O Arquipélago de Bazaruto é a única área de conservação, exclusivamente marinha no país, com um total de 1400 km2. Milhares de pessoas vêm de todo o mundo para visitar a vida marinha de Bazaruto.
Em 2019, 26 mil turistas visitaram o Arquipélago, um número que caiu para 10 mil em 2020 devido à COVID-19. No primeiro trimestre deste ano, pouco mais de 1.100 pessoas visitaram as águas cristalinas daquela área de conservação.
Caiu o número de pessoas que visitam Bazaruto e, com essa queda, reduziram, também, as receitas para o Parque Nacional do Arquipélago de Bazaruto.
Em 2019, a área de conservação arrecadou cerca de 31 milhões de meticais e, em 2020, ano em que a COVID-19 eclodiu no país, as receitas caíram para 12 milhões de meticais, menos da metade do que foi arrecadado no ano anterior.
Segundo o Administrador daquela área de conservação, Armando Nguenha, a COVID-19 forçou o encerramento de algumas estâncias turísticas e, por isso, as receitas caíram.
Os números estão aquém do desejado, mas, ainda assim, o parque continua a investir na protecção dos seus recursos.
Um exemplo disso é que, em todas as cinco Ilhas, há condições de fiscalizar a exploração ilegal dos recursos marinhos com a implantação, nesses lugares, de postos de fiscalização.
No dia 25 deste mês, o Parque Nacional do Arquipélago de Bazaruto completa 50 anos após a sua criação. As celebrações desta efeméride acontecem sob o espectro da COVID-19.