Bissau com 1.981 casos e 26 mortos, Moçambique com 1.907 casos e 12 mortos, Angola com 1.164 infectados e 54 mortos e São Tomé e Príncipe com 871 casos e 15 mortos.

+ LIDAS

Siga nos