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Corrupção ameaça futuro do MARP em Moçambique

A comunidade internacional não queria financiar a pesquisa sobre a governação em África, devido a corrupção, sobretudo por causa do caso “dívidas ocultas”, que quase comprometeram a produção do segundo relatório de revisão de Moçambique

O Mecanismo Africano de Revisão de Pares (MARP), um órgão que avalia a governação em alguns países de África, teve dificuldades de produzir o segundo relatório sobre Moçambique, alegadamente devido ao caso da dívida ilegal, supostamente contraída pelo Governo.

“Tivemos que convencer os financiadores que o processo do MARP é um processo limpo. Graças a Deus conseguimos fazer a avaliação, não foi ao nível da primeira”, disse João Uthui, membro do MARP.

As dificuldades foram reveladas durante uma reunião de divulgação do segundo relatório de revisão de Moçambique, realizada na cidade de Pemba, em Cabo Delgado, onde alguns cidadãos exigem ações urgentes para evitar que o povo continue a perder confiança e apoios devido a corrupção.

Entretanto, apesar da corrupção estar longe do fim, Moçambique continua a registar sinais de mudanças. E um dos três países africanos, que conseguiram produzir dois relatórios de avaliação governativa, desde que foi criado o mecanismo africano de revisão de pares, no ano 2002.

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