O País – A verdade como notícia

No país, a COVID-19 causou um impacto económico dramático nos agregados familiares. Esta é uma constatação de um inquérito da Save the Children. A organização diz ainda que para além de efeitos económicos, houve também efeitos psicológicos.

As histórias sobre os impactos do Coronavírus nos agregados familiares, sendo as crianças as maiores vítimas, foram recentemente descritas em um inquérito feito pela Save the Children. De acordo com o estudo que abrangeu 364 responsáveis de agregados familiares e 203 crianças nas províncias de Maputo, Gaza, Manica, Sofala, Tete, Zambézia, Nampula e Cabo Delgado, a COVID-19 teve um impacto dramático nos agregados familiares em Moçambique: 42% dos prestadores de cuidados declararam que os seus agregados familiares tinham perdido fontes de rendimento; 76% afirmaram ter perdido metade da sua renda; e 66% afirmaram que tiveram dificuldades em comprar alimentos.

O estudo da organização internacional aponta ainda que a COVID-19 teve impactos psicológicos negativos nas crianças, causando sensação de mal-estar e medo.

Consta ainda do inquérito da Save The Children que, durante a pandemia da COVID-19, e o confinamento, maior parte das crianças inquiridas não teve aulas à distância de forma regular, devido aos recursos.

O estudo que teve uma incidência sobre as zonas rurais do país fala também da violência doméstica como um dos elementos que aumentou durante o confinamento.

O Presidente da República, Filipe Nyusi, recebeu uma delegação da Empresa TOTAL, liderada pelo Presidente do Conselho de Administração, Patrick Pouyanné. A audiência aconteceu hoje, no Gabinete da Presidência da República.

De acordo com o comunicado da Presidência da República, durante o encontro, as duas partes debruçaram-se sobre a evolução do projecto de desenvolvimento do Gás Natural Liquefeito, na Área 1 da Bacia do Rovuma e congratularam-se com os progressos que se registam na implementação do projecto, sobretudo o asseguramento dos recursos financeiros necessários, os contratos e a execução das obras no local de desenvolvimento que está num bom ritmo, apesar de desafios iniciais decorrentes da COVID-19.

A TOTAL reafirmou o seu pleno empenho em continuar a executar o projecto em conformidade com o programa e as metas previstas, tendo agradecido ao Presidente da República e ao seu Governo pelo apoio e empenho que permitiram os actuais progressos.

Ainda de acordo com a Presidência, na audiência foi, igualmente, feita uma avaliação sobre a COVID-19, tendo constatado, com agrado, a observância das medidas de resposta à pandemia e manifestada gratidão pelos apoios prestados que têm permitido atrasar a curva de infecções e tornar sustentável o sistema nacional de saúde.

“No encontro foi, também, abordada a questão das vias de comunicação e os esforços em curso para a reposição de pontes e vias de acesso afectadas pelas calamidades naturais. Outro tema abordado na audiência relaciona-se com o empenho das partes na viabilização da formação e desenvolvimento de aptidões do pessoal local, bem como as medidas visando promover o conteúdo local no projecto de LNG da TOTAL, no quadro da parceria de longo prazo que se está a consolidar”, lê-se no comunicado.

As duas partes, segundo a Presidência, manifestaram o seu empenho e desejo de manter uma comunicação fluida, de modo a viabilizar a implementação bem-sucedida do projecto, tendo se proposto a criar um mecanismo de articulação regular de alto nível.)

Moçambique registou quatro óbitos em pacientes infectados pelo novo coronavírus, na Cidade de Maputo. Trata-se de pacientes com 58, 60, 65 e 85 anos de idade e de nacionalidade moçambicana, que morreram após o agravamento do seu estado clínico durante o internamento. Do total dos óbitos reportados, um é do sexo feminino e os restantes três são do sexo masculino.

Moçambique conta, actualmente, com 35 óbitos devido à COVID-19.

De ontem para hoje, o país testou 1928 casos de COVID-19, nas últimas 24 horas. Destas, 1479 casos foram negativos e 122 acusaram positive para a COVID-19.

Destes, 120 casos são indivíduos de nacionalidade moçambicana e dois casos são estrangeiros: um cidadão de nacionalidade bengali e outro de nacionalidade sri-lankesa. Assim, o nosso País tem cumulativamente 5.040 casos positivos registados, dos quais 4.757 casos são de transmissão local e 283 casos são importados.

Dos 122 casos novos, 65 (53.3%) são do sexo masculino e 57 (46.7%) são do sexo feminino. Destes, quatro casos são crianças menores de 5 anos de idade e cinco casos são indivíduos com mais de 65 anos de idade.

A faixa etária de 25 a 34 anos de idade registou o maior número de casos (35), correspondendo a 28.7% do total dos casos hoje reportados.

Os casos hoje reportados encontram-se em isolamento domiciliar e decorre o processo de mapeamento dos seus contactos.

Moçambique conta com um cumulativo de 113 indivíduos internados em unidades hospitalares devido à COVID-19, dos quais 19 estão sob cuidados médicos nos centros de isolamento. Os indivíduos internados padecem de patologias crónicas diversas, associadas à COVID-19.

Nas últimas 24 horas, mais seis casos totalmente recuperados da COVID-19: três na Província de Nampula e três na Província de Inhambane. Todos os seis casos recuperados hoje reportados são indivíduos de nacionalidade moçambicana.

Em 24 horas, mais 86 pessoas testaram positivo para COVID-19 no país. O número é resultante de testes feitos em 1.565 pessoas que eram suspeitas de terem o vírus.

Os novos casos são provenientes das províncias de Cabo Delgado (03); Niassa (18); Nampula (05); Zambézia (02); Tete (03); Sofala (04); Província de Maputo (13); e cidade de Maputo (38).

Assim, o país tem, cumulativamente, 4.918 casos positivos. Destes, 4.635 são de transmissão local e 283 casos importados.

Entretanto, não é apenas o número de positivos que está a aumentar. O de recuperados também tem crescido. Em 24 horas, mais 42 pessoas foram declaradas livres da doença, elevando o total de recuperados para 2.899. Ou seja, 58.9% de todo registo dos que já foram diagnosticados com o Coronavírus no país.

Até ao momento, a COVID-19 causou 31 óbitos em Moçambique.

O Ministério Federal Alemão de Cooperação Económica e Desenvolvimento (BMZ) disponibilizou um milhão de euros, através do Banco de Desenvolvimento (KfW) para uma iniciativa de alívio dos efeitos da COVID-19 na Área de Conservação Transfronteiriça do Grande Limpopo.

A iniciativa é implementada pela Fundação Peace Parks em parceria com a Administração Nacional das Áreas de Conservação (ANAC). As actividades a serem financiadas incluem programas de emprego temporário em forma de dinheiro-por-trabalho que darão uma fonte de renda para aproximadamente 400 membros das comunidades que enfrentam limitações financeiras como resultado da pandemia da COVID-19.

Este apoio surge numa altura em que a COVID-19 tem vindo a cortar milhares de empregos em Moçambique, com destaque para o sector de turismo.

De acordo com informação partilhada pelo Ministério da Cultura e Turismo, em Abril, mais de mil estabelecimentos turísticos tiveram de encerrar as portas e cinco mil mpregos directos foram perdidos no sector. E o pior ainda está por vir.

Segundo um comunicado da Fundação dos Parques da Paz, o efeito indirecto da ausência de turistas e a receita que eles geram estão a ser sentidos pelas comunidades que vivem e trabalham dentro e ao redor das áreas de conservação do país. Essas comunidades recebem uma participação de 20% nas receitas geradas pelos parques e mais 20% da receita geral do turismo vai para o governo para permitir o pagamento de despesas, como salários dos funcionários dos parques, que agora não podem ser cobertas.

O documento que temos vindo a citar refere ainda que outro factor crítico que contribui para as dificuldades económicas enfrentadas pelas comunidades são os milhares de trabalhadores migrantes moçambicanos incapazes de cruzar a fronteira para trabalhar na África do Sul e enviar dinheiro para sustentar as suas famílias.

Junto com as perdas de empregos relacionadas à COVID-19, oportunidades adicionais de renda, como a venda de produtos e artesanato aos visitantes, também são perdidas, agravando o impacto geral do bloqueio das fronteiras.

A pandemia ameaça reverter décadas de trabalho de governos e organizações como a Fundação Peace Parks, para trazer benefícios equitativos de conservação e economias relacionadas à natureza para as comunidades locais.

Em resposta a isso, a Fundação Peace Parks em parceria com a Administração Nacional das Áreas de Conservação (ANAC), por meio do apoio financeiro da Alemanha, está a implementar programas de dinheiro-por-trabalho como uma intervenção de médio prazo. O objetivo é aliviar a tensão durante este tempo de crise, criando oportunidades de emprego que estabilizem a renda das comunidades vulneráveis.
As intervenções em Moçambique incidirão nas áreas protegidas que fazem parte da Área de Conservação Transfronteiriça do Grande Limpopo, nomeadamente, os Parques Nacionais do Limpopo, Zinave e Banhine, onde a Peace Parks realiza operações.

O montante de um milhão de euros disponibilizados pelo BMZ, através do KfW, irá criar cerca de 396 empregos (210 no Limpopo, 124 em Zinave e 62 em Banhine) durante 10 meses.

Exemplos de actividades incluem, a Remoção de vegetação invasiva nas estradas em áreas protegidas; a Prestação de trabalhos de manutenção em empreendimentos turísticos (alojamentos, acampamentos); Apoio às equipas de triagem nas entradas das áreas protegidas; Gerenciamento de corta-fogo em áreas protegidas; Manutenção de cercas de áreas protegidas; Limpeza e vedação de aeródromos que devem ser mantidos para operações durante e após a pandemia; e Limpeza das áreas limítrofes do Parque Nacional do Limpopo e zona tampão.

A Peace Parks está a trabalhar em estreita colaboração com a Administração Nacional de Áreas de Conservação (ANAC), parceiros e lideranças no país, para identificar as instalações turísticas e famílias mais vulneráveis.

Uma fábrica de carne nos Estados Unidos foi multada, esta quinta-feira, por violar regras de higiene e segurança que protegem os trabalhadores contra o novo Coronavírus.

A notificação da multa de 13.494 dólares aconteceu esta quinta-feira pela Administração de Segurança e Saúde no Trabalho, que concedeu à empresa, 15 dias úteis para responder ou contestar as conclusões.

A violação provocou a infecção de mais de mil trabalhadores, que resultou em quatro mortes, anunciou em comunicado a agência do Departamento do Trabalho dos Estados Unidos, a Occupational Safety and Health Administration.

Esta é a primeira vez que uma empresa é multada nos Estados Unidos por violar regras de higiene e segurança relacionadas com o novo Coronavírus.

Com 3.700 empregados, a fábrica fornece 5% da carne de porco consumido em todo o país, tendo sido encerrada a 13 de Abril, depois de 300 dos seus trabalhadores terem testado positivo para a COVID-19.

Grande incêndio atingiu o porto de Beirute, um mês após uma megaexplosão no mesmo recinto. Até aqui, não são conhecidas as causas e ainda não há relatos de vítimas humanas.

Desta vez, o fogo deflagrou num armazém de carga de óleo e pneus. Pessoas que trabalham nos escritórios próximos ao Porto de Beirute foram evacuadas dos edifícios, quando uma densa fumaça negra se espalhou pela cidade.

Os bombeiros e a Defesa Civil libanesa estão no local para controlar as chamas. Mais uma vez o pânico se instalou nos trabalhadores portuários que ainda vivem o trauma de há um mês.

A 4 de Agosto, quase três mil toneladas de nitrato de amônio que tinham como destino Porto da Beira em Moçambique explodiram no Porto de Beirute, matando cerca de 200 pessoas.

Parte da capital libanesa transformou-se em destroços, por causa de uma tragédia agravou a crise económica vivida pelo país e fez saltar o número de casos de covid-19, causando um prejuízo de cerca de 15 biliões de dólares.

Uma investigação sobre as causas da explosão foi aberta e, até agora, não há responsáveis pela tragédia.

 

Algumas instituições do ensino superior e técnico-profissional já retomaram às aulas presenciais na cidade de Nampula. Voltar à sala de aulas tornou-se algo extraordinário para muitos formandos que denotavam cansaço devido aos cinco meses de confinamento.

A primeira cidade a entrar no padrão de contaminação comunitária pelo novo Coronavírus no país agora entra para uma nova fase, de um “novo normal”, com a retoma às aulas presenciais, pelo menos em alguns institutos técnico-profissionais e universidades.

O Instituto Industrial e Comercial de Nampula é de referência nacional em termos de qualidade de formação e até de equipamento para as aulas práticas – título concedido pela entidade que gere o ensino superior e técnico-profissional no país. Depois de quase cinco meses fechado, no dia 26 de Agosto voltou-se às aulas presenciais e a diferença começa no portão.

Na altura, tinham sido montados dois túneis de desinfecção corporal, mas quando houve ordens do Ministério da Saúde para o desativamento dos mesmos a nível nacional, por não se ter provado a sua eficácia, os mesmos ficaram em desuso, só que no lugar de desmontar, os professores daquele instituto decidiram adaptá-los para novas funções. Agora servem como pontos de lavagem das mãos, onde basta a pessoa entrar, de forma automática o sensor de presença humana acciona as torneiras e começa a jorrar água, dispensando o toque com as mãos para abri-las.

Com esse sistema, evita-se o contacto com a torneira, que podia ser um ponto de contaminação do Coronavírus, dado que o usuário toca, para abrir, antes de lavar as mãos.

As salas que antes albergavam dezenas de formandos, agora levam no máximo 16 para se cumprir com o distanciamento social recomendado. Voltar a sentar na carteira passou a ter outro sentido para os formandos.

“Em casa, não havia sempre interação com os formadores. Tínhamos muitas dúvidas e não havia como ter as respostas”, disse Márcia Bacar, formanda do curso de Electricidade Industrial.

As novas regras não são de fácil cumprimento, reconhece Amílcar Eleutério, formando do curso de Gestão e Contabilidade. “Dá para habituar, evitando ao máximo o contacto possível para poder mitigar esta pandemia”.

Todas as salas e oficinas passam pela desinfecção duas vezes por dia. A parte das aulas práticas não sofreu muitas alterações porque mesmo antes da pandemia da COVID-19 concentrava poucos formandos.

“É uma nova realidade, o que implicou que do universo que temos de 1.634 estudantes, neste momento, só trabalhemos com 571. A parte prática, por norma, trabalhamos com 16 estudantes. Então, a nova realidade veio a adequar- se à exigência que temos”, assegurou Manuel Naife, director do Instituto Industrial e Comercial de Nampula.

O Instituto Médio Politécnico de Nampula é das poucas instituições politécnicas privadas que já abriram as portas para as aulas presenciais. Os procedimentos de controlo começam fora do recinto, com a medição da temperatura do corpo e a lavagem das mãos.

“A primeira semana que tivemos aulas, os alunos tiveram aulas de consolidação porque, enquanto estavam em casa, tinham aulas online e, neste momento, os professores estão a fazer consolidação e avaliações”, anotou Eugénia Coelho, directora-adjunta pedagógica do Instituto Médio Politécnico de Nampula.

A Universidade Politécnica arrancou com aulas presenciais a 18 de Agosto, com o terceiro e quarto anos. Agora trabalha com o primeiro e segundo, para fechar o primeiro semestre, e no dia 21 deste mês vai arrancar o segundo semestre.

Mais três pessoas, entre elas um bebé de quatro meses, morreram por causa da COVID-19 na capital moçambicana, anunciou o Ministério da Saúde, esta quinta-feira. Segundo a instituição, os óbitos aconteceram nos dias 06, 08 e 09 de Setembro em curso.

De acordo com a directora nacional de Saúde Pública, Rosa Marlene, o bebé de quatro meses, de nacionalidade moçambicana, deu entrada numa unidade dos cuidados intensivos de um hospital privado na cidade de Maputo, no dia 04 de Setembro, transferido do Hospital Central de Maputo, “onde esteve internado por anomalia genética e doença respiratória grave”.

A criança foi submetida ao teste da COVID-19 durante o seu internamento e o resultado saiu positivo no dia 06 de Setembro. Durante o internamento, o estado de saúde do paciente “agravou e foi declarado óbito no dia 06” do mesmo mês, explicou a dirigente.

O segundo óbito é de uma mulher de 65 anos de idade, moçambicana. Ela deu entrada no Centro de Internamento da COVID-19 do Hospital Geral da Polana Caniço, no dia 05 deste mês, transferida do Hospital Central de Maputo, “com quadro de doença crónica grave e doença respiratória grave”, afirmou Rosa Marlene, na habitual conferência de imprensa para actualização da informação sobre a pandemia.

A mulher foi testada para a COVID-19 e o “resultado saiu positivo” no dia 03 de Setembro. Durante o internamento, a paciente “evoluiu com persistência do quadro respiratório grave e foi declarada óbito no dia 08” deste mês.

Em relação ao terceiro óbito, a directora nacional de Saúde Pública informou que é também uma mulher, de 62 anos de idade, de nacionalidade moçambicana.

A vítima deu entrada no Hospital Central de Maputo no dia 01 de Setembro “com quadro de doença respiratória grave e doença crónica”. Ela foi testada para a COVID-19 e o resultado, positivo, foi comunicado no dia 03 do mesmo mês.

À semelhança do que tem sido com os outros doentes com a COVID-19, a mulher foi transferida para o Centro de Internamento do Hospital Geral da Polana Caniço no mesmo dia em que ficou a saber que estava infectada. Durante o internamento não melhorou e foi declarada óbito esta quarta-feira.

É a primeira vez que em um dia são anunciadas três mortes por conta do novo Coronavírus no país. A doença já matou 31 pessoas, 18 das quais na cidade de Maputo.

MAIS 68 INFECTADOS EM 24 HORAS

De quarta para quinta-feira, foram diagnosticados mais 68 indivíduos com COVID-19. Todos os casos são indivíduos nacionalidade moçambicana e de transmissão local.

Segundo a directora nacional de Saúde Pública, dos 68 pacientes, 50 são da cidade de Maputo, 11 da província da Zambézia, quatro do Niassa, dois de Gaza e um da província de Maputo.

Com esta actualização, o país tem cumulativamente 4.832 casos positivos registados de 22 de Março, data em que foi anunciada a primeira pessoa com Coronavírus. Destas pessoas, “4.549 são de transmissão local e 283 importados”.

AUMENTOU NÚMERO DE PACIENTES INTERNANDOS

Até esta quinta-feira, Moçambique registava um cumulativo de 108 indivíduos internados [contra 104 na quarta-feira] devido à COVID-19, dos quais 26 ainda sob cuidados médicos nos centros de isolamento.

“Os indivíduos internados padecem de patologias crónicas diversas, associadas à COVID-19”, disse Rosa Marlene, para quem um doente é da província de Nampula, dois de Tete e 23 na cidade de Maputo. “Nas últimas 24 horas registámos três novos internamentos hospitalares na cidade de Maputo”.

MAIS 94 RECUPERADOS, DOS QUAIS A MAIORIA NA PROVÍNCIA DE NAMPULA

A directora nacional de Saúde Pública informou que Moçambique registou mais 94 casos totalmente recuperados da COVID-19, sendo 36 na província de Nampula, 34 na província de Maputo, 22 na cidade de Maputo e dois em Inhambane.

Dos 94 pacientes livres da doença, 89 são de nacionalidade moçambicana e cinco estrangeiros, de nacionalidades guineense, nepalesa, paquistanesa e dois indianos.

“Actualmente, 2.857 (59.1%) indivíduos previamente infectados pelo novo Coronavírus estão totalmente recuperados da doença”, disse Rosa Marlene, salientando que há no país tem 1.940 indivíduos activos, ou seja, ainda infectados.

Até ontem, 108.745 casos suspeitos tinham sido testados, cumulativamente. Em todo o país, 2.093.817 pessoas foram também rastreadas para a COVID-19 nos diferentes pontos de entrada. Destas, 35.922 foram submetidas à quarentena domiciliária. Neste momento, 4.539 pessoas ainda observam a quarentena domiciliária e 2.627 contactos de casos positivos estão em seguimento.

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