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Médicos alertam que a COVID-19 pode causar a perda auditiva súbita e permanente, nalguns doentes, depois de ter sido relatado o primeiro caso, esta terça-feira, no Reino Unido.

O jornal científico BMJ Case Reports descreve o caso de um homem de 45 anos, que esteve em tratamento da COVID-19 num hospital e devido às dificuldades respiratórias, foi ligado a um ventilador e começou a apresentar melhorias depois ter recebido tratamentos.

“Após uma semana da remoção do tubo respiratório, o paciente notou uma sensação de zumbido anormal na sua orelha esquerda, seguida de uma perda auditiva súbita e segundo os exames realizados, os canais auditivos não estavam bloqueados ou inflamados e os seus tímpanos estavam intactos”, mas um teste de audição confirmou a perda auditiva no ouvido esquerdo, escreve o Notícias ao Minuto.

De acordo com a fonte, o caso narrado no jornal científico BMJ Case Reports, pode significar a existência de mais um efeito colateral da infecção.

Com a confirmação deste caso, os médicos lamentam que “apesar da considerável literatura sobre a COVID-19 e os vários sintomas associados ao vírus, faltam discussões sobre a relação entre a COVID-19 e a audição”.

O SARS-CoV-2, vírus responsável pela COVID-19, liga-se a um determinado tipo de células que revestem os pulmões e foi recentemente encontrado em células semelhantes no ouvido, escreve o Notícias ao Minuto.

Este vírus também gera uma reação inflamatória e um aumento de substâncias que têm sido associadas à perda auditiva, explica o jornal científico BMJ Case Reports.

Uma mulher de 58 anos de idade morreu, esta terça-feira, na cidade de Maputo, vítima da COVID-19, de acordo com o Ministério da Saúde.

A mulher, de nacionalidade moçambicana, estava hospitalizada. Ela teve diagnóstico para a doença que tirou a sua vida no dia 25 de Setembro.

Assim, Moçambique conta, actualmente, com 73 óbitos devido à COVID-19.

O país registou um cumulativo de 283 pacientes internados por causa do novo Coronavírus, dos quais 34 ainda estão acamados nos centros de internamento para pessoas com COVID-19. Maior parte é da capital moçambicana.

Um comunicado do Ministério da Saúde indica que mais 330 pessoas estão totalmente recuperadas da COVID-19. A maior parte, 307, é da cidade de Maputo, 17 da província de Maputo, e seis do Niassa.

Com esta informação, o país soma 7.880 (76.8%) indivíduos recuperados do novo Coronavírus.

Contudo, mais 170 pessoas foram diagnosticadas com COVID-19. Maior número foi registado na cidade de Maputo (68), seguida pela província de Sofala (57).

Deste modo, o cumulativo aumentou para 10.258, desde Março passado, altura em que foi anunciado o primeiro infectado.

Dos 10.258 casos no país, 9.959 são de transmissão local e 299 importados.

 

Armindo Tiago, ministro da Saúde, revelou esta terça-feira que está infectado pela COVID-19, mas assegura que não está doente e encontra-se “física e mentalmente bem”.

“Venho revelar publicamente que o meu teste da COVID-19 resultou positivo. Não tenho sintomas, encontro-me física e mentalmente bem. Estou infectado, mas não doente. O teste foi realizado na manhã de ontem, 12 de Outubro, como rotina de preparação para uma viagem ao exterior”, revelou o governante.

Em comunicado enviado ao “O País”, Armindo Tiago diz que em função do trabalho que realiza e do “risco subjacente”, tem realizado testes regulares, o último dos quais na semana finda, que acusou negativo.
“Na arte e ciência da medicina o resultado do teste podia ser apenas do meu conhecimento. Contudo, sendo Ministro da Saúde entendo que posso transformar esta situação num momento de aprendizagem para mim e para os outros”, afirma o ministro.

Na mesma mensagem, Armindo Tiago refere que “muitos de nós terão este vírus em algum momento da sua vida. Ninguém neste mundo pode dizer que está imune ao novo Coronavírus. O que podemos fazer é abraçar com mais vigor a luta para proteger e cuidar das pessoas que connosco vivem e trabalham”.

“Em cumprimento do protocolo sanitário emanado” pelo Ministério da Saúde, “estou em isolamento domiciliar. Neste momento, decorrente do resultado acima, recomendo a todos aqueles que tiveram contacto comigo que realizem o teste para os devidos efeitos”.

“Já foram realizados testes para familiares e colaboradores do Ministério da Saúde, que tenham por ventura estado em contacto comigo. Partilho esta informação como forma de exortar aos compatriotas para a necessidade de reforçar as medidas de prevenção da COVID-19, para o bem da nação moçambicana”, acrescenta Armindo Tiago.

O governante diz que reconhece o esforço e o sacrifício que os moçambicanos já fizeram para enfrentar a COVID-19. Contudo, “ainda temos batalhas a vencer. E vamos vencê-las usando a ciência, a consciência cívica e a solidariedade que nos caracterizam como moçambicanos. Num gesto de amor, proteja-se e proteja ao próximo”, escreve o ministro.

O país atingiu 10.001 pessoas infectadas pela COVID-19, este domingo, ao registar mais 157 casos. Aliás, segundo o Ministério da Saúde, mais uma pessoa morreu devido à doença, elevando o cumulativo para 71 óbitos, 51 na cidade de Maputo.

Sobre a morte, trata-se de uma mulher de 67 anos de idade, da capital do país. O óbito aconteceu no sábado numa unidade sanitária. A vítima recebeu o diagnóstico da doença no dia 03 de Outubro.

Em relação às novas infecções, a Saúde anunciou, em comunicado enviado ao “O País”, que maior número é da cidade de Maputo (112), seguida pela província de Maputo, com 45 infectados.

Actualmente, 43 pessoas ainda encontram-se internadas nos centros de isolamento para pessoas com COVID-19 e em outros hospitais, os pacientes “padecem de patologias crónicas diversas, sendo que as mais frequentes são a hipertensão arterial e as diabetes”.

No entanto, mais 135 pessoas estão livres do novo Coronavírus em Moçambique: uma na província da Zambézia, 31 na cidade de Maputo e 103 pessoas na província de Maputo.

Assim, o país conta com um cumulativo de 7.338 pessoas totalmente recuperadas da COVID-19, desde o primeiro caso diagnosticado em Março último.

Moçambique conta com 2.588 casos activos do novo Coronavírus.

A Comissão de Saúde da China informou hoje que o país diagnosticou 13 casos positivos da COVID-19, entre os quais seis locais, nas últimas 24 horas, pondo fim o 57º dia consecutivo sem infecções domésticas naquela região.

Os seis casos locais foram detectados na cidade portuária de Qingdao, província de Shandong, depois que as autoridades diagnosticaram três doentes assintomáticos num hospital designado para tratar viajantes oriundos do exterior, com resultados positivos nos testes realizados à COVID-19, à chegada ao país, escreve o Notícias ao Minuto.

Os sete casos restantes, são importados, os mesmos foram diagnosticados no município de Xangai (leste) e nas províncias de Guangdong (sudeste), Mongólia Interior (noroeste) e Sichuan (centro).

As autoridades disseram que, nas últimas 24 horas, 15 pacientes receberam alta, pelo que, o número de casos activos da doença mantem-se em 228.

Refira-se que a pandemia da COVID-19 já provocou mais de um milhão e setenta e sete mil mortos e mais de 37,5 milhões de casos de infecção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

O grupo farmacêutico Johnson & Johnson anunciou hoje a interrupção dos ensaios clínicos de uma vacina contra a COVID-19 por um dos participantes ter ficado doente.

“Interrompemos temporariamente a administração de novas doses em todos os nossos ensaios clínicos de uma vacina experimental contra a COVID-19, incluindo o conjunto de ensaio da fase três, devido a uma doença ainda por explicar num dos participantes”, declarou o grupo, citou o Notícias ao Minuto.

A farmacêutica norte-americana indicou que “a doença do participante está a ser avaliada” pelos médicos e recusou-se a avançar mais pormenores para “respeitar a privacidade deste participante”.

Em 23 de setembro, a empresa norte-americana tinha anunciado o início dos ensaios da fase três, última etapa de desenvolvimento de uma vacina contra a COVID-19, cujo nome oficial é Ad26.COV2.S.

As fases um e dois dos ensaios decorreram em julho, nos Estados Unidos e na Bélgica.

 

A vítima é um moçambicano de 51 anos de idade que, de acordo com o Ministério da Saúde (MISAU), “evoluiu para óbito após o agravamento do seu estado clínico” durante o seu internamento num hospital da cidade de Maputo. O paciente recebeu o diagnostico da doença no dia 07 de Outubro corrente e perdeu a vida neste domingo.

Com mais uma vítima, o número de mortes causadas pela COVID-19 no país aumentou para 72.

Nas últimas 24 horas, segundo o comunicado do MISAU, 87 pessoas testaram positivo para a COVID-19 no país. Dos 87 novos casos positivos, 86 são moçambicanos e um é estrangeiro de nacionalidade zimbabweana.

“A Província de Maputo registou o maior número de casos (42), correspondendo a 48.3% do total dos casos reportados hoje em todo o país, seguida pela Cidade de Maputo, com dezassete casos (19.5%)”, indicou a instituição.

Assim sendo, o país tem cumulativamente 10.088 casos positivos registados, dos quais 9.789 casos são de transmissão local e 299 são importados.

Entretanto, 212 pessoas entraram hoje para a lista dos recuperados da COVID-19. Destes, 185 são da cidade de Maputo, 14 de Niassa, 10 de Inhambane e três da província de Cabo Delgado.

“Actualmente, 7.550 (74.8%) indivíduos previamente infectados pelo novo Coronavírus estão totalmente recuperados da doença”, segundo dados do MISAU.

Neste momento, o país tem um total de 2.462 casos activos da COVID-19.

Em Moçambique existe, até o momento, um cumulativo de 280 pessoas internadas devido à infecção pelo Coronavírus. Destes, 43 estão internados nos centros de isolamento para pessoas com COVID-19 e em outras unidades hospitalares.

 

Dados do Ministério da Saúde indicam que a capital do país já atingiu a meia centena de vítimas mortais da pandemia, numa altura em que conta com maior número de casos positivos, recuperados e activos a nível nacional.

Cinquenta das 70 mortes que o país já registou aconteceram na cidade de Maputo. Só nos últimos 40 dias, a metrópole registou 40 mortes causadas pela Covid-19, numa média de um óbito por dia. Dito de outra forma: no dia 01 de Setembro, as autoridades sanitárias indicavam a existência de 10 mortes causadas pela pandemia do Sars-Cov-2 e até sábado (10 de Outubro) passados um mês e 10 dias depois, as estatísticas indicavam que o vírus já tinha matado meia centena (50) de pessoas em Maputo.

Eis a distribuição dos óbitos por província, numa altura que já assinalamos mais de 200 dias a conviver com a pandemia. A capital do país lidera a lista com 50, seguida da província de Nampula com cinco (5) óbitos, Maputo província com quatro (4), três (3) em Tete, duas (2) em Manica e Gaza duas mortes cada e Inhambane, Sofala, Zambézia e Cabo Delgado com um óbito de cada província.

Quanto a distribuição etária, a informação que nos chega diariamente mostra que, a nível nacional, os idosos continuam como as maiores vítimas mortais da pandemia. Das 70 mortes já confirmadas, 32 pessoas tinham acima de 60 anos de idade, 25 eram adultos, cujas idades estavam situadas na faixa dos 36 aos 59 anos. Já morreram cinco crianças cujas idades estavam na faixa dos 5 aos 18 anos, quatro jovens da faixa dos 19 aos 35 anos e há dois óbitos entre menores de cinco anos.

Embora os números cresçam a um ritmo de assustar, os dados indicam que a taxa de letalidade do vírus em Moçambique é de apenas um por cento, ou seja, apenas um por cento dos quase 10 mil casos positivos é que terminaram em óbito.

O país atingiu, hoje, os 70 óbitos causados pela COVID-19, com a morte de um homem de 51 anos de idade na Cidade de Maputo.

Ainda hoje, de acordo com o comunicado do Ministério da Saúde, o país registou mais 102 casos positivos da doença, o que fez subir o número total de infecções para 9. 844, das quais 2.567 são activas e 42 pessoas estão internadas em centros de isolamento, a maioria na cidade de Maputo.

Há igualmente mais 32 pessoas livres da pandemia, o que eleva o número de recuperados para 7.203. Em quarentena domiciliária estão agora 6.148 pessoas.

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